Sexy Drummer # 1

Capítulo 14

Sinto uma carícia em meu rosto, sorriu feliz porque sei quem é, sei exatamente quem é, eu amo acordar com ele, é amo ainda mais ir domir, é onde muitas vezes as partes boas acontecem.
__ Acorda dorminhoca.
__ Não.
__ Vamos querida, já preparei seu café.
Abro meus olhos e me deparo com seus olhos verdes a centímetros do meu, sorriu feito boba e o beijo suavemente.
__ Dormiu bem?
__ Muitooo bem e você?. Pergunto passando a mão pelos seus cabelos.
__ Feito um anjo.
__ Que bom cenoura. Digo rindo divertida, ninguém faria eu parar de chama_lo assim agora.
__ Aí droga, você vai ficar me chamando assim não é mesmo.
__ Simmm. Ri ainda mais quando ele faz careta de bravo.
__ Tudo bem docinho.
__ Oh como nos somos meigos.
Ele revira os olhos e me puxa para fora da cama.
__ Você tem uma hora para se trocar e tomar café para trabalhar.
__ Sim senhor cenoura. Digo correndo para o banheiro, eu não podia estar mais feliz.

Tomo um banho rápido, prendo meus cabelos em um coque, visto uma camisa branca, saia cintura alta preta, blazer preto, sapatos se salto vermelhos, faço uma maquiagem leve, pego minha pasta com o notebook e algumas papeladas de alguns casos e saio do quarto indo em direção a cozinha.
Que cheiro maravilhoso, minha boca enche de água, quando sinto o cheiro do bacon.
__ Aí merda.
Me viro assustada para Jacky, e olho para ele preocupada.
__ O que foi se queimou?.
__ Você está muito quente nessas roupas, que droga mulher eu quero foder você agora. Disse ele se aproximando.
Levanto minhas mãos rindo e dou um passo para trás.
__ Não posso me atrasar querido, de noite sou toda sua.
__ Quero você nesses saltos.
Ele me olho como se fosse a mulher mais linda e sexy do mundo o que faz meu auto estima ficar extremamente elevado.
Sorriu e o beijou castamente para não exitalo mais.
__ O que você quiser Cenoura.

Ele ri e me solta para trazer uma xícara de café para mim.
__ O que você acha da gente ir ver as crianças do orfanato amanhã?
Olho para ele surpresa.
__ Ah claro, vai ser ótimo.
__ Nunca ninguém quis adotar as irmãs?.
__ Um casal queria adotar somente Ivy, mais não pode ser uma, tem que adotar as duas, não podem separalas, graças a Deus porque as duas iam sofrer muito.
__ Elas são bem ligadas pelo que percebi.
__ Sim elas são.
__ Só teve esse casal?
__ Não tem outros que estão mexendo para adotar as duas agora.
__ Oh isso é ótimo. Ele diz feliz.
Eu olho para minhas mãos me sentindo horrível, eu era a pior pessoa.
__ Você vai sentir falta delas não é?
__ Sim, eu vou, e quem não vai não é, elas são lindas e especiais.
__ Eu quero ser pai.
O olho surpresa pela forma calma que ele fala.
__ É mesmo?. Pergunto meio sem jeito.
__ Sim, se for por mim quero muitos. Diz ele sorrindo.
__ Muitos quantos?
__ Uns cinco. Diz ele parecendo a coisa mais normal do mundo.
__ Oh meu deus.
__ O que?
__ São muitos.
__ Não são não, eu não tiver muitos parentes, muitas pessoas perto de mim, então quero uma família grande, para almoçarmos juntos todos os domingos.
__ Isso parece um bom plano.
__ Você não sabe metade dos meus planos querida.
Oh meu deus, aquele olhar me fez sentir que ele queria essa família comigo, mais logo chutei esse pensamento para longe, eu estava sonhando muito alto agora.

__ Os rapazes também pensam o mesmo.
__ Imagine quando todos se reunirem.
__ Vai ser demais. Diz ele sorrindo amplamente, me fazendo sorrir também.
__ O único que não quer filhos é o meu irmão. Seu sorriso morre.__ Ele diz que não quer nem mesmo casar e muito menos ter filhos.
__ Isso é uma pena. Digo verdadeiramente.
__ Sim é, mais eu tenho fé que ele vai encontrar alguém para mudar esse pensamento.
__Quando ele menos esperar isso vai estar acontecendo.
__ Você acha?
__ Tenho certeza, todos temos nossas metades, a dele tá por aí, e deve ser tão teimoso quanto ele.
Jacky ri divertido.
__ Eu amo você.
Eu fecho meus olhos absorvendo essas palavras, que me fazem tão bem.
__ Eu também te amo cenoura.

*

__ Alguém viu um passarinho hoje.
__ Na verdade eu dormi e acordei com um.
__ Oh meu Deus isso é demais Kate.
Olhou para minha secretaria Deby e sorriu.
__ Sim eu realmente estou feliz dessa vez.
__ Oh meu deus isso é ótimo, estou tão feliz por você.
__ Obrigada.
__ Vamos trabalhar? Temos cliente novo.
__ Oh que ótimo, fico muito feliz por isso.
__ E eu também chefinha.

Passei a manhã trabalhando, fiquei totalmente imersa nos meus processos, mau vi o almoço passar, olhei para meu celular e vi duas chamadas não atendidas de Jacky.
__ Oi. Responde ele no segundo toque.
__ Olá desculpe não te atender deixei o celular na bolsa.
__ Ia te chamar para almoçar.
__ Que pena.
__ Muito atarefada?
__ Sim, estou com bastantes processos, e daqui uma hora tenho uma reunião com a assistência social.
__ Isso é bom?
__ Não, geralmente é casos de agressão às crianças.
__ Mais você pode ajudá-los?
__ Nunca perdi um caso desses.
__ Isso é muito bom, nenhuma criança merece apanhar.
__ Isso mesmo, faço de tudo para tiralas de seus maus tratos.
__ Vou deixar você trabalhar agora querida, te vejo a noite?
__ Sim, não vejo a hora.
__ Eu também, te amo.
__ Também te amo.
Desligo e olho para porta, vejo um Heitor com um olhar muito raivoso para mim, jogou uns papéis em minha mesa e virou as costas e saiu.
__ Acho que ele não gostou muito do que ouviu.
__ Eu disse milhares de vezes para ele Deby que nunca haveria nada entre nós, somos colegas de trabalho.
__ Ele parece ignorar isso, odeio esse cara, sorte dele que ele fica do outro lado com seu sócio, ou eu já tinha matado ele.
Riu da expressão de tédio de Deby e voltei ao trabalho.

__ Eles chegaram Kate.
__ Mande eles entrarem.
Me ajeito na cadeira e espero Nico e Isabella entrar, eles são os dois assistentes que geralmente tratam desses assuntos de agressões comigo.
__ Boa tarde Kate.
__ Boa tarde. Digo apertando a mão dos dois indicando as poltronas para eles se sentarem.
__ Eu sei que isso é peixe pequeno para você Kate, mais nois precisamos mais ainda de você.
__ Qual o caso?
__ Noah Sete anos, é surrado e preso no porão, sendo alimentado somente a pão e água por dias a fius, recebemos a denúncia, mais quando fomos lá eles simplesmente mandaram o menino para a casa do avô em outro estado, olhamos o porão e não descobrimos nada, alguém avisou os dois que estávamos indo, eu quero pegalos Kate, algo me diz que não é um trote.
__ Nos vamos pegalos.
__ Obrigada Kate, aqui estão a ficha dos três.
__ Obrigada, eu ligo para vocês.
__ Espero ansiosa.
Os levo até a porta e depois analiso a ficha da mãe, dona de casa, com uma aparência impecável, pai dono de uma loja de móveis, o garoto era simplesmente lindo, cabelos negros meio compridos e olhos mel.
__ Eu vou te salvar Noah. Digo com toda minha certeza, porque eu sabia que era boa.
Disco o nome do meu colega de faculdade que se tornou um detetive e hacker de primeira.

__ Jeson preciso de sua ajudar.
__ Mande querida.
__ Preciso que descubra os piores podres de Aline ferris e Marcos ferris.
__ Deixe comigo, vou te ajudar a tirar a criança de la.
__ Obrigada você é melhor.
Jenson já sabia que se eu pedisse que ele envestigasse alguém era porque tinha agressão a menores, eu sempre pagava um detetive para isso e ele era o melhor nisso, nunca poupei esforços para ajudar as crianças.
__ Deby pode vir aqui?. Digo com ela ao telefone.
__Claro. Ela responde e desliga.
Não demora trinta segundos e entra, ágil como sempre.
__ Tenho mais alguma coisa para hoje.
__ Para hoje não, só para manhã tem duas reuniões.
__ Obrigada, estou indo, você está dispensada só leve o celular da empresa para o caso de algum cliente ligar, mais lembresse depois das cinco, nada de atender o telefone, seu horário é até as cinco.
__ Ok chefe.
__ Estou indo investigar.
__ Eu adoro isso.
__ Eu sei, da próxima te levo comigo. Digo rindo e pegando minhas coisas, me despeço, e saio do prédio indo até meu carro, digito o endereço dos ferris no meu GPS do celular e dirijo até lá.

A casa é enorme, em um bairro de muita classe, dava pra ver que eles eram muitos bons de vida, amarrei um lenço nos meus cabelos, os tampando e coloco meus óculos escuros.
Olho em volta e saio do carro me sentando em um banco do outro lado da rua embaixo de uma árvore.
A casa era impecável sem nada no gramado, nem uma bicicleta nada absolutamente nada que indique que uma criança mora ali.