Ainda chocado com aconteceu anteriormente, corro por cima do muro e entramos na outra casa pela varanda. Dentro do quarto não tem nenhum deles, mas mesmo assim não sabemos se a casa é segura e também sabemos que partiriamos da li o quanto antes. Não consigo pensar em nada a não ser no Fernando. Entro em um estado de paralisia e não faço nada, somente respiro, porém eu penso que aquilo era um pesadelo, começo a me bater com tanta força que apago naquela velha cama empoeirada.
- gustavo! - um grito abafado.
- oi... quem é?
- aleluia ele acordou!
- mãe!
- sim fil...
Dou um pulo da cama.
- gustavo, está falando com quem...?
- júlia?
- sim...
- onde estamos?
- na nossa casa ué.
- na no...
-POOF!
- AI!
-Gustavo! Tu tá falando dormindo.
- porra Fernando! Precisava de um tapa? Fernando!?
em seguida Começa a escorrer, lentamente, uma gota sangue da boca dele , começa a se aproximar tentando me morder até que...
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!
Acordei suando frio, coração batendo forte e tremendo.
- Gustavo?! Tudo bem aí?
- sim... sim Júlia.
- teve pesadelo?
- aham...
- deixa eu deitar aí contigo, porque pelo jeito não vai dormi tão cedo.
E quando ela deitou e eu abraçei ela, consegui esquecer de tudo( senti uma paz ) e dormi abraçado com ela.
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Diário pós-guerra
Science Fiction"Todas as guerras tem seus legados qual será que essa nos deixou?"