Escolhas...

Capítulo 15 - Stephenie -Proposta...

Oi pessoal, escutem a música. Na letra vocês vão perceber que eu mudei uma palavra, mas não o significado. Bjs boa leitura.

Vamos navegar à meia noite

Para oceanos distantes

Sem passado ou emoções misturadas

E nada para nos acordar

Oohh oh

Estamos além das estrelas

No alto onde o céu é nosso

Sim, estamos arrombando as gaiolas

Tão livres como "um trio" de fugitivos

Renda-se a tudo que conhecemos

O futuro é nosso e não há como calcular

Sim, somos inocentes e corajosos

Tão livres como "um trio"de fugitivos

Runaways - Lifehouse.

Depois de me vestir e tomar meu café, fui para o trabalho. Estava tão habituada a essa rotina que parecia fazer tudo no automático. Era mecânico.

Depois de me acomodar em minha mesa repassar a agenda de Stefan, me preparei para a primeira reunião que ele teria no dia.

Assim que ele chegou meu dia começou. Seguimos para a sala de reuniões e com a rotina da semana. Durante toda a reunião fiquei, observando e anotando o que foi pedido. Fazendo meu trabalho como sempre.

Mas algo em mim me incomodava. Alguma coisa nas perguntas que Emy fez domingo, me incomodava. "Você gosta de trabalhar, lá?"

Durante muito tempo eu nem sequer pensei sobre isso e agora a ideia não saia de minha cabeça.

Depois da reunião acabar, fui pra minha mesa e comecei os relatórios. Afinal tinha muito trabalho para acabar, independente se gostava ou não dele.

***

Mais um dia de trabalho estava no fim. Passei no supermercado para comprar algumas coisas que faltavam. Fazia tempo que não fazia isso. Sempre comprava on line. Comprava pela internet e eles entregavam em casa.

Não gostava de estar rodeada de pessoas. Não gostava de ver casais felizes fazendo compras, ou se beijando nos corredores. Isso causava em mim uma dor profunda. Sempre me lembrando do quê não podia mais ter.

Mas hoje, tive necessidade de sair e ver pessoas. Queria passear pelos corredores do supermercado e escolher meus produtos. Olhar para o lado e ver pessoas passando com seus carrinhos cheios, com seus filhos, com seus pares.

Sentia-me como se precisasse desse contato com as outras pessoas. Como se isso dissipasse a sensação ruim, de que minha vida era, NADA. "Nada além de dias mecânicos e sem significado".

Depois de sair do supermercado fui para casa. Faria uma comida gostosa e conversaria com eles pelo grupo. Não pude deixar de sorrir. Falar com eles era sempre a melhor parte do meu dia.

Assim que cheguei na porta do meu prédio vi um carro parado na frente. Não era qualquer carro, era o carro de Peter. Uma sensação de euforia me invadiu. "Será que Ana estava com ele?". Já podia me sentir acariciada por eles.

Mas assim que me aproximei do carro Peter desceu. "Apenas ele". Não pude deixar de sentir uma pequena frustração. Mas mesmo assim um sorriso se abriu em meu rosto.