Capítulo 36

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O cabelo da Sophia estava criando vida própria, assim como a barra do seu vestido que começou a levantar.

Ela ia colocando a mão para o tampar, mas eu a segurei e sorrir.

— Deixa, já vi tudo que tem aí embaixo.

Sophia me olha de boca aberta e dá um tapa no meu braço.

— Seu tarado.

A roda gigante para e eu me levanto, logo ela vem comigo pegando na minha mão.

— Vamos para casa agora? — Ela pergunta.

Eu gargalho alto com seu pensamento inocente.

— Casa, baby? Nossa noite só está começando.

Sophia morde o lábio inferior e eu a puxo para mais perto de mim.

— Vai me levar para um motel? — Ela pergunta e eu reviro os olhos, como ela.

— Motel Sophia? Sou muito sofisticado para te levar em um local desses.

— Pra onde vamos então?

— Para um hotel.

— Você vai pagar um quarto de hotel só para passarmos a noite?

— Meu amor, casamos hoje. Merecemos um pouco de conforto, não acha?

— É mas...

— Ei. — digo parando na sua frente e pegando no seu queixo. — Deixa eu cuidar de você? Eu comando tudo essa noite. Não questiona,pois eu já organizei tudo.

— Ok.

Beijei sua testa e puxei sua mão para sairmos do parque.

— Vamos andando. — Digo antes que ela murmure algo.

E assim estávamos andando no meio de uma avenida em São Paulo, de mãos dadas, com um buquê de flores, uma sacola de morangos e braços enlaçados.

— É muito romântico andar a luz das estrelas. — Sophia diz me olhando.

— Minha nossa, quando eu me tornei tão meloso?

— Desde que se apaixonou por mim. Foi inevitável, querido. — ela diz sorrindo provocativa.

— Claro que foi. Ou eu ficava romântico ou você me trocava.

— Que bom que você percebeu isso.

Sorri dela no momento em que chegamos na porta do hotel.

— Me acompanhe, Sra. Becker. — Digo pegando na mão dela e a ajudando a subir os degraus da escada.

Fomos até a recepção e fizemos o check in, de uma noite.

Pegamos a chave e subimos para o quarto. Abrir a porta e fiquei parado ali enquanto ela olhava tudo ao redor.

— Eu não acredito que você fez tudo isso pra mim . — Ela diz girando com o sorriso mais espetacular do mundo.

— Você merece.

O quarto estava cheio de rosas e sem nenhuma luz elétrica, somente velas. A cama era enorme e estava sob medida para ela.

Sophia deixou tudo no chão e veio correndo até mim e enlaçou suas mãos no meu pescoço nos fazendo girar.

— Calma, estou somente com um braço bom.

Ela estava com um sorriso de uma garota de quinze anos no rosto. E eu amava saber que ela sorria por minha causa. Do lado da cama havia champagne e duas taças. Fui até lá e deitei na cama. Peguei uma taça e vi Sophia sofrer para abrir o champanhe.

Até O Fim (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora