cap 22. verdades ditas

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Meddie.

Entrei em completo desespero quando Tyler se foi dentro daquela viatura.
Ele não tinha feito nada para ser preso, estava só tentando me defender.
Eu é que fui muito idiota de ter chamado a policia, devia ter tentado separar os dois eu mesma.

Bom, na verdade o Tyler quase mata o Tom na porrada, então não sei se os policiais veriam isso como um "nada demais".

E também tinha essa lance do Tom conhecer o policial que prendeu ele, oque despertou minha curiosidade.
Seja lá como eles se conheceram, eu tenho certeza que não foi porque o cara passou na farmácia.
Então fiz bem em chamar a polícia.
Mas agora precisava ligar para outra pessoa, alguém que me ajudaria nessa bagunça toda em que o Tyler se meteu por mim.
O único que poderia resolver tudo em questão de minutos.
O meu pai.

-alô?- perguntei aflita

-oi querida. Porque a ligação?- ele percebe minha agitação.

-pai tenho que falar rápido.

Tentei ser o mais breve possível, evitando as partes mais constrangedoras.
E em vinte minutos ele já estava na minha porta, perguntando sobre oque ele poderia ajudar.

Fomos correndo ate lá, não deixaria Tlyer ficar naquele lugar nem mais um minuto.

*******************

Tyler .

Fui levado para uma cela próxima a dele, e ficamos a uma barra de distância de se pegar na porrada de novo.
Pelo menos eu estava.
E como estava!

Mas depois de 3 horas, eu já estava era seco pra sair dali.
Tom não parava de falar baboseiras e pedir pelos direitos dele.

Babaca! Faz a porra toda, e depois ainda quer bancar o santo.

Eu estava em desvantagem porque fui pego no flagra encima dele, mas isso iria mudar rapidamente.
Um dos guardas me avisou que meu advogado tinha chegado, e eu suspirei aliviado.

Que bom, Sarah veio me buscar.- pensei.

Saí da cela, e segui o guarda ate fora da ala.
Mas antes parei bem na grade de Tom e dei um último recado pra ele.

-se você chegar perto dela de novo, eu juro que acabo com você! Nem que isso me custe a minha liberdade, eu juro que mato você se encostar nela de novo!- cuspi as palavras na cara dele.

-espere e verá. - ele ameaça.

E no minuto seguinte, um outro guarda o liberta da cela também.

-mas oque significa isso?- indaguei

-pagaram sua fiança.- o guarda se dirige a ele.

-isso só pode ser brincadeira né?!

Tom me olha com um sorriso de vitória, e diz:
- eu disse que era só você esperar pra ver .
Perdi a cabeça de novo.

Grudei no pescoço dele ignorando o guarda, e bati com a cabeça dele contra a parede.
O guarda tentou me derrubar com um golpe de cacetete, mas eu tomei da mão dele e o derrubei no chão com uma rasteira .
Tom veio pra cima de mim, mas eu desviei e dei um soco nele no queixo.
Em seguida empurrei ele conta uma parede de uma cela, e espremi seu crânio contra a barra de ferro.

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