Capitulo 25 - Sangue.

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Julie

Acordei desorientada, as paredes giravam, minha visão estava sem foco, eu não conseguia me mover, as cordas que me prendiam na cadeira estava machucando meus pulsos e meus tornozelos.

Pisquei algumas vezes e vi Travis, ele tinha roxos nas bochechas e um corte na lateral da sua testa, ele estava olhando em volta, então eu olhei também, no canto havia pessoas conversando e o resto dos policiais do departamento amarrados em grupos por todo o andar.

O líder deles vem até nós.

- Vejo que a princesa acordou, hora da diversão.

- Por que estão fazendo isso? — Faço a pergunta mais cretina da terra.

- Porque é divertido e vai nos render dinheiro, muito dinheiro. 

- Você é maluco. — Travis diz.

- Talvez. — Ele ri loucamente, acho que esse cara teve muitas referências do coringa.

- Muito bem, vamos começar, o acordo vai ser o seguinte, você me dá o dinheiro, eu mato você e o resto está livre. — Bom, pelo menos ele vai poupar o resto.

- Prometa que não vai matar ninguém além de mim.

- JULIE NÃO! — Travis grita.

- Prometo princesa.

- Feito.

- Julieta não faça isso. — O capitão grita.

- Excelente, desamarem as mãos dela para ela nos passar o dinheiro. — Foi feito, e todo os bilhões da conta da Suíça do meu pai foram para os imbecis, depois eles me amarram de novo.

- Está feito, agora faça. - Ele ri.

- Não deveria estar com medo de morrer?

- Eu não tenho medo da morte, Ryan. — Ele ri novamente e vai perto do Travis com uma arma.

- Você vai matar-la Investigador. — Travis olha ele.

- Nunca.

- Ou você mata ela ou nós matamos todos, você decide, um por cinquenta, vale a pena?

- Tudo bem, Travis.

- Não, eu não posso te perder.

- É uma por cinquenta.

- Ah por favor, andem logo, não é uma escolha difícil. — Ryan diz, o resto dos caras já estavam posicionados para atirar nas pessoas, Ryan solta o Travis e dá a arma na mão dele.

- Não posso fazer isso. Mas eu não tenho escolha baby. — Travis me olha e vejo seus olhos marejarem, e eu sinto os meus encher de lágrimas.

- Ei, está tudo bem, de verdade.

- Atire para matar investigador. — Respiro fundo e sorrio.

- Eu te amo. — ouço a voz de Travis e da arma, começou a queimar, e então a dor, ouvi vidros se estilhaçando, pessoas gritando e mais tiros, minha visão estava ficando sem foco, a dor estava se espalhando, senti as cordas sendo soltas, os braços de alguém e sirenes, quase como naquela noite, sangue, muito sangue, e então eu desmaiei, não ouvi mais nada, acordei na minha cama, mas não no meu apê e sim na minha casa antiga, minha mãe estava parada junto com meu pai na minha frente, como? O que aconteceu? Eu morri?

- Você tem que voltar, não é sua hora.

- Volte.

- Não, não sem explicações. Onde estou?

- Volte. — Meus pais diziam juntos.

- Não, não sem vocês.

- Ele precisa de você, eles precisam de você, volte filha. — Meu pai diz.

- Por favor, me deixem falar.

- Volte, volte.

- Volte logo.

- Por que vocês foram mortos? Por que ele estava te chantageando? Onde eu estou?

- Volte Julieta.

- Não! Não sem uma resposta.

- Era nossa hora, mas não é a sua, ainda não, e você está na sua cabeça escolhendo seu caminho, querida.

- Mãe...Pai... Amo vocês. — Eles estavam sumindo é uma luz branca aparecendo na minha frente, do nada o quarto virou um espaço escuro, de um lado tinha a luz e no outro tinha uma porta que dizia, Hospital de NY. — corri para a porta, mas ela se afastava mais ainda, então corri mais e segurei na maçaneta, abri e entrei.

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Uma hacker apaixonada.Onde histórias criam vida. Descubra agora