Híbrida?

#13

  Oque ela estava fazendo aqui, será que ela também é uma de nós ou algo do tipo? Quem é ela para ta aqui, OQUE ELA ESTÁ FAZENDO AQUI?
-Oque você faz aqui? Falou Daniel quebrando o silêncio.
-Eu sou daqui, quer dizer, meus pais são. Ela fala sorrindo.
-Mas, e você? Oque faz aqui, Gabby? Veio para ficar? Ela pergunta pegando em minhas mãos.
-Você tem muito oque me explicar Rita. Tirei minhas mãos dela com raiva, ela se assusta, e Daniel também.
-Gabby eu...
-Você é igual ao Isac e o Lucas. Falei olhando com raiva para ela.
-Me abandona quando mais preciso, me trai com minha ex-melhor amiga, finge ser minha amiga. Falei contando nos dedos.
-Quer mais? Falei me aproximando.
-Gabby. Ela abaixa a cabeça.
-Eu acho que tá na hora de ir, né Gabby? Ele chega por trás de mim.
-É.... Não quero ficar olhando pra lixo que trai amigo. Me virei fervendo, peguei a barraca e comecei a andar para algum lugar, apenas deixei meu corpo andar sozinho. Andei até chegar em um lago, coloquei a bolsa e a barraca no chão e me sentei na grama, Daniel vem e senta do meu lado e eu, olhei para a grama.
-Gabby....Ele parecia procurar as palavras.
-Você está assim desde que, aconteceu aquela tragédia no banheiro da minha casa. Olhei para ele.
-Você mudou.....muito. Neguei com a cabeça.
-Você era meiga, fofa, delicada, gentil, e não, grossa, pavil curto, humilhadora.
-Eu não sou humilhadora.
-Aquilo lá atrás foi oque... e agora? Ele aponta para a floresta atrás de nós.
-Isso para mim, é pavil curto e querendo ou não, você foi um pouco grossa. Ele fala sério.
-Eu não sei oque tá acontecendo comigo tá. Falei me levantando.
-Eu só quero voltar ao normal. Peguei uma pedra e joguei no lago. 
-Viu? Ele aponta para a pedra que pulava na lago.
-Seja menos assim com seus amigos, e mais com seus inimigos. Ele se levanta. Foi ai que entendi, eu tinha que usar minha raiva com mus inimigos e não amigos.
-Me ajuda a.... Lágrimas começaram a brotar.
-....a voltar ao que eu era? Fui até ele, e o mesmo, assente com a cabeça com um sorriso. Sorri e o abracei.
...
-Agora tenta me acertar. Me locomovi para perto dele, tentei acerta-lo , ele desviou, tentei de novo e ele desviu novamente. Fiquei assim por minutos, até ele pegar meu pulso, me virar, colar meus braços um no outro e me grudar em seu corpo.
-Se continuar assim, vão acabar te matando. Ele sussurra em meu ouvido, me solta e manda eu fazer de novo, de novo, de novo e de novo.
-Eu to cansada. Falei me jogando no chão e caindo sentada. Afinal, treinamos o dia inteiro, a lua estava começando a aparecer.
-Eu to suada, fedendo e oliosa. Falei cheirando meu sovaco.
-E ainda, com um cc. Ele senta do meu lado.
-Eu sei tá. Falei batendo em seu braço esquerdo, ele ri. 
-Quer saber, vou nadar um pouco. Me levantei tirando a blusa.
-Pelada? Ele se levanta.
-Claro que não, seu safado. Falei tirando a sapatilha, o shorts e logo criei coragem para entrar no lado.
-Um. Respirei fundo.
-Dois. Outro respiro fundo.
-TRÊS. Daniel gritou, me pegou no colo e entrou no lago.
-TA GELADA. Gritei, ele mergulhou, fazendo eu mergulhar junto. Nadei para a bordar recuperando o fôlego, Daniel veio logo em seguida. Fui nadando para a grama me cobrir,  mas fui pega pelo pé, por um tarado.
-Não, não, se vai tomar banho. Ele me puxa para perto dele. Tentei me soltar de seu abraço de urso, mas não consegui, desisti e resolvi me lavar. Depois de tomar "banho" com um tarado chamado Daniel, saimos e fomos direto para a mochila dele pegar toalhas, me enrolei e sentei a grama tremendo.
-Se enxuga. Ele arma a barraca.
-Co...Como? es..est..tou co..com fri..frio.... Falei tremendo, ele veio por trás, me pegou no colo e me levou para dentro da barraca, me colocou no chão e começou a me secar com outra toalha. Secou meu cabelo, prendeu ele com alguma coisa pontuda, tirou a toalha do meu corpo, e começou a seca-lo, tirou uma alça do meu sutiã, secou aquela parte, foi para a outra e fez a mesma coisa. Depois beijou meu pescoço, enquanto secava minha barriga, eu ainda tremia um pouco, até ele chegar perto de um parte, um tanto íntima (Se me entendem :^), parei de tremer, me arrepiei e suspirei fundo.
-Daniel. Meio que gemi ao falar seu nome, e parece que foi o suficiente para ele desabotuar meu sutiã, me colocar no chão (Na verdade, ele me jogou no chão), subir em cima de mim e começar a me beijar. Também não sei oque deu em mim, sedi que sua língua encontrasse com a minha, ele colou seu corpo ao meu e me beijou mais selvagem. Quando ele ia tirar meu sutiã, o empurrei e sentei recompondo o fôlego.
-Me desculpa, eu não consigo. Falei me encolhendo.
-Tudo bem. Ele se senta do meu lado.
-Toma. Ele me dá um sutiã, foi quando percebi estar sem. Peguei da sua mão, me virei de costas para ele, coloquei a parte da frente um pouco escolhidas, e pedi para ele abotuar. Abotuou, pegou sua bolsa e saiu, aproveitei o momento para me trocar, peguei uma calcinha, tirei a que estava e coloquei a que peguei. Peguei a coberta, estendi no chão, peguei as outras duas e também estendi no chão.
-Nossa, se eu soubesse que era para dormir assim, não tinha colocado roupa. Me virei e vi Daniel me comendo com os olhos, foi quando percebi que estava semi nua. 
  Corri para minha bolsa, peguei a primeira coisa que vi pela frente, que era um vestido de babados branco, coloquei não muito correndo (Queria provocar um pouco Daniel), e me deitei, ele se deitou junto, nos abraçamos e adormecemos assim.

XXX on

  Vi os dois dormindo abraçados e uma raiva repentina me deu, fui para fora e corri para longe, gritei o mais alto que pude.
-Por que está gritando? Me virei para trás e vi ....
-Venha comigo que você intende. Levei-o até a barraca onde estava Daniel e Gabby. Quando chegamos, não vi Daniel abraçado com Gabby, e sim, Gabby sozinha.
-Mas ele estava aqui ag.... Fui interrompida com minha cabeça sendo arrancada e jogada bruscalmente no chão.
-Agora você não vai mais viver para ver oque vai acontecer com Gabby. Ao falar isso, apenas vi fogo e depois, mais nada.