Subi para o quarto, despi-me e entrei no banheiro a água quente lavava a minha alma e a minha solidão, até que entrou o brutamontes pelo banheiro a dentro.
- Por muito que você diga, você é minha, entendeu? - Falou ele largando um sorriso bonito e puro.
- Sua? Só dessa porta para fora, né?
- Tá, você me rejeita e assim fere meu coração.
- Então vai se sentir rejeitado para outro lado. - Ele saiu e eu continuei no meu banho gostoso e relaxante, tenho de me dedicar a alguma coisa, já que não posso trabalhar, sai do banho e fui correndo para o quarto, porque não tinha trazido roupa e estava de toalha, corri para lá e vesti uma lingerie, depois um vestido e sai do quarto, cheguei na sala e ele estava cheirando, um linha branca.
- Está se drogando? - Ele nada fala e continua, nunca tinha visto o brutamontes assim, seus olhos mudaram completamente, ele me olhou de cima a baixo e eu corri para o meu quarto, me tranquei lá e passado minutos ouço ele indo contra a porta com força, fazia figas para ela não se abrir mas de nada adiantou, ele deu um último encontrão e a porta se abriu, me escondi debaixo da cama.
- Sai daí antes que mate você caralho.
- Sai já caralho. - Eu sai levemente e ele logo me agarrou pela cara e me falou no ouvido.
- Tu muito gosta de falar da minha vida mas isso acabou tio.- Ele passou a outra mão na minha perna e subiu até o meu sexo.
- Agora tu vai dar para mim. - Meu corpo arrepiou e os meus olhos gelaram assim como meu coração, os meus olhos implorava para que eu não tivesse ouvido isso, dar para um traficantezinho de merda, eu nem sei beijar quanto mais.
- Ou se não, não vai na faculdade. - Já sabia que nunca devia ter confiado na palavra dele é só um traficante. Ouvi o seu zíper a abrir e mal olhei para baixo o seu membro estava de fora, a primeira vez que vejo um membro, o membro dele era tão grande e era grosso, isso ao entrar em mim ia me matar que nem aquela criancinha que morreu com aquele homem.
- Vai. - Ele olhei para ele e olhei para baixo e mal olhei de novo para cima estava uma arma apontada na minha cabeça.
- Vai fazer ou quer que mate você? Posso te mandar para perto da vadia da tua mãe. - Quando eu ouvi ele chamando vadia a minha mãe, sabia que tinha passado os limites e que ele não estava brincando.
- Se coloca de 4. - Eu me coloquei, sem dizer nada, hoje ia perder a minha virgindade para alguém que se droga, um traficante, rapidamente senti o membro dele a rasgar-me por dentro.
- Aiiiiiiii. - Gritei de dor e logo um objeto frio e pesado foi apontado para a minha cabeça.
- Não vai abrir mais a boca se não te vou matar, eu juro. - As lágrimas rolaram pela minha cara e ele me estocava com força, muita força e depois puxava meus cabelo, eu sentia a arder, dói demais, é nojento, ele estocava com mais força, sentia tudo, doía demais, era realmente um nojo, nunca tinha sentindo algo isso, uma força mais do que a minha, ele chegou no clímax dele dentro de mim e ele saiu de dentro de mim e logo entrou de novo mas por outro buraco, a dor era maior ainda, ele estocava com muita força e as lágrimas rolaram pela minha cara, passado tanto tempo e de ter sido estuprada e humilhada por ele, ele finalmente chegou no clímax nele de novo, o ódio que tinha dele era maior do que pelo meu pai, ele tirou o seu membro de dentro de mim e agarrou no meu cabelo e me virou a cara para ele e falou bem junto a minha cara.
- Agora tu é minha puta e vou comer você sempre que quiser, sempre eu eu quiser e eu conheço ela. - E apontou para o meu entre pernas - essa buceta, ela é minha e se eu sonho que você dá para outra pessoa, eu te mato, você é minha propriedade, entendeu? - Eu assenti com a cabeça, esse era o verdadeiro vagabundo, esses dois dias foi só ilusão, minhas amigas sempre tinham falado que todas que entram no morro não saiem, todas são humilhadas e mal tratadas e que meter com traficante é assinar nossa sentença de morte e elas tinham razão e eu a verdade é essa mesmo.
- Vai tomar um banho que está sagrando.- Eu me levantei e peguei nas minhas roupas.
- Não esquece que eu tirei sua virgindade e agora você é minha. - Essa era a verdade, era a pior dor de todas saber que este brutamontes, favelado de merda me tirou a minha virgindade, minha inocência por esse filho da puta, a raiva entrou dentro de mim e atirei tudo do banheiro para o chão e me sentei no chão e chorei tanto mas tanto, essa é minha vida, essa merda? Como posso ficar bem aqui? Entrei no chuveiro e me sentei lá, a água descia pelo meu corpo e as lágrimas pela minha cara, era o meu pior pesadelo, bati com a cabeça na parede e quando passou a dor era a mesma, esse vazio, essa dor, que arde por dentro, que me rasga por dentro, fui até a farmácia e tomei uns três remédios para a dor de cabeça e sai do banheiro e me enfiei num short desfiado de lavagem clara e numa t-shirt comprida que tapava até os meus joelhos, desci até a cozinha e minha sorte é que ele não estava em casa, acho que se olhasse na cara dele eu ia vomitar. Hoje o dia tinha sido o pior dia da minha vida, nem dia que a minha morreu tinha doído tanto. Sinceramente não sei como eu vou aguentar isto. O meu pesado ainda agora começou, hoje morreu a Maria Júlia.
A partir de hoje, minha alma se foi, só fica o corpo.
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A vendida
Lãng mạnMaria Júlia, uma garota de 17 anos que vive com seu pai. Perdeu sua mãe com 14 e desde então vive para pagar as contas, devia ser seu pai mas ele é viciado no jogo. Ele devia para para Luan, o temido dono do morro. Um dia ele ia ajustar contas com...