Capítulo Quarenta.

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Ana Caroline

Sou despertada com sons de tiros muito próximo me desespero e minha primeira reação e pegar minha filha, quando me viro Guilherme estava de pé cheio de munição.

— Amor tão invadindo e parece que é pesado, vou te colocar em um local seguro.— já estava chorando e Cecilia olhava para o pai com os olhinhos arregalados.

Guilherme puxa o meu braço leve e sai me guiando até o local que ficava próximo a cozinha, era como se fosse um porão no subsolo da casa, nunca havia reparado nesse lugar, Guilherme abre passagem para que eu entrasse, ele entra junto e segura em meu rosto.

— Tô indo pra luta meu amor, e caso eu não volte diz pra nossa filha que o pai dela amava ela mais que tudo, toma de conta dela e se cuida minha princesa, eu te amo muito Caroline.— Guilherme soltou meu rosto e então o abracei junto a nossa pequena.

—  Eu te amo meu amor, não quero que você vá mais eu sei que você jamais desistira então toma cuidado por favor.— ele assenti e me dá um beijo que me transmitia medo e dor.

Guilherme dá um beijo no topo da cabeça da nossa princesinha e se despede de nós. Depois que ele sai meu coração aperta um frio consome minha barriga, Maria Cecilia estava muito calma o que foi de me estranhar, sento no chão e ponho minha pequena bolinha deitada em meus braços, esculto os tiros aumentando e chegando mais próximo a minha casa cada vez mais, é como se tivessem tentando entrar na casa, não sei quanto tempo mais demorou bastante até que os tiros diminuíssem. Tento ao máximo me acalmar a porta do esconderijo é aberta então respiro fundo e me levanto, porém não era Guilherme, Cecilia imediatamento se põe em prantos, dou passos cautelosos para trás mais sou jogada contra a parede. Me assusto.

— Então essa é a vagabundazinha do dono dessa favela nojenta.— um homem todo encapuzado fala e põe sua mão em meu pescoço me enforcando aos poucos.

Cecilia aumenta o seu choro e o homem a puxa dos meus braços.

  — Acho melhor você calar a merda da sua boca menina infeliz.— ele tenta enforcar minha filha só que e jogo em cima dele.

— Minha filha não, por favor.— Ele da um tapa em meu rosto. 

— É você mesmo que eu vim buscar, você é uma puta mais é bem gostosinha, deixa essa merda da sua filha ai no chão antes que eu estoure a cabeça dela. — coloco ela no chão com cuidado.

— A mamãe vai voltar logo, diz pro papai cuidar de você.— falo baixinho e o homem me puxa pelos cabelos.

— Anda logo sua puta.

Sou puxada bruscamente até o lado de fora da casa, não vejo ninguém na rua. Olho rápido para o lado e vejo Nadja escondida ao lado de uma pracinha, ela me olha e tenta se aproximar, gesticulo o minimo possível para que ela entrasse dentro da casa e não vinhe-se atrás de mim. O homem então me jogou dentro da mala do carro, ele apareceu com uma injeção com um líquido branco e aplicou em meu braço, senti meu corpo ferver e então eu desmaiar logo em seguida.

Sou acordada com chutes em minha barriga, socos em meu rosto, abro meus olhos com o restante de forças que eu tinha e noto o meu corpo ensanguentado cheio de cortes e ronchas, minha boca tinha gosto de sangue.

— Você é o melhor brinquedinho que já tive até hoje, e finalmente vou conseguir me vingar do seu namorado estupido, mais quero ver você viva, clamando de dor para o infeliz do Guilherme.

— Quem é você?

— Não interessa a você quem eu sou vagabunda, agora vai tomar um banho preciso de você limpa para minha próxima diversão.

Tentei com todas as minhas forças me levantar porém estava com muita dor, meu corpo inteiro latejava de dor, ele me puxa com força e me contorço toda pelo efeito da dor que estava sentindo, ele me joga no banheiro e tento tomar um banho, com muita luta consegui, visto um par de roupa velhas que havia ali e o homem cruel não estava mais naquele local apenas dois homens armados dos pés a cabeça de costas para mim, me sento em uma pequena cama que havia ali e caio em prantos, penso na minha filha, em como o Guilherme está, se estão todos bem, choro muito até que um dos homens que estavam ali aparece com uma injeção igual a primeira que me aplicaram, ele puxa meu braço e aplica aquele liquido horrível novamente, meus olhos vão pesando e por mais que tente resistir aos efeitos acabo dormindo. 


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