Um pesadelo

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Bom dia... Que sofá duro, estou todo dolorido agora, dormi aqui na varanda do segundo andar. O relógio está marcando agora 8:23 da manhã, ainda aqui na varanda estou vendo como está a situação fora da casa. Jonas está na garagem "hehe... Temos garagem", ele está verificando o estado do carro e da gasolina. Lucas está improvisando algumas armas, com estas de madeira e pregos.

- A gente sai daqui a cinco minutos - Jonas.

Vou gastar esses cinco minutos restantes dentro de uma casa segura antes de entrar em um carro e sai por aí e "passear" por uma cidade pós-apocalíptica que está simplesmente está infestada por mortos-vivos sedentos de carne e apodrecidos pelo tempo, com alguns pedaços faltando no corpo.

- Vamos Gustavo, para de escrever um pouco - Jonas.

- estou indo.

Já há um tempo dentro do carro, estávamos analisando o mapa que encontramos na casa e Jonas disse que iria demorar um pouco e eu como sou só um pouquinho preguiçoso, eu vou tirar uma soneca...

- Gustavo... Gustavo.

- oi... Já chegamos?

- chegamos onde menino? Acorda pra tomar café.

- mãe... MÃE!?

- Sim, sou eu rapaz.

Dou-lhe um abraço bem forte, mas depois de alguns segundos percebo que ela não me abraça, nesse momento um cheiro podre toma conta do meu quarto e também sinto algo molhar minha camisa, me afasto um pouco e vejo que é sangue. Olho pra minha mãe e ela começa a tentar me morder, em um movimento rápido esquivando da mordida, eu caio da cama.

- HÃ! ONDE ESTOU!?

Agora estou caído com fortes dores nas pernas em uma estrada deserta, quando olho pra trás vejo minha mãe grunhindo para mim e vindo em minha direção.

-NÃO! FICA AÍ, EU NÃO QUERO TE MACHUCAR!

Olho pra trás novamente e meu pai aparece e quando não aguento mais...

ACORDO CHORANDO, suando frio, tremendo e com meu sentidos aguçados pela adrenalina que naquele momento estava correndo pelo meu corpo.
- O que foi rapaz?- Jonas
- nada, só mais um pesadelo.

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