Vamos ver como a nossa Ana vai se sair com seus sentimentos e emoções finalmente vindo a tona...
Cheguei ao apartamento de minha mãe no sábado de manhã. Tinha apenas uma coisa na cabeça quando saí da faculdade, encontrá-la....
Após abrir a porta e constatar que minha mãe não estava em casa. Me sentei no sofá, me sentindo inquieta. Dependia de minha mãe para encontrá-la. Não que eu quisesse que minha mãe fosse comigo, mas queria saber o endereço do clube e isso só minha poderia me dar.
Peguei meu celular na mochila e tentei ligar para ela. Só dava caixa postal. Então deixei uma mensagem.
"Mãe quero o endereço do clube em que me levou sábado passado".
Fiquei um tempo com o celular na mão esperando uma resposta. Que não veio. Perto do meio dia eu fui para o banheiro tomar um banho. Para ver se a ansiedade passava.
Quando sai do chuveiro pluguei meu celular no som da mamãe. Coloquei uma play list de Bruna e deixei o rock nacional preencher o vazio da casa e minha angustia.
Já passava das duas da tarde e eu ainda estava no sofá deitada escutando as músicas de Bruna.
Charlei Brown Jr. Cantava só por um noite. "Eu procurei em muitos corpos encontrar você,eu procurei um bom motivo para não, para não estar lá, eu procurei me manter afastado mais você me conhece eu faço tudo errado. Só por uma noite. Só por uma noite..."
Era isso que eu queria. Senti-la só por uma noite. Saber como seria sentir seu corpo contra o meu. Sentir seus lábios nos meus. Sentir seu perfume, que imaginava como seria...
Perdida em pensamento nem percebi quando adormeci no sofá...
Despertei com um sobressalto. Como se estivesse dormido mais do que deveria. Me sentei no sofá e passei a mão pelos cabelos, estava suada. Meus olhos vagaram pela sala e pousaram no meu celular que piscava em cima da mesa de centro.
Peguei na mão e li a mensagem de minha mãe.
"Rua 62 com a Broadway. Boa sorte"
Minha mãe era o máximo. Mandei um emoticon de amor para ela em agradecimento pela força.
Olhei no relógio já passava das seis da tarde. Tinha que me apressar para me arrumar.
Tomei outro banho, vesti um vestido preto de chiffon. Ele era apertado e decotado no busto e solto na cintura. Um scarpin meia pata preto e finalizei o look com o cabelo solto e uma maquiagem leve, apenas um rímel e batom vermelho.
Chamei um táxi e segui para o único lugar em que queria realmente estar. "Se ela estivesse lá."
--Estou contando com isso.... sussurrei para meus próprios pensamentos.
Chegando no clube, me direcionei para o bar. Afim de procurar por ela. Assim que me sentei pedi uma dose de bebida. Precisava da coragem líquida que o álcool oferecia, para o que eu tinha em mente hoje. Sentia um frio na barriga. Estar ali me causava tantas sensações que não consigo nem descrever.
Procurar por ela em meio a dezenas de pessoas não seria tarefa fácil. Depois que o barmem serviu minha bebida senti alguém se aproximar ao meu lado. Olhei para ver quem era. Não senti nada com sua chegada, era um cara bonito, alto, moreno e com cara de conquistador. Mas não me causou nenhum sentimento, nem sensação.
Era estranho estar ali, ver alguém se aproximar e não sentir nada. Da outra vez foi só vê-los e me senti pegando fogo. Tomei minha bebida e antes que o sujeito se pronunciasse eu me afastei indo para os quartos. Tinha esperança de encontra-la lá.
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Escolhas...
RomanceSíntese Todos nós um dia nos vimos frente a uma escolha. Se formos pensar bem, todos os dias fazemos escolhas. Algumas insignificantes, outras que mudam nossas vidas para sempre. Com Ana, Stephanie e Peter foi isso o que aconteceu. Um encontro...