Capítulo Vinte e Cinco.

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Ana Caroline

Estou totalmente desolada e sem chão, não consigo acreditar que eu agora estou grávida. É tudo muito novo pra mim aconteceu muito rápido vi que pulei várias etapas da minha vida. Acordei e permaneci na cama apenas me sentei, passei a mão na barriga e não era notavél nada ainda. Eu sei que estou muito nova ainda para ser mãe e com certeza os meus pais iram me por pra fora de casa se souberem disso mais não sou capaz de matar ninguém ainda mais um ser tão pequenininho e inofencivo. Não quero passar o resto da minha vida me culpando por ter matado o própio filho, eu seu que sou mimada, que sou uma baita patricinha, sou orgulhosa tenho nojo de favelados odeio gente pobre mais agora eu estava com uma crinça dentro de mim e ela seria filha de um favelado. Eu preciso mudar e amadurecer bastante, agora eu tenho uma vida que depende de mim. Tenho que crescer e parar de infantilidade e perceber que eu errei mais que essa criança não pode pagar pelo meu erro. Só estou com medo tomei minha decisão só não sei se vou ter coragem para continuar com ela, mais eu preciso ter pelo filho que eu carrego dentro de mim. Eu tomei um baita choque e estou com medo de perder tudo se me perguntarem se eu queria eu negaria mais aconteceu tenho que aceitar. Me levanto e vou para o banheiro, ajusto a água deixando bem fria tomo o meu banho, escovo os dentes, lavo o cabelo e logo termino, me enxugo e visto minha roupa.

Decidi que iria ao médico hoje, fazer um exame de sangue só para confirmar mesmo, me vejo encorajada espero que não acabe

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Decidi que iria ao médico hoje, fazer um exame de sangue só para confirmar mesmo, me vejo encorajada espero que não acabe. Passo meus cremes ponho dinheiro na bolsa, passo perfume e desço as escadas, vou chamar Luana para ir comigo. Vejo todos na mesa, ando de cabeça baixa e me sento tomando meu café. Ninguém falava comigo só me olhavam como se esperacem eu contar alguma coisa. Desisti de chamar Luana vou de táxi mesmo, me levanto da mesa e minha ânsia vem de novo corro e vômito lavo a boca ponho uma chiclete e saio dessa vez ninguém me parou nem perguntou nada, estranho. Vou andando até a porta e Guilherme me chama, viro de frente pro mesmo.

-Quero falar contigo.- ele fala sério.

-Depois Guilherme depois.- falo abrindo a porta e saindo.

Chamo o táxi e passo o endereço em menos de vinte minutoa chegamos na clínica. Faço minha ficha rápido e espero ser chamada era particular então não demoraria muito.

-Ana Caroline Bittencour- uma mulher com a ficha na mão me chama.

Me levanto e vou em direção a sala de coleta, faço todo o procedimento e espero por meia hora para que o resultado possa sair. Continuava nervosa e mais ansiosa que antes, estava pensando como sera que vou contar para os meus pais eles vão me espulsar de casa é claro. Já estou novamente em dúvida de querer ou não esse bebê. A mesma mulher aparece novamente me chamando até outra sala, adentro aquela sala gela e branca e havia um doutor muito bonito e novo por sinal, me sento na cadeira em sua frente.

-Então Ana Caroline, vejo que você está grávida.- ele fala olhando uns papeis.

-Então eu realmente estou?- indaguei com a voz bastante trêmula.

-Sim você está, de apenas alguns dias, vejo que você é muito nova só apenas quatorze anos. E cadê seu responsavél?- falou me fitando e sorriu.

-Há ouve um empreviste e tiveram que viajar.- falei olhando para as minhas mãos.

Ele me entregou uns papeis e sai daquela sala cheia de mais incertezas. Pego o táxi e mesmo me deixa em casa sinto o cheirinho da comida assim que entro em casa, jogo minha bolsa no sofá e corro pra cozinha, Helena estava lá pondo a mesa.

-Oi mãe helena.- falo devorando a comida com os olhos.

-Oi minha menina, vejo que está com fome.- ela falou e eu sorri.

-Sim e muita.- falei mordendo meu lábio, ela sorriu e saiu.

