Sonhos mais loucos

Capítulo 5 - O noivo desconhecido.

Acordei assustada e olhei desesperadamente para os lados. Respirei aliviada ao ver que era apenas mais um de meus pesadelo. Meu quarto, minha cama e principalmente minha vida continuava sem nenhuma alteração. Levei uma das mãos até meu coração por um momento e sorri. Tomei um longo banho para esquecer a pior noite de minha vida e fui até a cozinha.

— Bom dia, Sara! — Cumprimentei a empregada doméstica. Éramos amigas.

— Bom dia, senhorita Forbes. Já leu as notícias do dia?

— Não, mas gostaria muito de ler! — Sorri contente.

— Aqui estão as suas revistas favoritas! Espero que goste! O Café está quase saindo. — Sara disse colocando as revistas sobre o balcão e retirando - se para terminar de fazer a refeição.

— Vamos ver... Vamos ver... — Proferi ao folhear a primeira revista afim de achar algo interessante. — Os Mikaelson como líder de empresas de novo! Cadê a novidade por aqui minha gente? Também velho do jeito que é esse tal de Mikael, me impressionaria se fosse pobre. — Continuei lendo, até achar a bomba da semana. — Olhem só para essa Rebekah! Cara de metida, não deve saber nem ao menos varrer uma casa sequer.

— Aqui está o seu café, senhorita Forbes. — Sah o colocou sobre o balcão. — Não acha que está julgando pela aparência? Nem conhece a menina.

— Conheço muito bem esse tipo de gente, Sara! Aqui está dizendo que ela terminou o relacionamento com Tyler Loockwood. Estava na hora também! Outro chatinho metido a besta que só se mete em briga com famosos.

— Caroline, você não tem papas na língua mesmo, ein!? — Ela riu.

— Só digo a realidade, minha cara sarinha. — Falei ao pegar a xícara de café.

— Só tome cuidado com a sua sinceridade, acho que eles não gostariam de ouvir isso de ti.

— Pois se eu visse alguém da família careta Mikaelson, iria dizer umas verdades que precisam ouvir. Todos prezando por tradição. Coisa de gente velha, mal acabada. Esse Tio aí Mikael mais velho que minha tataravó, acha que todos tem que viver na época da juventude dele. As coisas mudaram, meu bem!

— Tio? — A empregada se acabou de rir. — Você não conhece eles, Carol!

— Nem faço a mínima questão de conhecer. Até porque seria mais fácil morrer do que conhecer toda a família. Tem noção de quantos filhos esse senhor tem!?

— Não, senhorita Forbes.

— Nem eu! — Sorri brevemente. — Mas sei que são muitos, milhares se duvidar.

— Quanto exagero! Tome seu café agora e esqueça deles. Torço para que nunca os encontre, porque com certeza que não dará certo.

— Estou na mesma expectativa que você. — Experimentei as torradas. — Tem razão, tenho coisa melhor para fazer do que ficar lendo sobre o fim do namoro da Rebekah.

Sara se retirou. Afastei as revistas de mim e terminei de consumir a refeição. Estava realmente deliciosa, a mulher sabia cozinhar. Saí do cômodo e fui para o escritório de meu pai, onde o mesmo havia deixado um espaço para mim.

— Bom dia, pai. Logo cedo trabalhando?

— Claro, pois sou diferente de certas pessoas.

— Ainda chateado com o acontecimento de ontem? Desculpe - me.

— Não, estou chateado contigo Caroline! São desastres em cima de desastres! Diga - me o que fiz para você ficar assim!?

— Eu sou assim pai! O senhor é um homem maravilhoso, nunca fez coisa alguma.