O cabelo da Sophia estava criando vida própria, assim como a barra do seu vestido que começou a levantar.Ela ia colocando a mão para o tampar, mas eu a segurei e sorrir.
— Deixa, já vi tudo que tem aí embaixo.
Sophia me olha de boca aberta e dá um tapa no meu braço.
— Seu tarado.
A roda gigante para e eu me levanto, logo ela vem comigo pegando na minha mão.
— Vamos para casa agora? — Ela pergunta.
Eu gargalho alto com seu pensamento inocente.
— Casa, baby? Nossa noite só está começando.
Sophia morde o lábio inferior e eu a puxo para mais perto de mim.
— Vai me levar para um motel? — Ela pergunta e eu reviro os olhos, como ela.
— Motel Sophia? Sou muito sofisticado para te levar em um local desses.
— Pra onde vamos então?
— Para um hotel.
— Você vai pagar um quarto de hotel só para passarmos a noite?
— Meu amor, casamos hoje. Merecemos um pouco de conforto, não acha?
— É mas...
— Ei. — digo parando na sua frente e pegando no seu queixo. — Deixa eu cuidar de você? Eu comando tudo essa noite. Não questiona,pois eu já organizei tudo.
— Ok.
Beijei sua testa e puxei sua mão para sairmos do parque.
— Vamos andando. — Digo antes que ela murmure algo.
E assim estávamos andando no meio de uma avenida em São Paulo, de mãos dadas, com um buquê de flores, uma sacola de morangos e braços enlaçados.
— É muito romântico andar a luz das estrelas. — Sophia diz me olhando.
— Minha nossa, quando eu me tornei tão meloso?
— Desde que se apaixonou por mim. Foi inevitável, querido. — ela diz sorrindo provocativa.
— Claro que foi. Ou eu ficava romântico ou você me trocava.
— Que bom que você percebeu isso.
Sorri dela no momento em que chegamos na porta do hotel.
— Me acompanhe, Sra. Becker. — Digo pegando na mão dela e a ajudando a subir os degraus da escada.
Fomos até a recepção e fizemos o check in, de uma noite.
Pegamos a chave e subimos para o quarto. Abrir a porta e fiquei parado ali enquanto ela olhava tudo ao redor.
— Eu não acredito que você fez tudo isso pra mim . — Ela diz girando com o sorriso mais espetacular do mundo.
— Você merece.
O quarto estava cheio de rosas e sem nenhuma luz elétrica, somente velas. A cama era enorme e estava sob medida para ela.
Sophia deixou tudo no chão e veio correndo até mim e enlaçou suas mãos no meu pescoço nos fazendo girar.
— Calma, estou somente com um braço bom.
Ela estava com um sorriso de uma garota de quinze anos no rosto. E eu amava saber que ela sorria por minha causa. Do lado da cama havia champagne e duas taças. Fui até lá e deitei na cama. Peguei uma taça e vi Sophia sofrer para abrir o champanhe.
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Até O Fim (Livro 2)
Romansa"Não há como esquecer,foi intenso,foi dífil...Foi real" Afinal o que é final feliz? O mocinho ficar com a mocinha? Ser felizes para sempre em uma vida sem problemas ou complicações e blá blá blá?Algumas histórias não terminam assim,e isso não signif...