#12

6 0 0
                                    

  Eu não estava acreditando, acabei de contar  oque estava começando a gostar dele  para mim mesma, eu eu mesma acabei me traindo falando alto demais. Tentei falar, mas ao abrir a boca, não saia som e palavras não vinham a minha mente, até que me sentei no chão abraçando minhas pernas, coloquei a cabeça entre meu corpo e minhs pernas e comecei a chorar. Ouvi passos se aproximando, depois, ele sentou na minha frente, jogou alguma coisa no chão, abriu minhas pernas, e lá estavamos nós, olhando para a cara um do outro no meio das minhas pernas. Depois de um tempo, levantei minha cabeça, limpei meu rosto, e voltamos a nos olhar, novamente tentei falar, mas não saiu som e nem palavras vinham em minha cabeça, comecei a ficar com raiva e as lágrimas começaram a aparecer novamente.
-Não chora..... não mais. Ele fala, parecendo prever que as lágrimas iriam para cair. Apenas assenti a cabeça, e limpei as lágrimas que iriam cair.
-Olha Gabby, você vai me desculpar. Ao dizer isso, praticamente partiu para cima de mim, me beijando, seu beijo, era quente, gostoso, poderia se sentir prazer nele. No começo tentei recusar ( Juro que tentei), mas, ao sentir tudo aquilo, me aprofundei em seu beijo (Nesse momento, me lembrei do beijo de Isac), ele colocou sua mão na parte de trás da minha cabeça, me guiou até o chão, e eu fui. Ficamos nos beijamos mesmo ficando sem ar, ele insistia em continuar, até eu quase perder o ar, o empurrei e soltamos nossos lábios, ele continuou a beijar meu pescoço, isso começou a me arrepiar, ele para, se levanta e me ajuda a levanta. Achei que ele fosse igual aos outros garotos, começasse a beijar, depois o pescoço e logo, queria tirar a roupa.
  Me levantei, olhei para ele e ele estava sorrindo, então, apenas sorri e mordi os lábios.
-Não faz isso. Ele pede.
-O quê? Mordi novamente os lábios.
-Você vai fazer mesmo isso? Ele se aproxima.
-Não sei. Mordi de novo e ele vira de costas para mim.
-Se pensa que vou fazer aquilo, está bem enganada. Ele se vira.
-A menos que você fala que queira. Ele pisca para mim, eu riu e bato em seu braço direito.
-Seu bobo. Voltei, peguei minha mochila, ele a dele e saimos para algum lugar que poderemos chamar de lar.
....
-É aqui que a mágica vai acontecer. Ele joga as bolsas no chão, estende o braço e gira me apresentando o lugar.
-Andamos tudo aquilo para um lugar vazio, sem nada. Coloco a barraca e minha bolsa no chão. Literalmente, não havia nada ali, apenas um lugar plano, sem árvore, grama, nem uma folha continha.
-Você não viu direito. Ele aponta para o nada, olho para ele sem entender. Ele vai a bolsa, tirou vários pertences dela, até que achou o desejado. Pegou um pente e jogou, ao jogar no horizonte, ele simplesmente desaparece, fico de boca aberta ao ver oque ele realmente queria me mostrar.
-Agora você viu, né?
-Pode ter certeza. Falei surpresa e de boca aberta. Ele riu.
-Vamos dormir, amanhã cedo nós vamos para lá. Ele aponta novamente para o horizonte, assenti com a cabeça. Peguei a barraca, abri e montei ( Pra falar a verdade, ela era uma barraca automática), peguei a bolsa que continha as cobertas, entrei dentro da barraca e entendi uma no chão para podermos nos aquecer, depois coloquei uma coberta no lado esquerdo, e a outra no lado direito, como elas eram gigantes foi difícil identificar se estava ou não estava certo. Depois de arrumar a "cama", fui paa fora ver oque Daniel estava fazendo, ao ver ele deitado na mini-grama, quase não notada, olhando as estrelas, quis deixa-lo só, peguei nossas mochilas e levei para dentro da barraca, coloquei