spiritfanfics.coEu costumo escrever capítulos grandes e fui até elogiada por isso, obrigada @Drewscrush pelas críticas construtivas, mas esse capítulo tá enorme. Espero que vocês gostem, de verdade, e me digam o que estão achando sempre, além das que pedem para continuar e tudo mais. Os comentários de vocês me deixam feliz e isso me faz até querer escrever mais e fazer uma história foda pra vocês.
Obs: Quando eu citar alguma música, caso acharem conveniente, escutem-a enquanto leem porque torna mais emocionante.
Uma boa leitura para vocês.
Justin Bieber P.O.V.
Eu passei o resto daquela noite na casa do Ryan jogando videogame com os moleques e contei a eles o que tinha acontecido com minha mãe, explicando o meu "sumiço" depois de tanto encherem meu saco pra que eu falasse. Eros me explicou como as meninas costumam viajar e contou que elas nem foram hoje, possivelmente indo pro salão de beleza fazer aquelas frescuras. Só tive uma pequena noção de como a Victoria era rica pra caralho quando me disseram que havia um heliporto em cima da casa dela, o que era insano. Comecei a ficar curioso a respeito do lugar para qual viajaríamos e ansioso pra começar com meu joguinho de provocações. Eu ia fazer a vadia perder a linha.
Perto da meia noite, decidi ir pra casa e me despedi dos caras que iam ficar por lá mesmo. Ryan até me falou pra ficar, mas não tava muito afim de ficar conversando merda a noite toda. Coloquei uma música quando já tava em minha Ferrari e passei num posto de gasolina pra abastecer antes de continuar seguindo. Tive uma ideia e fui até a loja de conveniência antes de continuar meu caminho. Peguei quatro garrafas de vodca e uma de whisky, passando meu cartão de crédito pra pagá-las. Eu tinha quase certeza que a Victoria não deveria ter bebida na casa do Havaí, mas pra festinha ficar boa tem que molhar a língua. Coloquei tudo no carro e dirigi sem pressa nenhuma até meu condomínio, ficando completamente distraído durante o percurso. Até cogitei comprar uma moto, talvez uma Harley, pra numa hora como essas sair estrada à fora e só voltar quando desse vontade. Era uma boa, mas eu precisava me focar no investimento do meu apartamento.
Assim que estacionei já na garagem do condomínio, fiz questão de me certificar se estava tudo bem com o amor da minha vida, vulgo meu carro, e fui até o elevador com as bebidas nos braços, vendo as portas se fecharem depois que coloquei a senha da cobertura. Eu odiava essa merda, sempre que tava dentro dessa cabine, exceto ontem, claro, tinha a sensação de que essas paredes de alumínio iam se fechando. Não existia ninguém que me tirasse esse pensamento, nem mesmo a Faith nas suas inúmeras tentativas de me fazer relaxar quando usávamos essa porra. Faith... Eu não conseguia entender o que havia feito de errado pra essa mina ter me rejeitado daquele jeito.
Amigos, mano? Eu não tenho cara de quem é amigo de ex-namorada e fica assistindo algum vacilão comendo meu resto.
Entrei no apartamento, ficando muito mais aliviado ao me dar conta de que todos já tinham ido dormir e eu tinha o lugar em paz só pra mim por enquanto. Subi pro meu quarto e tirei meus tênis, jogando-os em um canto do quarto enquanto descarregava as bebidas na minha cama. Nessa hora decidi arrumar minha mochila pra viajar amanhã a fim de passar o tempo, já que não tava com sono nenhum. Peguei algumas bermudas pra entrar na piscina ou no mar, umas camisetas e boxers. Joguei tudo de qualquer jeito e lembrei de colocar minha carteira com documentos, cartão de crédito e essas merdas. Terminei de arrumar quando enfiei as garrafas na mochila e era isso aí, já tava pronto pra amanhã.
Eu não tava com vontade de ir pra escola amanhã e nem me ligando nisso, mas tinha que ir pra treinar com o time, já que o próximo jogo se aproximava e também pra... Nada. Acho que iria aparecer só no último tempo e entrar pelos fundos, perto de onde eu e a Faith ficávamos. Suave.
Virei a noite mexendo no celular e até vi uma foto que a Victoria postou no Instagram de uma campanha dela pra Chanel no outdoor. Curti a foto, claro, e continuei sem fazer nada até conseguir pegar no sono, lá perto das 2h da manhã. Acordei com a voz da minha mãe e o barulho dela batendo na porta, fazendo com que eu a xingasse mentalmente e até em voz alta. Entretanto, eu tinha que fingir que ia pra escola, caso contrário o sermão seria ainda pior e tudo o que eu queria ouvir era isso ___________.
