Capítulo 4

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Meu coração palpitava mais do que o normal. Ele ia, á aproximadamente, 300 batimentos por milésimos de segundos. Ok! Talvez eu tenha exagerado um pouco, mais era exatamente isso o que eu estava sentindo naquele exato momento. Desespero, susto, medo... infinidades de sentimentos transbordavam de mim. Eu não sabia se corria, se permanecia no mesmo lugar, ou se simplesmente virava perante aquele ser e espremia toda a minha fúria, toda a minha dor com o mundo. Até eu nesse momento teria pena dele. Mais eu iria ensinar-lo a não se meter comigo. 

Era isso. Eu teria que faze-lo ver do que eu sou capaz. Então, como uma verdadeira leoa, eu virei-me perante aquela criatura e constatei que eu não deveria ter medo de nada, pois ele não passava de uma miserá formigo no chão. OBS: Tomara que ele nunca leia isso.

- Você?! - exclamei surpresa.

Adivinha quem estava atrás de mim? Quer dizer, diante de mim, porque isso não soa bem. 

Mais que escritora burra, com todo respeito aos animais, é claro que vocês não iram saber quem é porque não conhecem a história. Então eu vou apresentá-lo para vossa senhoria: leitor.

Thiago Marques. Filho do maior empresário dos EUA, Franklin. Filho da mulher mais cobiçada da AMERICA, Jennifer. OBS: América abrange todo o continente.

Continuando... Thiago é o garoto mais covarde que eu conheço. Ele é lindo, isso eu não posso negar. Ele tem cabelos pretos e lisos, olhos castanhos, pelo bronzeada, corpo escultural etc, etc, etc... Mais não é homem o suficiente para assumir seus erros e ações, pelo contrário, ele nunca se defende quando alguém o acusa de algo e eu não gosto dele por causa disso. Se bem que eu também não falo nada quando me xingam, mais eu mesmo assim não o suporto. Eu não gosto dele.

Por que eu não gosto dele? Porque ele é um chato, babaca, idiota... eu poderia fazer uma enorme lista, mais esse livro não seria o suficiente para expressar tudo o que sunto por esse ser no qual não deve ser chamado de humano.

Enfim, quando eu dou de cara com ele meu coração dispara, minhas mãos suam, e eu perco a fala.

 EU NÃO SOU APAIXONADA POR ELE! Isso sempre acontece comigo, na verdade, isso acontece quando eu estou perto dele, quando eu encontro ele, quando eu NUNCA falo com ele, mais imagino, quase sempre, ele batendo altos papos comigo. EU JÁ FALE QUE NÃO GOSTO DELE! Apesar do meu colega que está vendo eu escrever esse livro dizer ao contrário.

Então como quem não quer nada e se fazendo de difícil, eu fecho a cara e pergunto com a cara mais sínica do mundo:

- O que você está fazendo aqui?

- Pensei que... talvez... você precisa-se de alguma coisa.

Serio! Ele pensou em mim.

- Você tem razão, eu não precisava mais agora eu preciso. Eu preciso que você me deixe em paz! - gritei.

Ele olhou para mim surpreso e sua expressão ficou triste.

- Tudo bem. Mais se precisar de alguma co...

- Eu não preciso de nada.- interrompi-lo - Mais obrigada por nada.

Ele  baixa a cabeça e vai embora.

Fiquei com um peso na consciência. O que foi que eu fiz?

O Choro da LuaWhere stories live. Discover now