Capítulo 7

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O avião desembarcou em Manhattan e eu fiquei confuso, para onde eu iria?

Já passava das seis da tarde e acho que ela iria se casar as oito. Eu estava super atrasado,como eu sou babaca.

Peguei um táxi e mandei uma massagem pra Mari.

Eu: Mari, onde é o casamento ?

Mari: não consegui descobrir Oliver. Só sei o endereço da casa dela.

Ela me mandou o endereço e eu mostrei ao taxista. Era tudo ou nada. Cerca de quarenta minutos depois paramos em frente a um prédio bem sofisticado. Paguei ao taxista e fui até a portaria. Olhei para os lados e o porteiro estava ao telefone. Vi uma mulher saindo do elevador e falando ao telefone também. Tinha que falar com ela.

— Oi ,moça.

— Só um momento. — Ela diz e me encara.

— Eu estou procurando uma mulher que vai se casar,Sophia. Você sabe onde é o casamento?

— Quem é você?

— Oliver.

Ela parece confusa até que faz uma carranca.

— Desculpa, não sei de casamento nenhum. Estou atrasada para o aniversário da minha irmã, boa sorte.

Ela sai e volta a falar no celular. Foi estranho o jeito que ela me tratou,mas não questionei. Mas e agora,o que iria fazer?

— Oi ,rapaz. — Um garoto que parecia ser pouca coisa mais jovem que eu fala.

— Oi.

— Eu posso te ajudar, ouvi sua conversa com a moça. Eu sei onde é o casamento.

— E porque você me ajudaria? — Pergunto desconfiado.

— Não sei. — Ele parece meio envergonhado. Não era momentos para enrolações.

— Tudo bem, onde fica ?

Ele olha em um papel e depois suspira.

— Desculpa, sei onde é o local da festa.

Mas aí ela já vai está casada. Mas lembrei que eu não quero acabar com o casamento dela. Era até melhor ser o lugar da festa mesmo.

— Tudo bem.

Ele me mostra um endereço e eu gravo mentalmente.

— Boa sorte! — Ele grita assim que eu saio e vou para a calçada pegar um táxi.

Já iria passar correndo quando um carro atravessa do meu lado espirrando água em mim. Droga! Por sorte pega só no terno,sim eu estava com aquela coisa. Tiro ele e dobro a manga da camisa branca que sujou um pouco. Passo as mãos pelos meus cabelos e começo a ficar apreensivo. Não passava nenhum táxi aqui,que droga!

Depois do que pareceu uma eternidade — trinta minutos — eu consigo um táxi e mostro o endereço da festa.

Eu não conseguia explicar o que eu estava sentindo, era uma mistura de muitos sentimentos. Coisas que faziam meu coração disparar e ter a certeza de que eu estava fazendo a coisa certa.

Demorou quase uma hora,mas cheguei ali.

Paguei a corrida e desci. Já tinha vários carros estacionados e alguns seguranças na porta. O que eu achei? Que iria ser fácil entrar aqui? É, eu realmente achei isso.

Droga,o que faço agora? Como vou entrar? Tenho que tentar.

Vou até os seguranças e tento falar com eles.

Até O Fim (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora