Capítulo 20 - Stephanie - Reencontro...

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Oi pessoal. Desculpem a demora nas postagens, mas tive problemas, como todo mundo. Nos próximos capítulos o tempo irá passar mais rápido, então não estranhem. Agora vamos descobrir os segredos de Steph. Bjs boa leitura.

"... Me convenci de que era impossível e que amar de mais representava perigo... Já era de se esperar não é... Quem já sofreu por amor desconfia da flor... Ti vi e os meus olhos mudaram de cor... Mas quando eu falo de amor por aí é pensando em você... É só um toque seu e já é... Antes da gente dar nome já era pra sempre..." Kell Smith, Nossa Conversa.

Dois meses depois da Rússia...

É engraçado como o tempo passa de forma diferente quando estamos envolvidos com alguém. Tinha se passado mais de dois messes. Já estamos em julho e Ana faria os cursos de línguas que completariam a sua complementação. Ainda faltam um ano inteiro antes dela se formar. Apesar dela estar com as mantérias adiantadas, sempre tinha um novo curso que queria fazer para se aperfeiçoar.

Ela era incansável nos estudos. Na verdade era incansável na vida. Tinha uma vivacidade que poucas vezes vi em alguém.

Nosso entrosamento estava mais completo. Ela já não era a mesma moça inexperiente que nos tocou a primeira vez. Ela sabia muito bem onde me tocar. Onde tocar Peter. Como nos levar a loucura...

Apesar de estarmos juntos a pouco mais de dois meses e meio. Parecíamos que nos conhecíamos uma vida toda. É incrível a conexão que temos. Como se nossas almas estivessem esperando por essa vida pra se reunir em uma só, quando fazemos amor.

Hoje é sábado. Como de costume aos sábados acordamos tarde. Dispensamos o café da manhã e preparamos o almoço. Sim preparamos o almoço juntos. Na verdade eu cozinho e eles me observam e fazem a salada. Colocam a mesa e lavam a louça. Sempre lavam a louça.

Ainda sorrio com a lembrança do primeiro sábado que passamos em casa.

"Ana tinha acabado de comer e se levantou pra colocar o prato na pia. Logo começou a lavar a louça que tinha ficado-la. Mesmo eu dizendo pra ela que não precisava fazer isso. Eu faria com prazer, gostava de cuidar da casa, cuidar deles. Eles não sabiam, mas esse sempre foi o meu sonho. Ter alguém para cuidar.Falar pra Ana deixar a louça pra mim lavar foi o mesmo que falar com a parede. Continuou lavando. Logo Peter também acabou e se juntou a ela na pia, secando a louça. Ainda lembro de suas palavras para ela.

--Não pense que eu vou secar sempre a louça.

Ela se virou pra ele e o olhou de forma séria.

--Amor se Steph cozinha nós limpamos a cozinha. Isso é o certo.

Não consegui conter meu sorriso. Ela era justa em tudo que fazia. Isso dizia muito sobre sua personalidade e como foi criada.

--Eu sei... ele tinha um sorriso sarcástico no rosto. Se aproximou do rosto dela e sussurrou . –Mas dá próxima vez eu lavo e você seca.

Ana o encarou e desatou a rir. Olhou pra ele.

--Você vai precisar ser mais rápido, amor. Está muito devagar...

Naquele momento os olhos dele escureceram.Ele a agarrou e a colocou sentada na pia.

--Vamos ver quem é devagar dona Ana. Seu tom foi firme, mas tinha um sorriso no rosto. Juntei-me a eles na pia. Nem preciso dizer que ninguém mais lavou louça por umas duas horas."

Desde aquele dia essa dinâmica sempre se repetia entre nós. Acordávamos, almoçávamos, eles lavavam a louça e nós fazíamos amor...

Agora estávamos no sofá. Eu estava deitada no colo de Ana com os pé no colo de Peter. Que me fazia uma massagem deliciosa. Ana afagava meus cabelos e conversava com Peter sobre finanças e melhores investimentos. Percebia pela conversa que ela era contida quando falava de arriscar em negócios que não davam 100% certeza de lucro.

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