Cap. 8

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Ei, sou eu de novo só para lembrar você de deixar o seu voto! Obrigada e boa leitura. 

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O outono finalmente estava bem próximo, faltavam apenas alguns dias. O frio do lado de fora da casa real e pegou Daniele de surpresa. Ela é indicada por um dos empregados para entrar no carro, nada mais justo levarem-na para casa. Contudo, ao entrar, eis uma surpresa...

– Henrique! – Ela quase grita quando percebe a sua presença. Ele sorri com a sua expressão.

–Desculpe-me te assustar, eu precisava conversar com você. Onde podemos ir?

– De verdade? – Henrique balança a cabeça em concordância. – Vamos para o convento. – Ele levanta uma sobrancelha – Preciso pegar minhas malas, minhas roupas e vou aproveitar você. Eu vou te usar. – Daniele dá um sorriso malicioso e Henrique corresponde.

– Então, vamos para o convento. – Henrique dá a ordem para o motorista – No caminho, podemos conversar melhor.

– Hum... Conversar? – Daniele desvia o olhar – O que você pretende conversar?

– Sobre o acontecido na madrugada de sábado para domingo, sobre o que vem acontecendo, sobre todas as coisas.

–Vamos por parte. – O carro começa a se mover – Sobre sábado à noite, o que você quer falar? – A respiração de Daniele já estava ficando mais acelerada e nervosa, apesar de parecer indiferente a tudo.

– Sobre nós. – Henrique fala de forma seca – Acho que, de qualquer forma, querendo ou não, já fomos longe demais com tudo, afinal de contas.

"Sobre nós? " Daniele estremece.

– O que podemos dizer em relação a nós? – Ela enfatiza a última palavra. – Pense bem no que o senhor falará. – Ela sorri, quebrando Henrique.

– Na verdade. – Ele balança a cabeça – Eu gostaria de saber mais de nós mesmos. Eu não consigo explicar exatamente o que há, mas sei que existe alguma coisa e eu queria descobrir de verdade.

– Você está cometendo um grande erro... – Daniele desvia os olhos para fora da janela.

– Eu sei que você tentou correr de mim, mas eu não consegui ficar longe de você. Me desculpe, já lhe causei muitos problemas, eu sei. Porém eu realmente gostaria de tentar.

– Você está assustado. – Ela não o encara – Está apenas querendo alguém para conversar, alguma coisa para se distrair. – Ela se volta para ele – Não quero virar distração para ninguém, francamente.

– Acha que estou querendo engana-lá?! – Henrique franze a testa – Já lhe disse que nunca me passou isto pela cabeça.

– É que apenas é impossível, surreal, inapropriado e totalmente ilógico... – Daniele para e o analisa por um instante – Não sou a Cinderela. – Ela levanta a sobrancelha o advertindo.

– Não, você não é, mas eu não sou um príncipe, sinto muito. Apenas um jovem sendo usado como uma marionete para fazer acordos políticos. Não... – Ele ri lembrando do que fez com Vanessa – Eu não sou um príncipe.

Daniele sorri olhando para os seus dedos.

– Tudo bem. – Olha para ele avaliando a sua reação.

– Tudo bem? – Ele sorri – Posso te beijar novamente, então? Porque você não sai da minha cabeça.

– Não! – Ela adverte – Acho melhor você ir devagar ou realmente irei pensar que quer algo mais comigo, mais do que eu possa dar. – Ela lembra do descontrole dele na cabana.

A máscara de um anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora