Capítulo 5 - Peter - Conhecendo...

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Bom esse capítulo é para entrarmos um pouco dentro da cabeça de Peter. vamos poder ver o que ele achou do primeiro momento deles... mas com ele vamos conhecer um pouco melhor Steph também... Então amores agora só vou postar de novo no fim de semana. Bjs e uma boa semana para vocês.

Depois de deixar Mary no bar conversando com alguns amigos em comum, fui ver onde Ana se encontrava. Fazia mais de 3 anos que não a via. Sei que prece estranho, se pensar que eu iria me casar com a mãe dela.

Mary sempre fez questão de separar as coisas. Quando as filhas estavam por perto ela destinava seu tempo somente para elas e eu estava excluído desse tempo. Não me incomodava com isso. Achava que ela devia isso as filhas e me mantinha afastado.

Hoje vejo que devia ser mais presente, talvez ela não tivesse me trocado pelo brasileiro. "Mas pensando bem talvez não fosse pra ser, mesmo. Quem pode saber..."

Andando pelo corredor vejo uma moça de calça jeans, salto e camiseta brilhosa. Seus longos cabelos castanhos me chamam a atenção. Ana sempre foi parecida com Mary, mais não imaginei o quanto.

Quando me aproximei, a primeira coisa que senti foi o seu perfume, era algo cítrico e feminino ao mesmo tempo. Quando olhei em seu rosto pude ver que ela não era mais uma menina, era uma mulher. "Uma linda mulher".

Seus olhos amendoados como os de Mary. Seu nariz era pequeno e seus traços perfeitos. Parecia uma boneca de porcelana. Quando desci meus olhos pelo seu corpo, pude ver que somente parecia uma menina. Seu corpo era perfeito.

Tinha seios médios, sua cintura era esbelta e seu quadril era avantajado como só as brasileiras tinham. Mesmo de salto, ela alcançava somente até meus ombros. Deveria ser pequena. Isso me fez sorrir. Não sei por que mais tudo nela me encantava.

Percebi que nenhuma vez ela olhou para mim. Apenas encarava a porta. Seus olhos estavam grudados na cena lá dentro. Lancei meu olhar sobre o quarto. Pude constatar o que tanto a prendia lá.

Aquela mulher na cama era lindíssima. Era magra e os cabelos longos negros davam uma sensualidade a ela que nunca tinha visto antes. Seus olhos se prenderam nos de Ana e fiquei observando como se olhavam.

Poderia dizer com toda certeza que ela estava chamando Ana a entrar e participar. Conhecia muito bem aquele olhar, já o vira muitas vezes em outras mulheres. Logo seus gemidos começaram a preencher todo o ambiente, fiquei mais encantado ainda na forma como se entregava ao prazer que o homem lhe dava.

Parecia que precisava daquilo. Da adrenalina. Isso eu também sabia reconhecer muito bem. Quando alguém quer fugir, encontra no sexo uma forma de fazer isso sem se machucar. Não tenho nada contra, fui eu quem ensinou a Mary que poderia fazer isso. Mas revendo hoje, acho que não foi uma boa ideia no final.

Percebi que Ana, ficou inquieta ao meu lado. Sua respiração estava ofegante e ela parecia não saber o que fazer. Devia ser difícil pra ela ver tudo aquilo na primeira vez. Mas algo no seu olhar para a outra moça me fez ver que não seria a última vez que eu a veria aqui.

Logo Ana sai. Parecia um pouco desnorteada. Me dividi entre ir atrás dela e ficar para apreciar mais aqueles olhos que agora se dirigiam a mim.

Quando nossos olhos se encontraram senti pela primeira vez, aquela sensação de reconhecimento, um arrepio passou pela minha pele e meu corpo pareceu em brasa. Não sabia o que era aquilo, mas com certeza eu queria viver isso até o final.

Foi a sensação mais diferente que senti até hoje.

Ela ficou me encarando e eu devolvi o olhar. Ela pareceu constrangida, talvez notasse que eu tinha mais experiência. Fiquei ali até o fim. Quando ela estava se levantando fui embora. Queria saber mais sobre ela. Sobre elas na verdade. Ana me intrigava, mais eu já sabia onde ela morava e estudava, seria fácil pra mim achá-la.

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