Capitulo bônus - parte 2 👏

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Narradora

Estevão- CADÊ MINHA FILHA? - grita com babá.

Babá- Na creche, falaram que os pais já tinham ido buscar - fala rápido nervosa.

Os próximos movimentos foram rápido, em um momento a babá estava na frente deles e no outro foi jogada na parede pela Maria.

Babá- Aiiii - colocando a mão na cabeça.

Maria - Doeu? - debochada e chega bem perto da moça- Vai doer mais ainda se não achar minha filha e não sabe o tanto vai doer - fala macabra e no final dá um sorriso de canto mais assustador ainda fazendo a babá arregalar os olhos.

Babá- Senho..ra não te..nho culpa - gaguejando.

A Maria apenas a olha fria e sai do quarto e o Estevão vai atrás.

No corredor

O Estevão a puxa pela mão e cola os corpos de ambos.

Estevão- Prometo que vamos achar ela, prometo e vamos dá uma bela lição em quem fez isso - fala acariciando os cabelos dela.

Maria- Promete? - com os olhos marejados, o que surpreendeu o Estevão já que poucas vezes ela chorava.

Estevão- Sim, prometo - fala e ela a abraça- Agora vai no quarto e tente relaxar, sei que é difícil, mas tente meu amor - acarecia o rosto dela.

Maria- Eu não consigo, eu quero a Agatha - soluçando tentando não chorar.

Estevão- Eu sei, mas está cansada e isso não é bom, apenas descanse um pouco, juro que enquanto isso começo a buscar pelo nosso anjinho menor - sorrir para passar confiança para ela.

Maria- Eu estou cansada mesmo, juro que vou descansar apenas por duas horas, se tiver novidades me chame por favor, promete fazer isso?

Estevão- Pode deixar - beija a bochecha dela - Agora descanse - sorrir forçado.

A mesma corresponde o sorrindo no mesmo semblante forçado.

Depois de uns segundos o Estevão vai reto para o escritório e começa a ligar e contratar vários seguranças e detectives para achar a pequena Agatha. Ele sabia que não ia ser tão fácil, mas faria o possível para encontrar a filha o mais depressa possível.

Quarto do casal

A bela morena até que tentou de qualquer jeito pegar no sono mesmo estando cansada e aflita pelo sequestro da caçula. Ela podia brigar, discutir, gritar e até mesmo dá umas palmadas quando os filhos mereciam.

Isso não significava que não amava aqueles três seres . Ela queria matar dolorosamente aquele desgraçado ou desgraçada que ousou encostar em um fio de cabelo de um dos seus anjinhos . Certo que muitos não a consideram uma boa mãe, mas aquilo não era relevante, ela e o Estevão nunca tinham deixado ninguém mexer com seus filhos e não era agora que iam deixar.

Naquele momento simplesmente não era uma mafiosa perigosa e sim uma mãe capaz de tudo para ter sua filha novamente em seus braços segura.

Não adiantava de nada ficar parada então ela levanta descalça e fica pensativa olhando para o nada.

A Maria vai em direção a poltrona do quarto e senta levantando seus pés encima daquele móvel e abraça seus joelhos deixando sua cabeça ser guiada para baixo , encima de seus braços e joelhos. Naquele momento estava apenas ela e suas aflições.

As lágrimas aos poucos vão caindo e quando seu subconsciente percebe já era tarde de mais, já estava soluçando e se entregando totalmente a angústia.

Logo ela sai daquela profundeza de tristeza com o barulho insistente do seu celular, ela olha para tela do aparelho e ler "número desconhecido", sem muito pensar pega na mão e vai para desligar, mas pensa na possibilidade de ser notícias da Agatha e atende imediatamente.

***📱***

Maria- Quem é?

Xxx- Olá doce Maria - fala uma voz masculina insuportavelmente melosa.

Maria- Quem é você? - com desdém

Xxx- Não seja tão apressada minha doce criatura - fala debochada.

Maria- Pode ter certeza que não vou ser apressada quando estiver te torturando se não me dizer quem está falando e o que quer - já sem paciência

Xxx- Não devia ter falado isso doce criatura, vou te mostrar quem manda nesse jogo - de repente ela escuta um estalo do outro lado da linha e um grito, um grito de uma criança, aquele grito ela conhecia e era da sua filha.

Maria- AGATHA - grita - Devolve minha filha seu desgraçado - irritada e chorando.

Xxx- Nem assim aprende criatura, acho que vou ter que te dá mais um sinal de quem está comandando o jogo - irônica- Agatha venha aqui - naquele momento a Maria fica pasma e "gelada".

Maria- Não por favor, não faça nada com minha filha. Eu faço o que quiser e mandar - soluçando desesperada.

Xxx- Olha que supresa, a ferinha consegue ser educada - irônico.

Maria- Seu des... - suspira - por favor, deixar eu falar com minha filha - implorando.

Xxx- Está aprendendo doce criatura, só porque está se comportando deixo escutar a voz da pestinha - ouve-se um silêncio no outro lado da linha- Dá um oi para sua mamãe -irônico

Agatha- Mamãe mi tila daqui - fala morrendo de medo.

Maria- Meu amor, a mamãe vai te tirar daí - fala tentando passar segurança para filha.

Xxx- Chega desse momento meloso, está disposta a tudo pela vida dessa pequena fedelha?- fala com uma voz sombria

Maria- Seja lá o que eu tenha feito nunca vai me perdoar, então estou pela minha filha - fala tentando demostrar está segura.

Xxx- Boa escolhe Maria. Está certa, nunca vou perdoar você sua vadia e nem seu maridinho - muda totalmente a voz para mais fria

Maria - O que te..tenho que fazer? - suspira nervosa.

Xxx- Saia da mansão sem ser percebida e vai na praça que fica atrás da sua casa, o resto saberá quando chegar no local, tem 10 minutos e nem um segundo a mais ou já sabe.

Maria- Mas.... - desligam o telefone.

E agora ?

Continua...

*******

Vocês podem preguntar algo para os personagens, qualquer personagens, até os mortos.

Obrigada 😆

Armas de papéis - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora