Capítulo ( 24 )

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Me dirigi por instinto para a escola. Meus passos eram rápidos. Eu estava totalmente ansiosa, para saber se Ariadne tinha encontrado algo. Queria também perguntar para Adriel, onde raios estava minha mãe, porque ele sempre se esquivava quando eu perguntava sobre onde ela. Eu era um poço de perguntas estúpidas e descabidas.

Chegando aos armários eu vi que Adriel conversava com a mesma morena que estava na outra noite, na boate . Sem me importar, interrompi a conversa

- Adriel, posso falar com você?

-Agora não é o momento, Elise- ele disse suavemente.

-Mas eu preciso falar com você.- Minha voz fica impaciente.

-Agora não é uma boa hora Elise- disse Adriel com cautela e a voz arrastada.

A garota olhou por um breve segundo para Adriel, e depois para mim com uma cara de repulsa.

-Garota, ele já falou que não pode- a jovem rosnou com arrogância.

Pelo canto do olho vi Adriel franzindo o cenho.

- Eu não estou falando com você-rosnei.

-Você não consegue deixar meu irmão em paz- Rosnou uma voz cheia de desdém.

Olhei para trás - Bom dia Keila-Ironizei

-Não acha que está na hora de você colocar essa garota no seu devido lugar Adriel- propôs Keila com magnanimidade.

-Já chega Keila- Rosnou Adriel num tom ameaçador.

Keila me olha com uma expressão dura - Meu irmão odeia pessoas como você, sua origem lhe dá repulsa. -

-Minha origem? Eu me aproximei dela ameaçadoramente -Querida, você deveria mostrar respeito por alguém que pode aniquilar você com apenas um aperto de mão. Eu ameacei - Acredite, não sou alguém que você deva irritar. Ainda estou aprendendo sobre minhas " origens " enfatizei - E posso perder o controle muito facil... eu aproximei meu labio no ouvido dela, para que apenas ela ouvisse - Uma feiticeira como eu, não é alguém para provocar. Já derrotamos sua mãe, posso te mandar para o mesmo lugar baby

Eu me afastei dela com um sorriso, pisquei e me afastei deixando uma Keila totalmente em branco.

Na aula de história, Adriel jogou um bilhete na minha mesa, o qual eu não fiz questão de abrir, eu o joguei no lixo ignorando seu olhar penetrante.

No restante do dia eu o ignorei por completo.

**

Assim que cheguei em casa, fiz meus deveres, limpei meu quarto, tomei um banho, olhei de relance para o criado-mudo, onde tinha o livro de minha mãe.

Precisava vasculhar todos os feitiços.

Coloquei meu casaco, peguei no livro, e rumei em direção da floresta.

Decidi não me afastar muito, não tencionava me perder na vasta floresta.

Sentei em uma pedra, abrindo o livro em uma página aleatória, me deparei com um feitiço sobre apagar memória.

Meia hora depois fechei o livro bruscamente.

Que feitiço procurar?

Ouvi um barulho estranho, algo quebrando, talvez um galho seco bem atrás de mim.

Por reflexo, me virei rapidamente, e vi que alguém se aproximava nas sombras.

O medo me dominou e a vontade de gritar era imensa se eu não estivesse completamente paralisada de medo.

Mas que merda, apenas fuja, Elise..

Mas que merda, apenas fuja, Elise

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Lágrima Negra ( LIVRO I E II) Onde histórias criam vida. Descubra agora