no lado esquerdo perto da entrada. Depois de fazer tudo aqui, veio vários nadas para fazer. Pensei, pensei, até resolver ver oque tinha na minha bolsa e pegar uma roupa para vestir. Abri o zíper maior, tirei toda a roupa, fui dobrando e colocando de volta algumas, e tirando oque eu queria por. Depois foi a vez do zíper menor, tirei tudo e dobrei, os bolsos do lado forsm os mais fáceis, encontrei meu celular, uma medalinha e a corrente que minha mãe havia me dado quando bebê, nesse momento, veio um aperto no meu coração e uma vontade de chorar imensa, engoli o choro e coloquei a corrente no pescoço. Me levantei, fui lá fora e não vi Daniel em lugar nenhum, voltei para dentro da barraca e resolvi trocar de roupa, tirei minha blusa e saia, tirei também a sapatilha e coloquei do lado de fora, assim que peguei a blusa, ouvi um "Fiu Fiu" atrás de mim, quando me virei, lá estava ele, me olhando com os braços cruzados, com um sorrisinho malicioso. Peguei meu shorts, coloquei ele correndo, depois foi a blusa, e ele não parou de me olhar por um segundo.
-Vai colocar essa roupa com um.... digamos... safado com você?
-Acho que.... que vou. Falei me deitando no lado direito, ele fechou a barraca e se deitou no lado esquerdo.
  Depois de alguns minutos, estava mais frio que a Finlândia, estava tremendo e batendo os dentes, nem com a coberta meio grossa conseguia me esquentar.
-Quer que eu vou ai para te esquentar? Ele me pergunta, como estava de costas, me virei e assenti tremendo demais. Ele se levantou, deu para perceber que estava sem camisa, pegou sua coberta, colocou sobre mim, levantou as duas, se deitou, se cobriu e me abraçou.
-Nossa, você ta gelada.
-E..Eu s..se..i. Gaguejei de tanto frio. Ele colocou minha cabeça em seu peito, que estava quente, me envolveu em seus braços, e em questão de segundos (Sim, foram segundos), eu não estava mais tremendo. Estava tão gostoso e quente ali, que eu não queria falar que estava mais quente ali. Fechei meus olhos e adormeci.
  Acordei e ainda estava envolvida nos braços quentes de Daniel, pelo jeito,  eu não uria sair dali tão cedo. Fechei meus olhos, e fui surpreendida por um beijo na cabeça,  abri os olhos, me mexi um pouco, e ele me soltou.
-Bom dia, dorminhoca.
-Hmm, bom dia. Me sentei, esfreguei meus olhos e bocejei. Ele se levanta, coloca qualquer camisa.
-Troca de roupa ai. Ele sai da barraca. Obedeci ele, levantei, peguei uma calça jeans rasgada, uma blusa vermelha curta na frente, cumprida atrás e uma sapatilha. Troquei de roupa, coloquei a que estava na mochila, dobrei as cobertas coloquei na mala, levei as mochilas para fora, a mala e desmontei a barraca. Sentei no chão para dar uma descansada, e vi Isac vindo, no começo pensei que era Daniel, mas percebi que era mesmo Isac.
-Isac? Me levanto, começo a andar, mas logo vejo que era Daniel.
-Daniel, eu... Balancei a cabeça
-Ainda você estava? Falei cruzando os braços.
-Eu estava vendo umas coisas por ai.
  Voltamos para onde havia o portal e nossas malas conversando. Pegamos as malas e a barraca, ele perguntou se eu estava pronta, assenti com a cabeça, ele pegou minha mão, contou até três e pulamos dentro daquele portal, na hora fechei os olhos, até ele me mandar abri. Quando abri, quase cai para trás, o lugar era mais lindo, doque um mar azul com um pôr do sol, e o céu na mistura de cores.
-Nossa. Falei de boca aberta.
-Fecha a boca se não entra mosca. Ele fecha minha boca.
-Daniel? Escuramos uma voz feminina atrás de nós, Daniel olhou surpreso, quando me virei, olhei mais surpresa ainda.
-Vo.. você? 

Híbrida? Onde histórias criam vida. Descubra agora