Capítulo Quarenta e Três.

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Penúltimo capitulo 

Guilherme

De acordo com o que o Fabrício havia me contado não se dava mais para rastrear o celular que me ligou possivelmente o desgraçado quebrou o celular inteiro, assim não dando sinal de nada, eu só tinha uma chance de encontrar a minha mulher, mais eu não vou dá o comando do meu morro para esse infeliz. Bolei um plano  e espero que funcione. Chamo seis truta de confiança e mando eles entrarem no meu escritório.

— Fala chefe.— neguinho  falou.

— É o seguinte vocês sabem que algum desgraçado filho da puta sequestrou a Ana Caroline e que ela está em perigo, prestem bem atenção que eu não vou repetir. Vocês foram escolhidos porque eu confio em vocês e espero não me decepcionar. O infeliz ligou pra mim e ele aceitou me  entregar minha mulher com a seguinte condição. Ele quer dois milhões nas mãos dele e o comando da rocinha e dos outros morros.— todos arregalaram os olhos.

—  Mais chefe isso não...

— Esculta zói de lua, eu não vou entregar o meu morro nem o meu povo por isso eu convoquei vocês, ele me mandou o endereço de onde ele vai esta para pegar a grana e eu sumir do mapa, isso na visão dele porque o que realmente vai acontecer é totalmente diferente, eu mandei o juquinha aquele morador que trabalha em uma gráfica na zona sul fazer dois milhões de notas falsas e mandei ele caprichar quero o negocio profisa mesmo, vou colocar um milhão e meio dentro da mala o restante eu completo com dinheiro de verdade mesmo, neguinho e barata vão em um carro, zói de lua e Luis vão em outro, Felipe e eu em outro, e Agnaldo e Marcos vão em outro, vocês todos vão armados até os dentes, eu só vou com duas pistolas e uma metralhadora dentro do carro, eu vou colocar a mala onde ele mandou e vou esperar o desgraçado até ele dizer o que vai acontecer quando vocês não verem mais movimentação neguinho vai vim por trás segurar o cara e eu pipoco a cara dele.

— Bom plano chefe, mais o senhor acha mesmo que vai da certo? 

— Bota fé ai mano, amanhã todos aqui de três horas da manhã falou? — todos assentiram.

Fechei tudo na boca e deixei só alguns trutas vendendo droga na portinha, outros fumavam, entreguei a chave da boca ao segurança, subi na minha RR e dirigi em direção a minha casa. Acelero o mais rápido que posso, cada dia que se passa a saudade da minha mulher aumenta mais. Estaciono em frente a minha casa e adentro a mesma. Vejo minha filha deitada em um monte de panos cheia de bonecas e ursos ao redor, ela tava com dedinhos dentro da boca e ver aquela cena me arrancou um sorriso enorme, andei até onde minha filha estava e a peguei no colo enchendo-a de beijos, a mesma gargalhava.

— Chegou meu filho?— mamãe apareceu enxugando as mãos.— como é bom te ver brincando com a Maria.

— Tava com saudades da minha bolinha.— sorri.

— Alguma novidade?— Assenti.

— Depois do jantar eu te falo, agora eu vou tomar um banho, dá um banho nessa porquinha e vamos descer pra comer.— minha mãe sorriu.

Subi as escadas e fui até meu quarto, deixei Cecília deitada na cama, tomei um banho rápido me enxuguei e vesti uma cueca box junto a um calção da adidas, penteio os cabelos, paço desodorante e perfume, vou até minha pequena e a levo para os eu quarto, dou banho na mesma, coloco uma frauda e visto um pijama na mesma, passo perfume e penteio os cabelinhos, desço as escadas indo em direção a cozinha, mamãe aparece com a mamadeira de Maria Cecília e a coloca em seus braços dando o leite a mesma. Coloco minha comida e acabo repetindo umas duas vezes. Kauã chega junto e mando o mesmo ir lavar a louça, vou para a sala onde mamãe estava.

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