Narradora
Estevão- CADÊ MINHA FILHA? - grita com babá.
Babá- Na creche, falaram que os pais já tinham ido buscar - fala rápido nervosa.
Os próximos movimentos foram rápido, em um momento a babá estava na frente deles e no outro foi jogada na parede pela Maria.
Babá- Aiiii - colocando a mão na cabeça.
Maria - Doeu? - debochada e chega bem perto da moça- Vai doer mais ainda se não achar minha filha e não sabe o tanto vai doer - fala macabra e no final dá um sorriso de canto mais assustador ainda fazendo a babá arregalar os olhos.
Babá- Senho..ra não te..nho culpa - gaguejando.
A Maria apenas a olha fria e sai do quarto e o Estevão vai atrás.
No corredor
O Estevão a puxa pela mão e cola os corpos de ambos.
Estevão- Prometo que vamos achar ela, prometo e vamos dá uma bela lição em quem fez isso - fala acariciando os cabelos dela.
Maria- Promete? - com os olhos marejados, o que surpreendeu o Estevão já que poucas vezes ela chorava.
Estevão- Sim, prometo - fala e ela a abraça- Agora vai no quarto e tente relaxar, sei que é difícil, mas tente meu amor - acarecia o rosto dela.
Maria- Eu não consigo, eu quero a Agatha - soluçando tentando não chorar.
Estevão- Eu sei, mas está cansada e isso não é bom, apenas descanse um pouco, juro que enquanto isso começo a buscar pelo nosso anjinho menor - sorrir para passar confiança para ela.
Maria- Eu estou cansada mesmo, juro que vou descansar apenas por duas horas, se tiver novidades me chame por favor, promete fazer isso?
Estevão- Pode deixar - beija a bochecha dela - Agora descanse - sorrir forçado.
A mesma corresponde o sorrindo no mesmo semblante forçado.
Depois de uns segundos o Estevão vai reto para o escritório e começa a ligar e contratar vários seguranças e detectives para achar a pequena Agatha. Ele sabia que não ia ser tão fácil, mas faria o possível para encontrar a filha o mais depressa possível.
Quarto do casal
A bela morena até que tentou de qualquer jeito pegar no sono mesmo estando cansada e aflita pelo sequestro da caçula. Ela podia brigar, discutir, gritar e até mesmo dá umas palmadas quando os filhos mereciam.
Isso não significava que não amava aqueles três seres . Ela queria matar dolorosamente aquele desgraçado ou desgraçada que ousou encostar em um fio de cabelo de um dos seus anjinhos . Certo que muitos não a consideram uma boa mãe, mas aquilo não era relevante, ela e o Estevão nunca tinham deixado ninguém mexer com seus filhos e não era agora que iam deixar.
Naquele momento simplesmente não era uma mafiosa perigosa e sim uma mãe capaz de tudo para ter sua filha novamente em seus braços segura.
Não adiantava de nada ficar parada então ela levanta descalça e fica pensativa olhando para o nada.
A Maria vai em direção a poltrona do quarto e senta levantando seus pés encima daquele móvel e abraça seus joelhos deixando sua cabeça ser guiada para baixo , encima de seus braços e joelhos. Naquele momento estava apenas ela e suas aflições.
As lágrimas aos poucos vão caindo e quando seu subconsciente percebe já era tarde de mais, já estava soluçando e se entregando totalmente a angústia.
Logo ela sai daquela profundeza de tristeza com o barulho insistente do seu celular, ela olha para tela do aparelho e ler "número desconhecido", sem muito pensar pega na mão e vai para desligar, mas pensa na possibilidade de ser notícias da Agatha e atende imediatamente.
***📱***
Maria- Quem é?
Xxx- Olá doce Maria - fala uma voz masculina insuportavelmente melosa.
Maria- Quem é você? - com desdém
Xxx- Não seja tão apressada minha doce criatura - fala debochada.
Maria- Pode ter certeza que não vou ser apressada quando estiver te torturando se não me dizer quem está falando e o que quer - já sem paciência
Xxx- Não devia ter falado isso doce criatura, vou te mostrar quem manda nesse jogo - de repente ela escuta um estalo do outro lado da linha e um grito, um grito de uma criança, aquele grito ela conhecia e era da sua filha.
Maria- AGATHA - grita - Devolve minha filha seu desgraçado - irritada e chorando.
Xxx- Nem assim aprende criatura, acho que vou ter que te dá mais um sinal de quem está comandando o jogo - irônica- Agatha venha aqui - naquele momento a Maria fica pasma e "gelada".
Maria- Não por favor, não faça nada com minha filha. Eu faço o que quiser e mandar - soluçando desesperada.
Xxx- Olha que supresa, a ferinha consegue ser educada - irônico.
Maria- Seu des... - suspira - por favor, deixar eu falar com minha filha - implorando.
Xxx- Está aprendendo doce criatura, só porque está se comportando deixo escutar a voz da pestinha - ouve-se um silêncio no outro lado da linha- Dá um oi para sua mamãe -irônico
Agatha- Mamãe mi tila daqui - fala morrendo de medo.
Maria- Meu amor, a mamãe vai te tirar daí - fala tentando passar segurança para filha.
Xxx- Chega desse momento meloso, está disposta a tudo pela vida dessa pequena fedelha?- fala com uma voz sombria
Maria- Seja lá o que eu tenha feito nunca vai me perdoar, então estou pela minha filha - fala tentando demostrar está segura.
Xxx- Boa escolhe Maria. Está certa, nunca vou perdoar você sua vadia e nem seu maridinho - muda totalmente a voz para mais fria
Maria - O que te..tenho que fazer? - suspira nervosa.
Xxx- Saia da mansão sem ser percebida e vai na praça que fica atrás da sua casa, o resto saberá quando chegar no local, tem 10 minutos e nem um segundo a mais ou já sabe.
Maria- Mas.... - desligam o telefone.
E agora ?
Continua...
*******
Vocês podem preguntar algo para os personagens, qualquer personagens, até os mortos.
Obrigada 😆
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Armas de papéis - Concluída
De TodoEles são o perigo Eles são a maldade Os soberbos A ireaquia Os que mandam ***** Minha primeira história aqui na plataforma e é bem curta! ***** Plágio é crime!