Diário

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—Oh! Meu Merlin! — exclamou a enfermeira  assustada. — Doutor! Rápido! 

—O que houve? — perguntou ofegante pela fraca corrida de um quarto a outro.

—A senhorita Granger, tentou sair da cama e o tubo se desprendeu! Me ajude a levantá-la!

Ambos levantaram a moça, colocaram-na em cima da maca e correram com ela para a sala de cirurgia, da qual não sabiam se ela saia viva. Que menina teimosa. Custava ter esperado 5 minutos?

Voltava a perder muito sangue, pois o corte se abriu. Seu coração, portanto, não batia adequadamente. Batia cada vez mais fraco. 

No antigo quarto, Draco acordava lentamente. O perfume de Hermione que estava no ar, penetrou suas narinas. Ele sentia-se fraco. Tonto. Mas estava feliz por ter ajudado Hermione.  Agora ela ficaria bem, e eles retornariam a Hogwarts, terminariam os estudos, e depois, se ela quisesse, se casariam. Era o que pensava, ainda com seus olhos fechados. 

Os médicos, por fim, decidiram comunicar a diretora da escola, novamente sobre o estado de saude de Hermione Granger. 

A diretora voltou, desta vez só, às pressas para o hospital, e decidiu não deixar Draco Malfoy saber o que houve com Hermione. Enquanto ele estivesse abatido por causa de seu estado, seria melhor que não soubesse. 

No entanto assim que acordou, e esperou alguns segundos, tentando mover-se lentamente, o garoto pediu informações sobre Hermione. 

—Doutor? — chamou Malfoy, sem muita força, após perceber a ausência de sua namorada no quarto, e também, uma enorme poça de sangue no chão. — Doutor! — logo este entrou no quarto.

—Sim, Sr. Malfoy? — perguntou inseguro. Sabia que não podia contar a ele.

—Onde está Hermione? E por que todo esse sangue? 

—Bom.. Ela foi para a observação. 

—Ok, mas e o sangue? — Malfoy mal percebeu que o médico vacilou para responder sua pergunta.

—Na hora da transfusão, um dos ferimentos da senhorita Granger se abriu, fazendo com que se espalhasse sangue pela sala. — o médio, ja suando de ansiedade, tentou convencer o garoto, que acreditou na história. 

—Ah... Ok. — respondeu ele, franzindo o cenho, mas ela está bem, não está? 

—Com certeza. — mentiu. As linhas do rosto de Malfoy se suavizaram.

—O senhor tem como me dar algo para comer? Estou com fome. E ainda me sinto um pouco fraco, e tonto...

—Ah, claro Sr. Malfoy. Vou mandar as enfermeiras trazerem algo para o Sr. Se precisar de mais alguma coisa, me chame. 

—Obrigada.

Hermione se encontrava em uma sala de cirurgia, anestesiada, em uma maca. 

Precisava de mais sangue e pontos, no local do corte em seu peito. Fora contar que o impacto fez com que o seu frágil ventre sofresse novas consequências. Mas quanto a isso, não havia o que se pudesse ser feito. 

Hermione foi submetida a uma nova cirurgia.

♦♦♦ 

—Senhor, como se encontra Malfoy? — pergunta com um toque de ansiedade na voz professora McGonnagal, que acabara de chegar no hospital. 

—Ele está fraco por causa de todo o sangue. Precisará ficar mais um tempo aqui conosco. Talvez mais uns dois ou três dias. Mas ficará bem. Está tomando as poções necessárias. 

o Leão e a CobraOnde histórias criam vida. Descubra agora