Even After The End. [Harmione]

Seguindo em frente?

Even After the End.

"Ela ficou me fitando com aqueles olhos por alguns segundos, mas logo se virou e adentrou seu quarto fechando a porta atrás de mim, e agora sim, tudo ao que eu me prendia, havia acabado, definitivamente. "

Seguindo em frente?

Pov. Narradora.

Uma semana para o natal, todos estavam arrumando suas coisas para voltar para casa, nesse ano especialmente ninguém ficaria na escola, era um ano que era preciso ficar com os amigos e familia, e Harry se sentia tão mal, não tinha nem um nem outro, Neville, Luna e a Sra. e Sr. Wesley haviam o convidado para passar as datas comemorativas com eles, mas Harry recusará, o que adiantaria, afinal? Em pouco tempo tudo estaria destruido, todos morreriam, e ele torcia para ser o primeiro, ele havia desistido de lutar, havia desistido de viver.

Batidas na porta.

Foi uma surpresa para Harry alguem lembrar-se dele, nas ultimas semanas, a unica coisa que fazia era ir as aulas, e se dedicar ao quadribol, durante as ultimas semanas ele fora apenas mais um aluno de Hogwarts, como sempre paparicado, mas não por quem ele queria, as tentativas de falar com Rony foramtodas falhas, Hermione a mesma coisa, e quem insistia em sempre fazer companhia a ele, era Luna, Neville não tinha tempo para nada, por causa de todas as materias que estava se dedicando a estudar.

—Harry? —O moreno se levantou da cama tentando ajeitar seu cabelo e abriu a porta.

Era Madeline, uma das monitoras, a da corvinal, a que Harry sempre via e achava muito bonita.

—Fiquei sabendo que não vai sair da escola, esse ano, não é mesmo? —Ela tirou de suas vestes uma garrafa de whisky, Harry sabia o que era, sempre via seu tio Valter bebericar da bebida quando Petunia não via.—Vamos nos divertir pelo menos.

Ela entrou no quarto nem dando tempo de Harry dizer algo e fechou a porta.

E por segundos, do outro lado da porta, quando Hermione saia de seu quarto, ela pode ver, e confirmar o que achava, Harry havia seguido em frente afinal.

[...]

Lagrimas, mais lagrimas, como era possivel, amar tanto alguem e não poder tê-la, o amor não é o suficiente para mantê-los, e isso doia tanto no peito de Hermione que ela não podia se controlar, ali, sentada naquele banco daquea cabine do trem, sozinha, ela colocava toda a sua angustia para fora.

Ela escutou o barulho da porta sendo arrastada e depois fechada, deu tempo apenas de limpar seu rosto e olhar para a pessoa que a encarava já sentado a sua frente. Quando ela o viu ela quis berrar para ele sair dali, mas ela apenas se conteve e respirou bem fundo, ela não iria perder a cabeça por pouca coisa.

—O que quer Draco? —Perguntou ríspida.

—O que foi? Porque chora? —Ele falou baixo e passou sua mão pelo seu cabelo loiro.

—Porque eu tenho olhos e caso não saiba, quando alguma coisa cai neles, eles ardem e enchem d'agua, isso significa que eu não estou chorando, e mesmo se estivesse, não seria da sua conta.

—Calma ai Granger, eu só perguntei. —Disse rispido e se levantou do banco indo até a porta.

Talvez por impulso, ou até mesmo por vontade, ela segurou em sua mão, e o puxou para se sentar ao seu lado, ela deitou sua cabeça em seu ombro e pôs se a chorar.

—Granger, essas festas nós vamos passar juntos.

Hermione pensará que ele estava apenas brincando com ela, até porque todos achariam isso, mas ela não fazia ideia do quanto ele estava falando sério.

Pov. Harry Potter.

—Não, não, não, Harry, você está roubando! —O tom de bebada em sua voz era notavel, ela moveu sua peça no jogo de xadrez,e a minha peça a derrubou.

Eu ri, pela primeira vez em muito tempo eu estava me divertindo, e era bom saber que eu poderia me divertir novamente com tudo o que estava acontecendo, mas aqueles poucos segundos cessaram e tudo voltou a minha mente, e acho que a garota havia percebido.

—Todos sabem, sobre você e a Hermione, afinal, o que essa garota tem? Os garotos piram por ela, também... agora ela está linda.

—é. —Respondi, sendo breve.

—Seja lá o que ela tenha, acha que vale a pena sofrer por ela?

Se valia a pena? ela era uma das garotas mais incriveis que eu já havia conhecido, e na lista delas ela estava no topo, bonita, inteligente, conselheira, o amor da minha vida.

—Sim. Eu a amo.

—E você acha que ela te ama? Se amasse estaria com você, certo?

—Não, ela tem os motivos dela.

—É, ela está seguindo em frente, menos você, acho que deveria repensar sobre isso, agora eu vou indo, está tarde.

Ela se aproximou tanto que eu pude sentir o cheiro da bebida, ela depositou um beijo sobre meu rosto abrindo um sorriso travesso nos labios, se levantando logo em seguida um pouco cambaleante, e logo saiu do quarto.

Não, Hermione não havia seguido em frente, pelo menos era o que eu pensava, mas talvez ela tivesse sim seguido, e apenas eu, estivesse parado no tempo, esperando por algo que nunca aconteceria.