Os Revolucionários - equipa 210

Capítulo 1

Yasmin a narrar:

Há muito tempo atrás, as pessoas deixaram de acreditar em Deus e apenas acreditavam nos cientistas e no que eles diziam. O chefe disso tudo foi o Dr. Felipe Oliveira, em Espanha. Com o passar dos anos, todos os descendentes Oliveira foram dominando o mundo. As pessoas tratavam-lhes como reis. Cada Oliveira tem um continente: América, África, Europa e Ásia. Duzentos anos passaram-se, e o reinado do Dr. Jake Oliveira começou. Ele teve a ideia maluca de começar a fazer experiências com as crianças. Todos os meses ele mandava um grupo entre 2 a 8 crianças para uma ilha, e viam, entre câmaras que estavam escondidas na ilha, como é que elas sobreviviam sem os pais e apenas com os seus colegas, que no máximo eram 3 anos mais velhas. Como é óbvio, muitas crianças morriam, mas nem isso conseguia parar a experiência. O que mais me preocupava eram aquelas equipas. Ouvia lendas sobre elas, que aquelas crianças que se revoltavam eram monstros e que nos queriam fazer mal, e o que mais me metia medo era o facto do meu pai trabalhar para Jake.

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Noticiário: Mais quatro crianças foram mandadas para a ilha, para mais uma das experiências de Dr. Oliveira. Entre elas: Kelly, Harry, Zayn...

O som da campainha invadiu a casa e Yasmin olhou rapidamente para a porta e depois para o seu pai. Segundos depois apareceram as empregadas e abriram a porta. Yasmin já sabia muito bem quem era, mas não deixava de pedir aos seus falecidos avôs para fazerem um milagre, e que fosse apenas o correio, mas não... era o Dr. Jake Oliveira.

O pai de Yasmin, Bruno, levantou-se logo e pôs um dos seus melhores sorrisos, cumprimentou Jake de uma forma elegante e que aborrecia Yasmin. Ela nunca entendia o porquê dos mais velhos gostarem tanto de Jake.

Jake: Ena! Yasmin, estás tão grande! - disse a parecer simpático, o que Yasmin sabia muito bem que não era, mas como sempre Yasmin fazia, sorriu contente...

Bruno: É, já tem 6 anos!

Jake: O que estás a fazer?

Yasmin: Estou a brincar com as minhas bonecas. - disse a mostrar a barbie.

Bruno: Sente-se. - e assim Jake fez - estive a pensar e... - Yasmin ignorou os adultos e continuou a brincar com as suas bonecas.

Jake: Hoje mandaram mais quatro crianças para a ilha. Estamos a conseguir resultados magníficos.

Bruno: Mas, muitas crianças estão a morrer porque não conseguem adaptar-se ao mundo sem os pais.

Jake: E que tal olharmos apenas para as vantagens? E são poucas as crianças que morrem.

Bruno: Este ano morreram 500 crianças. E estamos em Junho...

Jake: Sê mais positivo! Estás a fazer um ótimo trabalho, se o teu pai estivesse aqui, orgulharia-se.

Bruno: Acha?

Jake: Claro.

Yasmin: Eu acho que as crianças estão a morrer por motivos muito parvos.

Bruno: Yasmin!

Yasmin: Vocês estão a errar numa coisa: se forem ver, as crianças que morrem têm entre 4-6 anos... - a mãe de Yasmin entrou na sala e começou a ouvir a conversa - ... Essas são muito pequenas para escalarem uma árvore para comer um coco, ou fugir dos animais da ilha. Só estou a dizer...

Madalena: Yasmin, cale-se.

Jake riu e aproximou-se de Yasmin.

Jake: O que estás a fazer agora? - disse quando viu num papel branco, que Yasmin pintava um rapaz que, aparentava ter uns 16 anos, com um arco e flecha na mão, com uma roupa preta e colada ao corpo e com uma cara séria, mas aparentava ser um homem bonito.