Capítulo 16 - Ana - Surpresa...

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Oi pessoal desculpem a demora nas postagens. Tá meio corrido, mas vou fazer o máximo pra conseguir postar em dia. Bjs boa leitura...



Assim que acabamos o trabalho que o professor passou, fomos para nosso alojamento. Eu estava mais que ansiosa para pegar o carro e dirigir para Nova York. Apesar de não termos combinado onde nos encontraríamos, tinha certeza de que os veria hoje. Nem que tivesse que caça-los pela cidade. Tamanha era minha ansiedade.

Tinha até esboçado um acordo para fazer com eles. Mas a verdade era que eu não queria acordo. Queria algo baseado no, 'dar sem receber', nada em troca. Fazer um acordo, pensando no que cada um iria ganhar me parecia sujo, com o tipo de relação que tínhamos. Estava envolvida demais para pensar com racionalidade. Então deixei isso para lá, e descartei a ideia.

Enquanto caminhávamos em silêncio até nosso alojamento, Bruna me passou seu fone. Nele tocava uma música de Lulu Santos. Reconheci sua voz das play list de Bruna.

--Essa música tem tudo haver com vocês. Pensa na letra.

Virei-me para olhá-la. "Como Bruna tinha mudado". Estava mais centrada, mais calma, mais feliz. Não precisei repassar a matéria com ela nenhuma vez durante essas semanas. Parecia ter mais facilidade de entender as coisas e ouvir as pessoas. "Robson estava fazendo bem a ela". Isso era fato.

Voltei a olhar para frente e prestar atenção na música. Ela tinha razão a música falava de um amor sem hipocrisia, da força de uma paixão e que o tempo voa, então porque não aproveitar o que ele nos oferece.

Essa música me dava mais certeza de que precisava deles. Queria eles. Não via a hora de arrumar minha mochila e pegar o carro para ir a Nova York.

Assim que coloquei meus pés no nosso quarto foi exatamente o que fiz. Arrumei minha mochila com uma muda de roupa, o resto pegava na casa de minha mãe. Peguei as chaves do carro e desci.

Assim que passei pela porta do prédio os vi ali parados. "Os dois estavam ali". Encostados no carro, olhando para mim. Respirei fundo, absorvendo o que via. "Eles realmente estavam ali". Eu mal podia acreditar. Eu desejei tanto isso, que agora que estava realmente acontecendo, parecia surreal.

Dei um passo a frente e corri para eles. Eu os abracei com força. Não sei como, mas eu consegui segurar os dois juntos. Absorver seus cheiros. "Estava em casa". Essa era minha sensação.

Assim que virei meu rosto para o lado vi a boca de Steph,  não resisti. A beijei. Com força, com vontade, com algo dentro de mim que não sabia explicar, só sentir. Era algo primitivo, que me impelia a agir por extinto e com força. "Isso era incrível". Quando me soltei dela estava sem ar, ao olhar para Peter, me senti da mesma forma e o agarrei também. "Como eu os amava".

Não tinha dúvidas sobre isso. Somente certezas.

--Que bom que vocês vieram...

Foram as únicas palavras que saíram de minha boca. Eu os encarei e sorri. Estava muito feliz em tê-los comigo.

--Vamos...

Peter falou já abrindo a porta do carro para nós. Ele estava com uma caminhonete, com três lugares na frente. Achei ótimo. Não queria ir no banco de trás. Também não queria que Steph fosse.

Eu entrei primeiro e logo em seguida ela entrou. Seguimos viagem.

--Fazia muito tempo que vocês estavam me esperando?

--Não muito... a voz de Steph estava um pouco estranha, parecia reciosa.

--Na verdade fazia uns minutos que estávamos ali...

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