Capítulo 5

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Rafael na mídia

No caminho de casa minha mãe foi o tempo todo reclamando: "você não devia ir a esse encontro." Ela fez de tudo para eu desistir de ir mas não desisti. O cara era lindo.
- Ah mãe, para com isso ele é uma boa pessoa. - Disse eu já estressada de tanto minha mãe falar para eu desistir. - Tá bom filha não vou falar mais nada. Depois não diga que eu não avisei. - Disse minha mãe seriamente. - E se ele estiver te enganando? E não colocar os pés lá? - ela completou. - Claro que não mãe. Ele deu sua palavra. Ele é uma boa pessoa não vai fazer isso. - Disse eu confiante. - Filha só toma cuidado com essa sua ingenuidade. É isso que me preocupa. Mas e seu pai? O que será que ele vai dizer? Será que ele vai te deixar ir nesse encontro? - Disse minha mãe preocupada.
- Shiiii... eu nem tinha pensado no meu pai. Mas como você também vai talvez ele não ligue. - Disse eu com meu sorrisinho que minha mãe conhece muito bem. Sorrisinho piedoso. - É eu espero. - disse minha mãe. Quando a gente chegou em casa, meu pai já estava em casa, mas resolvi não falar naquele instante, só depois. Fui lá para cima no meu quarto escolher uma roupa. Revirei todo meu closet e encontrei uma blusa branca de mangas longas, uma saia azul bem escura, um par de botas pretas, e uma meia calça também preta. Como estava meio frio lá fora escolhi um cachecol preto com listras brancas. Depois fui para minha suíte tomar um banho. Depois do banho fui me vestir. Quando terminei de me arrumar desci para esperar minha mãe. Quando estava descendo as escadas vi que meu pai estava sentado na sala. Na mesma hora parei e me escondi. - E agora? Ele não sabe de nada ainda! O que ele vai dizer quando me vir assim? - Disse já entrando em pânico. Mas resolvi descer, mesmo morrendo de medo. E fui descendo devagar e meu pai me viu. - Oi minha princesinha, para onde você vai assim? Você não me falou que queria que eu te levasse para algum lugar. - Disse meu pai naturalmente. "E agora? A vou falar a verdade. Ele não vai dizer nada. Eu espero!"  Pensei naquele instante. - Eu vou para um encontro. - Disse bem calma. - Encontro?? Como assim encontro, com quem? - Disse ele nervoso. - Há pai, com um cara que conheci lá no shopping. Ele me convidou para sair e eu aceitei. Não podia ser mal educada. Ele é gente boa relaxa. - Disse eu super tranquila. - Como assim filha? Você aceita um convite de um estranho, não sabe nem quem é, e ainda diz que é gente boa. Sophia tenha dó! Você poderia ser menos ingênua né? - Disse meu pai ainda mais nervoso.
- Você não vai a esse encontro. - ele completou.
- Pai... eu não sou mais nenhuma criança. Minha mãe vai comigo! - Disse já quase chorando, eu não queria da um bolo no Rafael. - Eu não posso deixar ele esperando pai. - Disse nervosa deixando escapar uma lágrima. Na mesma hora minha mãe vinha descendo. - Não se preocupe querido, eu vou junto com ela. Por mim ela não iria mas ela insiste. - Disse minha mãe revirando os olhos. - Tudo bem. Tomem cuidado. - disse meu pai. Então seguimos em frente até a praça principal. Chegamos lá, e já era 19:00 horas o horário combinado. - Ele ainda não chegou. - Disse saindo do carro e olhando para os lados. - Se ele vier né?- Disse minha mãe. - Claro que vem! Ele não seria capaz de me enganar. - Disse muito confiante.
E as horas foram se passando e já era 20:00 horas. - Eu avisei mas você não me ouviu. Eu sabia que isso ia acontecer. Só você mesmo filha para cair numa dessas. - Disse minha mãe com toda razão. - Você tinha razão mãe. Desculpe não ter te ouvido. - Disse eu muito triste. - Tudo bem filhs. Agora vamos que já está tarde. - Entrei no carro e fui o caminho inteiro triste e pensando: "como eu fui cair nessa." Quando cheguei em casa entrei com uma cara, parece até que tinha levado um tapa na cara de tanto chorar. Na verdade eu levei um tapa, mas no coração, na alma e no sentimento, que com certeza dói mais que um tapa na pele. Não podia imaginar como aquele cara gato teve coragem de fazer isso comigo. - O que foi minha filha, ele te fez alguma coisa? Encostou em você?  - Perguntou meu pai super nervoso. - Melhor seria se ele tivesse encostado em mim e tivesse vindo ao encontro, do que ter me dado um bolo. - Disse caindo em prantos. - Ele me enganou... eu não ouvi vocês para não deixar ele esperando, e no final ele que me dá o bolo! - Disse abraçando meu pai e chorando rios de lágrimas. - Calma filha, foi melhor assim. Pelo menos não correu o risco dele te fazer nada. - Disse meu pai. Então ainda muito triste fui para o meu quarto, tomei um banho e fui dormir, no outro dia tinha aula.  

Amor Verdadeiro - 2° Livro Da Série Lições De Amor (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora