- ufa! Vlw mesmo Lucas.
- Tudo bem... eu já até perdi as contas de quantas vezes tu me salvou.
Olho em volta, muito atencioso para ver se todos estão bem, mas parece que não, todos menos paulo estão aqui.
- Bruna, Onde está paulo?
- não sei, mas deve estar na sala - falou com um tom de um leve desespero.
- então vamos lá para ver se está tudo bem com ele.
Nesse momento ela entrar em minha frente e diz.
- Não precisa, ele está muito bem.
- sai da minha frente Bruna!
- não! - e começou a chorar.
Jonas a puxa e sem pensar duas vezes, eu vou andando para a porta de trás da casa.
Entrando lá, não vejo ninguém na sala, ando caoutelosamente em direção a cozinha e só eu me distrair que...
- VOP!
- SOCORRO!
O pai de bruna, Paulo, está em cima de mim com esses olhos dilatados, espuma e sangue na boca, sua pele amarelada e só assim, bem perto dele, vejo a mordida que arrancou boa parte de seu braço. Minhas forças já estão se esgotando e ninguém aparece para me livrar dessa.
" Porra! Sempre tem alguém para me salvar, por que ninguém está vindo? NÃO! EU NÃO MORRI PARA UMA MULTIDÃO E VOU DEIXAR MORRER PARA UM? NÃO! "
Já estava exausto, mas eu tenho que tirar força de algum lugar. E com as poucas energias que me restaram, eu empurro - o para meu lado esquerdo -antes que ele venha de novo- me levando e saio correndo para a sala. Corri para a sala e parecia um pega-pega e ele é a manja( "o pegador" ), mas se ele me pegar, fudeu - é sério! Eu fiquei de um lado do sofá e ele do outro - e ficamos rodando em circulos até que eu percebo um tipo de espeto afiado. Paro, espero ele se aproxima e quando ele chega bem perto, eu atravesso aquele simples espeto de madeira de baixo da mandíbula, aparecendo sua ponta no outro extremo do crânio. Jogo seu corpo no chão e exausto, vejo seu sangue manchar o carpete. Me recuperei um pouco e fui lá para trás, perfunta por que ninguém me ajudou, porém chegando lá, a porta está trancada e como é de vidro, vejo todos sentados e júlia chorando, mas a Bruna ela não está chorando, ela está rindo de lado para que os outros não vejam. Sem pensar em nada, eu pego distância e corro chutando a porta. Com a porta arrombada, eu olho para ela, que estava no lado da porta e gritando, digo.
- HAHA NÃO CONSEGUIU! MATEI SEU PAI E AINDA SAI DALI SEM NENHUMA MORDIDA! todos param e olham para mim, sem entender nada, parecia que eu era um fantasma. Júlia levanta e corre em minha direção, me abraça e diz...
- Nunca mais faça isso comigo!
- Tá bom.
Em seguida todos levantam e me abraçam menos a Bruna. Puxo um facão de minha bolsa que trouxe da casa e vou em direção de Bruna falar com ela. Chego lá e ela está chorando, mas mesmo assim pergunto.
- por que você trancou aquela porta para eu morrer?
- não pensei direito, desculpa!
- ah... então você não pensou direito?
- aham...
- mas pode deixar, porque vou pensar direitinho no que vou fazer. Lucas amarra ela e coloca um pano na boca.
" antes de ir falar com ela, eu fiz um gesto para que Lucas fosse para trás dela "
Fui andando para dentro da casa e da janela da sala dava para ver uns três forçando o portão. Não nos preocupamos porque um carro estava esncostado no portão. Mas beleza. Já são 18:23, o noite já está aparecendo, mas antes de subir para os quartos, vou chamar o pessoal para conversa e decidir o que vamos fazer com Bruna. Pronto... todos reunidos no quarto, então vamos começar.
- Galera, eu acho que deviamos lpdeixar ela com um carro e com suprimento para alguns dias.
- Mas Gustavo, ela pode muito bem querer se vingar.
- tá bom Jonas, porém eu não vou matar ela.
- mas o que faremos? Se deixarmos viva, ela pode se vingar e ninguém quer matar.
" me levantei e com uma voz firme disse "
- ela escolhe.
- Mas Gusta...
- não! Deixe ela escolher.
Todos se calaram diante de minha decisão. E fomos lá perguntano o que ela queria. Chegando lá, ela ainda acordada, fala.
- eae qual vai ser a punição?
- você escolhe ent...
" antes que eu fale algo, ela diz "
- quero que tu me beije até não aguentar mais - falou com tom de deboche.
" Júlia quase avança nela, porém Lucas a segurou. Até me senti feliz pela atitude "
- não. Ou morre ou é largada na cidade. Eae, qual vai ser?
- quero ser morta!
" todos se surpreenderam com a decisão, mas só para ME fuder..."
- Quero ser morta pelas tuas mãos... hahaha - uma risada sarcástica.
Fiquei sem ação, nunca havia matado alguém vivo antes. E parece que ela percebeu a minha fraqueza e disse...
- Olha só quem está calado agora.
- só estava decidindo se te mato lentamente ou rápido. E só por me sacaneia, morre amanhã de manhã.
Saimos dali sem falar mais nenhuma palavra e cada um foi para seu quarto. Eu e júlia fomos juntos para o mesmo. Já deitados e me fazendo carinho, ela pergunta.
- vai matar mesmo ela?
- não sei se vou aguentar matar alguém.
Já era de noite e eu quase dormindo, quando escuto passos no corredor, seguro firme meu facão debaixo do travisseiro. O barulho dos passos aumentam gradualmente até que...
~ Escuto os rangidos da porta e abro os olhos ~
É BRUNA! Eu fingo que estou dormindo, mas com muita cautela observo cada movimento de Bruna e ela está com uma faca na mão. Ela para em meu lado e quando levanta com suas duas mãos a faca, eu puxo o facão e o enfio no pescoço dela. As mãos dela relaxam, deixando a faca cair, e só consigo ver em seus olhos toda a sua alma se esvaindo e cada gota de vida escorrendo sobre seu corpo. Nesse instante Júlia acorda, vê a cena e depois grita.
- AH!
Lucas e Jonas chegam correndo, perguntando o que havia acontecido, explico toda a situação para eles que era ela ou eu e eles carregam e jogam o corpo para dentro da piscina seca, encoberta por uma lona.
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Diário pós-guerra
Science Fiction"Todas as guerras tem seus legados qual será que essa nos deixou?"