Enchi meu prato nossa essa criança vai ser um dragãozinho do jeito que me faz comer e bem capaz de virar uma baleia, mais não me importei estava tudo uma delícia mesmo. Ouvi o pessoal descendo mais não vinheram para a cozinha ainda bem assim poderia comer muito sem ninguém falar nada. Depois de um tempo finalmente termino dessa vez não tive ânsia, ainda bem preciso firmar comida na barriga. Saio em direção ao meu quarto e vejo todos sentados uns de frente pros outros e com uns papéis na mesinha, será que era... não não podia ser, ninguém era pra saber.

-ANA CAROLINE VENHA AQUI AGORA.- isaac gritou e aposto que lá do jardim dava pra escultar.

Baixei minha cabeça e fui caminhando até o mesmos todos me olhavam fiquei de frente pro Isaac e pude reconhecer o exame. DROGA! antes que eu falasse algo ele me abraça um abraço acolhedor, que me passava confiança, e que quando eu precisasse ele estaria ali. Meus olhos se encheram de lágrimas só naquele abraço, ele me soltou e segurou em meu rosto.

-Carol eu sei que você é muito nova, assim como sei também que você não queria esse filho agora, mais por trás dessa pessoa enjoada que você é sei que jamais seria capaz de matar uma vida. Você errou e todos nós erramos isso faz parte da vida e alguns erros servem para o nosso bem, veja só minha casulinha, minha anã de jardim, minha patricinha do olho verde agora vai me dar um sobrinho ou sobrinha. Eu sei que não vai ser fácil a caminhada e os obstaculos muitas vezes vão querer te destruir mais você é forte apesar do tamanho minusculo que tem, sei que nossos pais não vão aceitar e sei que muito dos seus sonhos você vai deixar de lado por conta dessa nova pessoinha que agora depende de você. Só te peço que não desista dela e sempre sempre vou estar ao seu lado, eu te amo minha irmã.- ele falou com os olhos cheios de lágrimas e eu já chorava pior que bebê.

Abracei meu irmão forte e chorei tudo que havia de chorar ele me confortava muito em seu abraço. Eu e Isaac sempre fomos unidos mais ele me surpreendeu dessa vez, depois de um longo tempo ele me soltou e eu limpei o meu rosto. Olhei em volta e as meninas estavam de pé e me abraçaram todas diziam o quanto me amavam e que iriam me ajudar em tudo e que eu sempre teria elas por perto, Felipe me abraçou e me disse várias coisas ri e até chorei com suas palavras ele disse que não seria fácil mais vamos seguir juntos. Por último foi Guilherme, todos subiram e nos deixaram na sala sozinhos.

-Eu...- procurei palavras mais não encontrei nenhuma para dizer ao mesmo.

-Eu to contigo carol, eu sei que que esse filho é meu e eu vou assumir, eu gosto de tu só não sei espressar direito, sei que você pode achar que me aproveitei de você naquela noite mais não foi, e sei também que por isso destrui sua vida eu não me arrependo de nada que fiz com você. Eu gosto de você. Me desculpa?- ele falou todo sem jeito.

Corri e abracei ele parecia que fazia anos que não o via, ele correspondeu o abraço e pude sentir suas lágrimas no meu ombro, pera o Guilherme tá chorando? ele segurou na minha cintura e me beijou. Já não nego beijo a ele, aliás ele é o pai do meu filho e sinto algo por ele, desde o primeiro dia que nos conhecemos. O beijo estava lento pude sentir o gosto dele, seus lábios carnudos me beijavam calmamente nossas línguas brincavam, paramos o beijo e subimos fomos para o meu quarto tranquei a porta e ele me levou no colo até a cama.

Ele me beijava com desejo, e com tesão, passava suas mãos por todo o meu corpo dando apertos na minha bunda e nos meus seios. Nosso beijo ficava cada vez mais quente, ele tirou toda a minha roupa e sorriu, me deu beijos e chupões no pescoço mordiscou minha orelha desceu dando beijos até os meus seios chupou um por vez fazendo eu gritar de prazer, foi beijando até a minha intimidade penetrou dois dedos dentro de mim e ficou chupando meu clítoris. Puxava o lençol e gemia alto Guilherme sábia me dá prazer. Ele logo tira toda sua roupa e põe seu membro na minha vagina fica deslizando na mesma me fazendo delirar, logo ele me penetra em um movimento de vai e vem que começou devagar e agora estava rápido ele gemia abafado. Gozamos juntos várias vezes, fizemos amor a tarde toda. Tomamos banho juntos, troquei o lençol da cama. Me deitei e ele me abraçou por trás. Me sentia segura ali e é onde eu pretendo ficar fico poucos minutos acordada, estava cansada demais e assim logo dormimos.

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