Deficiente Assassino

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(Alek na imagem)



-Será que ninguém mais fala para suas crias como devem fazer para fugir de uma Equidna?

-Meus pais dizem que não devemos falar com estranhos! –solto. Merda! "Estou a ponto de ser comida de uma cobra e falo sobre educação familiar!?! "

-Então você conhece seus pais?

-Porque eu responderia você? -retruco "ora se vai me matar faça logo, e não fique batendo papo". –Penso.

-Já deveria ter sido reclamada pelo seu pai ou pela sua mãe, pelo que parece eles não se importam com você- ela ri sarcasticamente - mas já que eles não fazem questão, então eu irei acabar com esse sofrimento para você.

Entro em choque. Eu não quero morrer! Tenho 16 anos, tenho muito que viver ainda. Tenho que distrai-la e pensar em uma forma de fugir. "Vai pensa".

-É... O que é ser "retrucada"?

Pergunto tentando ganhar tempo, se Alek dizia que era tão especial porque ele não lia meus pensamentos agora!

-Não se diz "retrucada" garota estupida, se diz reclamada.

Ela me olha fixamente e ri sarcasticamente:

-Posso não ser tão esperta, mas eu não vou cair nessa, após milênios sendo enganados por vocês heróis, não sou tão burra de cair na mesma coisa!

"Droga" – penso

Ela me segura com uma das mãos pelo pescoço, a começo aperta-lo fortemente. Sinto meu sangue subir para minha cabeça, e começo a ficar se ar.

Tento me debater o máximo possível, mas não consigo, ela é forte demais para mim. Começo a perder minhas forças, e em um ato de desespero tento tirar as mãos dela do meu pescoço, ela me aperta mais e sinto suas unhas cravarem em meu pescoço. Ela somente ri da situação, fico parada, não consigo mais me mexer, minhas forças acabaram não vejo mais nada.

Então começo a ouvir gritos, e sinto meu corpo cair no chão, a mão se solta de meu pescoço. Consigo ver algo que se parece com uma placa de ferro brilhante e ouço mais gritos.

Tento-me arrastar para fora da sala, e então sinto alguém me puxar. Aquela cobra puxa meus pés e parece lutar com alguém.

-A não querida, não fuga!-Ela diz rindo, mas com um tom de estar nervosa ou irritada.

Minha visão não está perfeita, mas vejo alguém lutando com a Equidna. De repente vejo uma nuvem preta, com se a cobra tivesse simplesmente evaporado.

-Vamos sair daqui Belly.

"Não! Não pode ser!" – penso. -"Como ele havia feito isso?".

Eu não sei como isso aconteceu, mas só sei de uma coisa:

Alek matou aquela Equidna.



A filha dos DeusesOnde histórias criam vida. Descubra agora