Capítulo 18* parte 1

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Sento para ouvir a explicação dele.

-- OK, vocês podem me chamar de feiticeiro. --- ele fala e eu penso: "que nome estranho", mas, katy interrompe ele.

-- Que nome estranho... Ou será que esse não é seu nome? --- ela pergunta com uma careta.

--- Não é o meu nome de batizado, mas, é o nome que eu gosto de usar. --- ele responde com um sorriso de lado.

--- Ata... --- ela fala enquanto desfaz a careta e eu solto um sorriso.

--- Pode continuar. --- eu falo e ele respira profundo.

--- OK, mas, agora eu não vou contar a minha história, mas sim, a dos seus pais Asella. Só depois que vou te contar a minha história.

---Você é maluco, eu já sei a história dos meus pais! --- eu falo com raiva na voz.

--- Não dos pais que te criaram, mas sim, dos pais que te de deram a luz. --- ele falou com uma naturalidade, como se não tivesse acabado de dar um nó enorme na minha cabeça e a mudar minha vida completamente.

---OK, você está maluco e eu não vou te ouvir! -- eu falo e logo após levanto, e junto comigo levanta Arthur e katy.

--- Eu te salvei na sala de ritual. -- ele fala com um  fôlego só.

--- Como você sabia que eu estava lá? Como sabia que eu precisava da sua ajuda? E como sabia que aquela luz não iria me afetar? --- eu falo e sento, logo depois katy tbm se senta.

--- Como eu dizia, para eu explicar você tem que conhecer a história dos seus pais. --- ele fala e levanta. Logo após me oferece a mão, eu pego e espero não me arrepender da decisão. -- que bom que você confia em mim. -- Ele fala e me puxa para uma porta de madeira. Ele abre a porta e meu coração dispara mil vezes mais. Nós entramos e ele acendeu a luz. É uma sala com paredes pretas, no centro uma mesa pequena e só duas cadeiras, uma de frente para a outra, uma estante com coisas estranhas. Eu só reconheço umas seis velas pretas e outras seis coloridas, seis incensos e outros objetos que não reconheço.
Ele vai para estante e pega uma vela preta, à coloca no centro junto com quatro caixas de uma cor branca, um amarelo com detalhes em vermelho, um azul e a última, metade verde e a outra metade marrom.

--- Que caixas são essas? - falo e tento abri uma, mas ele bate na minha mão quase sem força, mas, pelo susto eu puxo a minha mão para perto de mim.

---- Isso vai te ajudar a se esquecer do mundo aqui e só se concentrar no mundo da sua cabeça, está pronta?  --- ele pergunta e eu não tenho resposta... Será que eu estou pronta para descobrir uma história que nem eu mesma sabia?  Mas como o destino é um futuro incerto e a minha vida mudou por causa desse passado eu vou responder.

--- Sim, estou pronta. -- respondo, mas, sem saber se estou dizendo a verdade.

ESCRITORA NARRANDO

--- Ok,  feche os olhos e sinta o vento bater nos seus cabelos... -- o feiticeiro fala e abre a caixa branca, e uma brisa saia da caixa. Arthur e Katy se assustam, mas, continuam no mesmo lugar, porém, com os olhos arregalados. Asella fecha os olhos e tenha esvaziar a mente, quando ela sente a brisa todos seus pelos se arrepiam, mas, ela continua de olhos fechados. --- Agora escute o barulho das ondas batendo nas pedras... As ondas batendo uma nas outras... --- o feiticeiro fala e abre  a caixa azul, e coloca perto do ouvido da Asella para ela se esquecer do mundo e se concentrar no barulho. Depois ele abriu a caixa vermelha com detalhe amarelo e dela saiu um fogo. --- Me dê sua mão. --- Asella estica a mão e ele a pega. Ele colocou em cima do fogo, a mão de Asella ardeu, mas, era suportável. Arthur perdeu a cor quando viu o que o feiticeiro fez e achou melhor não ficar olhando e saiu da sala, ele foi para fora e fechou os olhos, só para esquecer do mundo.

NA SALA

O feiticeiro  fecha a caixa e vai para a última caixa, a verde e marrom. ---- Sinta o cheiro da terra... ---falou e abriu a caixa, e Asella sentiu um cheiro de flores do campo e na sua mente começou a ver uma névoa branca e um pouco de árvore.

 ---falou e abriu a caixa, e Asella sentiu um cheiro de flores do campo e na sua mente começou a ver uma névoa branca e um pouco de árvore

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(Imagem que está passando na cabeça de Asella  )

---Começo do fim, começo de uma história sem final feliz, mas é a história que você sempre quis ouvir. -- o feiticeiro fala e Asella começa a ver uma garota parecida com a rainha, só que mais nova.

HISTÓRIA DOS PAIS DE ASELLA

----Pode parando, Atena. Eu já falei que princesa não se casa por amor, mas sim, por interesse. Vê se entende! ---- o rei fala sem qualquer remorso em destruir o sonho da filha com um amor.

--- Mas e você e a mamãe? --- ela pergunta com medo da resposta.

---- Construímos o amor, meu anjo. --- ele fala uma mentira da boa, ele odeia ela e ele odeia ele.

---Pai, por favor... --- ela implora, mas, lá no fundo ela sabe que não vai ser atendida.

---- Para, para! Não vai mudar a minha cabeça! Sai agora! ---- ele fala olhando para os papéis.

A princesa sai correndo pelo corredor chorando de novo por discutir com seu pai. Ela chega no celeiro, pega o cavalo e sai sem rumo.

NO CASTELO DO GLOSSÁRIO.

---- Chega filho! -- Diz o rei cansando de ouvir o filho falando de amor e alma gêmea.

---- Mas pai, eu amo ela. --diz Niklaus.

---- Se você encontrar com ela de novo, ela morre! --- diz o rei elevando a voz.

---Você não faria isso! --- diz Niklaus.

--- Faria sim, agora saia! --- diz, senta na cadeira e volta a atenção para os papeis. O príncipe sai para o celeiro e pega o cavalo com a intenção de sair do reino que vive.

Saiu em disparada, chorando muito. Quando chegou na divisa da floresta ele saiu do cavalo e cai de joelho sem força para continuar, ele esquece de amarrar o cavalo, por isso, um barulho assusta o cavalo e ele sai correndo, quando o príncipe percebe ele sai correndo atrás.

A princesa está correndo no seu cavalo e se  assusta quando vê um homem no meio do caminho e tenta parar o cavalo e não machucar o homem.

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DESCULPEM PELO ATRASO, MAS, EU JURO QUE VOU TENTAR  POSTAR A SEGUNDA PARTE ANTES DO SÁBADO, MAS SE EU NÃO CONSEGUIR, PEÇO DESCULPAS DESDE JÁ. bjs

Uma Descendente ImpuraOnde histórias criam vida. Descubra agora