Elise Pool de 17 anos, nunca encaixou no mundo normal e sempre sentiu que era diferente de todas as garotas de sua idade.
Mas quando ela é arrancada de sua vida em Nova York, e forçada a viver com seu pai em uma pequena cidade em Hoodsport.
Ela des...
Existe um sentimento, Que toma conta de cada átomo do meu corpo, E esse sentimento não é luz, É escuridão
-
Eles são lindos.- Amber disse - Mas com ar de superioridade, como se fossem melhor que todos nós.
-Eles são calados, introvertidos, e todos são bonitos pra cacete até a menina- Yara atropelou a conversa.
Concordando com o comentário de Yara e elevando com cupidez seu nariz, Amber apontou para os novos rapazes com um revirar de olhos.
Desliguei das vozes das jovens para observá-los.
Três rapazes estavam sorrindo para o rapaz loiro, enquanto que a garota olhava com ojeriza a fogueira na sua frente.
Ela era loira, de cabelos compridos, lisos. Seus olhos verdes reluziam na fogueira.
Ela parecia ser alta, usava roupas muito justas que acabavam evidenciando um corpo muito bem feito.
O rapaz que estava ao lado da garota era de porte atlético, também ele tinha olhos verdes, cabelos negros, curtos e bem aparados nas laterais, ao lado dele estava um rapaz de cabelo castanho-claro, ele era sem dúvidas o mais magro de todos, mas ainda assim tinha músculos, seus olhos azuis lhe davam um ar mais jovial, seus cabelos estava espetados de leve para cima, e meio caídos para os lados ao mesmo tempo, até que ele passa as mãos e seus cabelos ficam totalmente desgrenhados. Já o outro rapaz a seu lado tinha cabelos pretos e sedosos, que brilham intensamente refletindo a luz da lua, corpo malhado e olhos negro.
Enquanto eu os observava. A garora loira me fuzilou com um olhar furioso.
Intimamente concordei com o que foi bem observado por Amber.
-Como se chamam- Sondei
- A garota é Keila Vlach. O rapaz de cabelo castanho claro, Alef Vlach, o rapaz de cabelos pretos e olhos negros, Trevor Vlach, o rapaz de cabelos negros e olhos verdes Ettore Vlach. - Amber disse
Nomes estranhos, eu pensei.
Arqueei uma sobrancelha - Qual o nome do rapaz de olhos azuis e cabelo loiro-
-Eu não me lembro, esqueci- Amber explicou olhando para a fogueira.
-Eu sei o nome dele - Yara disse - Adriel.
-Você parece bastante curiosa sobre Adriel- Amber grunhiu para mim - Esqueça. Com certeza rapazes como aqueles só se interessam por garotas como Brooke.- Amber disse fazendo uma careta e apontando para o vestido super justo e decotado que Brooke usava.
-Eu não sinto qualquer interesse nele. Apenas são bonitos, não há como negar.- O que não era mentira.
-Porque todos tem o mesmo sobrenome?- Continuei o interrogatório.
-Porque todos são irmãos- Yara respondeu
-Mas parecem ter a mesma idade- questionei estupefata.
-Digamos que os pais deles devem ter bons genes- Amber arrebatou.
Espiei de canto para Adriel. Ele tinha se levantado, e ofereceu sua mão para sua irmã.
Os meus olhos fixaram-se na sua figura esguia e sedutora, de uma forma ávida, quase sedenta
Seus irmãos que agora estavam se levantando, pareciam ignorar os olhares curiosos das jovens ao redor.
Para eles, tudo ao redor era apenas uma sombra que fazia parte da paisagem e nada mais
Silenciosamente eles passaram por mim.
Eu ignorei sua partida e foquei minha atenção na fogueira
**
O final de semana chegou e com ele se fez um vazio presente dentro de mim.
Eu mal conseguira dormir com o vento ecoando ao redor da casa.
Sem mencionar o barulho das corujas.
Cibelle saiu cedo com meu pai. Durante o jantar ela tinha dito algo sobre compras, mas eu estava com a mente tão longe que acabei não prestando atenção.
Brooke saiu com Jerry
Aproveitei o silêncio da casa, para vasculhar um pouco mais o livro de minha mãe.
Peguei no livro que estava sobre o criado mudo, e comecei a ler algumas páginas.
**
O domingo não foi muito melhor, os respingos da chuva batendo em minha janela não me deixaram dormir.
Assim que ajudei Cibelle a retirar da mesa os pratos do almoço, peguei no livro "simplesmente acontece" e decidi aproveitar que agora não estava chovendo, apesar de as nuvens estarem densas e opacas para ler ao ar livre.
Sentei no alpendre de casa, mas logo os berros estridentes de Brooke me fizeram estremecer, ela estava discutindo com Cibelle, levantei resmungando algo sem nexo. E entrei na floresta.
Sentei numa pedra e encostei a cabeça em uma árvore. Tirei o livro de dentro do meu casaco, abrindo-o na página marcada, deixando-me envolver pela história.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
