Capítulo Trinta e Nove.

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Ana Carolina.
Finalmente estava arrumando todas as minhas coisas para então poder voltar para casa, Cecília dormia em um bercinho ao lado da minha cama, não tem como olha-la e não sorrir, termino de por minhas últimas peças de roupa e esculto um chorinho, largo tudo de lado e vou pegar minha princesa em meus braços, a posiciono e a mesma começou a mamar. É incrível como ela tem uma grande fome chega a me assustar.

— Hoje nossa princesa começou bem cedo. — me viro para observar Guilherme que adentrou o quarto.

— Ela tem uma fome surpreendente. — sorrio.

— Igual a mãe dela. — reviro os olhos e ele me dá um beijo.

— Me ajuda a guardar minhas coisas. — ele assentiu.

Seguimos viagem para o morro, Cecília dormia em meus braços como um verdadeiro anjo, Guilherme diria tranquilamente e sempre olhava para nossa filha.
Guilherme abre a porta do carro e desse cuidadosamente.
Abro a porta e me deslumbro com a casa toda arruma, mais viva! Vou subindo as escadas quando Cecília acorda sorriu e ando em direção ao seu quarto. Vejo alguns balões, uns corações na parede. Contínuo a seguir o rastro. Quando abro a porta vejo todos ali. O quarto estava todo decorado em clima de festa. Na parede havia balões que formavam "Bem-vindas mamãe e princesa." tinha bastante presentes pelo chão, uma mesa cheia de docinhos e um bolo enorme, Cecília já começava a dar seus pequenos sorrisos bobos.

— Vem pra dinda minha bolinha.— Luana esticou os braços para pegar Cecília.

— Esta tudo tão lindo.— eu falo baixo e Guilherme entrelaça o braço sobre minha cintura.

— Não nos dá outro susto assim Carolina.— Isaac falou enquanto se aproximava de mim.

— Não foi a minha intenção maninho. — sorri e o abracei.

— Carol manda a Luana me dá a cecília. — Nadja andava furiosa até nós. Gargalhei.

—  Quem vai pegar minha filha agora sou eu.— Guilherme falou sério e saiu, Nadja revirou os olhos.

— Estava com tanta saudade sua hiena maluca.  — abracei Nadja.

—  Quase morria de preocupação com você sua potra que tem a risada de um porco engasgado.— gargalhei o mais alto que podia, fazendo todos olharem para mim e rirem também.

—  Carol o que é isso em? você teve uma filha a dias atrás e continua com seu corpo perfeito.— Luana falou e me abraçou.

—  Nada disso Lu, olha essas gordurinhas aqui.— revirei os olhos e ela me deu um leva tapa no braço.

—  Deixa de secar minha mulher.— Guilherme me deu um selinho.

— Sua mãe não larga a Cecília. — falei sorrindo e ele sorriu.

— Fala patroa.— Felipe veio me da um abraço.

— Me chame apenas de Carol Felipe.— revirei os olhos e ele gargalhou.

Que mania esses meninos tem de quererem me chamar de patroa, não gosto! 

Todos mimavam Cecília, e as meninas brigavam para quem iria segurar ela. Nadja rosnava de raiva quando Sophia e Luana tentavam a todo custo ficar com Cecília nos braços. Começamos a comer e a matar a saudade de todos que estavam ali Isaac e Luana falavam de como estava sendo morar na Argentina, Sophia tentava a todo custo voltar para o Rio, Nadja e Felipe decidiram se casar. Depois de um tempo ali me sentei para dá de mamar a minha filha.

  — Já está pegando o jeito.— Leandra falou enquanto se aproximava de mim no sofá.

  — Há estou mesmo. — sorri.

  — Ela é tão linda Carol, parece mais uma boneca. Quem diria que Guilherme iria me dá uma netinha.— a olhei com um brilho enorme nos olhos.

  — Quem diria logo eu ser mãe, ter o privilégio de ter uma filha do Guilherme, o meu lado mais oposto tornou-se o amor da minha vida. — ela sorriu verdadeiramente.

  — Vocês já eram um do outro mesmo antes de ser.

Estava com Cecília no colo e a mesma não dava nenhum sinal de sono.Ficamos conversando mais um pouco até que Leandra teve que ir para casa. E assim todos com um tempo foram se despedindo.

  — Tchau maninha, qualquer coisa me liga. — ele me deu um beijo na testa e nos despedimos.

 —  Carolzinha cuida bem da bolinha da dinda.— Luana falou com uma voz fofa e Cecília sorriu.

Me despedi de todos, só então fechei a porta e caminhei até o sofá.

  —  Agora só nos três.— sorri.

  —  Agora somos uma família. — Guilherme deu um beijo na testa da nossa pequena e selou nossos lábios.

  — Vou dá um banho nessa princesa. — falei e fui em direção ao quarto da minha filha.

Coloquei um pouco de água na banheira e peguei todos os produtos de bebê que iria precisar, dei banho na minha princesa, a enxuguei, coloquei frauda e uma roupinha de dormir, penteei seus cabelinhos e passei perfume, a coloquei para mamar e a mesma adormeceu em meus braços.

  — Eu te amo filha. — dei um beijo suave e a coloquei no berço.

Fui para o meu quarto e Guilherme estava de toalha sentado na ponta da cama. Tentação! tomei um banho caprichado, sai do banheiro enxugando meus cabelos.

  — Vem cá. — Guilherme me chamou e andei até ele.

O mesmo me puxou e me beijou ferozmente, beijava seus lábios macios. Entrelacei meus braços em volta do pescoço de Guilherme, intensificamos o beijo. Ele puxava meu cabelo, mordia meu lábio inferior, sentei em seu colo e rebolava fazendo o mesmo se deitar e eu ficar por cima. Nossas tolhas cairão e então sem mais delongas, fizemos amor. Sentia seu membro duro dentro de mim em um movimento de vai e vem, suas estocadas eram fortes me fazendo delirar, o mesmo apalpava cada parte do meu corpo, chupava meus seios e mordia minha orelha. Chegamos ao clímax juntos. Depois de um tempo estava deitada com a cabeça em cima do peitoral de Guilherme. Quando estava prestes a pegar no sono, esculto um choro alto. Guilherme se levanta e vai ao encontro da nossa filha, ele a pega no colo e a mesma adormece rapidamente em seus braços.

Eu estava completa, agora eu estava feliz...





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