A máscara de um anjo

Cap. 4

Olá eu sou a J.L.Biêbe e gostaria de saber se você está gostando da história até agora. Não deixe de deixar o seu voto e comentário. Obrigada!!!

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Aquela voz os puxou das nuvens para o chão. Daniele olha atordoada para ele como se desse conta de que algo estava errado. Ela encosta o rosto nas mãos, tentando buscar seu fôlego novamente. Levanta-se para atender a visita e deixa Luiz no chão, inconformado.

Quando Daniele chegou na entrada da sala, viu que era Cecília, mas que ela não estava sozinha.

– Onde está Luiz? – Pergunta Cecília.

– Ele está ocupado, minha senhora, mas no que posso lhe ajudar?

– Eu quero apenas apresentar o meu filho Henrique e sua noiva Vanessa dela tem uma empresa na França, mas foi nascida e criada aqui pela avó, juntamente com seu irmão Sedrico.

– Eu adoro ler, fiquei muito feliz quando soube que estavam montando uma biblioteca particular, assim não precisarei ir até a cidade. Eu adoro romance e... – Vanessa inicia o seu discurso.

Enquanto Vanessa falava, Daniele sentia alguém a olhando fixamente como se quisesse dizer "Ei olha para mim". Mesmo percebendo os olhares do futuro chefe de Estado, ela fingiu que não o viu e tratou de prestar atenção apenas na voz estridente de .

Daniele não aguentava mais ouvir a voz de e, por maior que fosse a sua vontade, ela não poderia mandar a convidada calar a boca.

– E é por tudo isso que Henrique – Ela agarra o braço dele – Teve a sorte de ser escolhido para casar comigo. – Vanessa sorri para Henrique.

Daniele olha a expressão apavorada do rapaz.

– Tenho certeza que sim senhorita. E fique tranquila que eu mesma irei separar os melhores romances para você. – Daniele diz sorrindo.

– Bom, agora que já foram apresentados temos que nos encaminhar para o nosso chá Vanessa, as damas da cidade desejam conhecê-la.

– Claro! – Vanessa espera Cecília sair da sala; e, literalmente arrasta Henrique pelos braços, enquanto que ele lança um olhar de pedido de socorro para Daniele.

Porém... Agora que eles se foram e esse momento irrelevante passou, era hora de Daniele voltar ao ponto em que parou com Luiz. Difícil voltar, pois todo o clima tinha sido interferido. Ela anda vagarosamente, um passo de cada vez, até chegar ao encontro de Luiz. Ele já estava de pé olhando pela pequena janela, pensando sabe-se no quê.

– Luiz? – Ela o chama com certo receio na voz. – Temos que conversar.

Ainda olhando para o nada depois da janela, ele diz que preferia conversar com ela em outro local, para que não mais fossem interrompidos. Daniele concorda, eles se arrumam e partem rumo ao convento.

– Eu falei para o motorista nos levar bem devagar, o caminho é longo, teremos tempo para conversar. – Luiz fala ainda não olhando nos olhos de Daniele.

– Então comece você Luiz.

Ele fica em silêncio e, por um instante, começa a bater o pé no chão com mais força, como se aquilo fosse dar a ele coragem, funciona, pois ele olha nos olhos dela e pergunta com um toque de cinismo e provocação:

– O que você quer me ouvir falar?

Daniele fica surpresa com a reação, mas reage com a mesma firmeza: