Capítulo 16 - O irmão mais novo - Parte I.

96 9 6
                                    

—Claro que tenho! É você, amor. 

—Niklaus você chamou - me do quê? - Perguntei ainda sem acreditar.

—Minha bichinha de estimação, amor.

—Primeiro que eu não sou sua e segundo que o único bicho fora da jaula que existe aqui é você.— Eu estava possessa por fora e por dentro, mas tinha que me controlar. Infelizmente ainda não inventaram uma forma de bater em alguém que está muito longe. 

—Então quer dizer que combinamos! Que amor selvagem não acha?— Ele lançou sua voz sexy e rouca sob mim.

—Niklaus se me ligou só para encher o saco já pode desligar! — Respondi grossa.

—Poxa, amor eu liguei para expressar o meu amor por ti! — Eu podia ouvir o tom de ironia em sua voz.

—E eu estou aqui para te mandar ir pro inferno! — Proferi quase gritando. Eu até tentava ser uma boa pessoa com ele e ter um relacionamento amigável. Mas, quem disse que isso era possível?

—Sabe, meu pai está pensando em mandar a minha irmã para aula de ética, acho que vou reservar uma vaga para você também. Não se manda as pessoas irem pro inferno, amor. - Pela sua voz dava para perceber que Klaus contorcia sua voz para não rir.

— É? Eu não me importo, sabe por quê? Porque não me interessa o  quer seu pai pensa ou deixa de pensar.

— Desse jeito vai acabar magoando seu sogro, Caroline.

Já acabou, Niklaus? — A minha vontade era de jogar o celular no chão, mas vai que o infeliz tinha algo de útil para dizer.

—Vamos ter um ensaio de fotografia para a decoração do salão no noivado quando eu voltar de viagem. Esteja preparada.— Ele ressaltou.

—Coitada da câmera vai queimar com você na foto. — Gargalhei. — Você não serve para isso Niklaus! Não quebre a câmera, ela não tem nada a ver com seus problemas.

—Está dizendo que sou feio?— Ele perguntou seriamente.

— Não, claro que não! Você é horroroso, para ficar feio tem que melhorar muito.
—Não foi isso que eu ouvi hoje de manhã! — Retrucou.
— Será possível que não da para ter um dia amigável com você? — Respirei fundo. —Já se esqueceu da sua promessa? Homem de poucas ideias. — Provoquei.

—Homem de poucas ideias? — Perguntou indignado. —Virou maloqueira desde quando? Que eu me lembre, saí há apena três horas daí.

—Tá, que seja.— Revirei os olhos. —E a promessa? Não foge do assunto não.

— Já que você quer tanto assim ouvir, eu devo ter alucinado. Jamais ouvi da sua boca que sou sedutoramente sedutor. — Klaus disse com sua voz rouca que segurava o riso.

—Vai trabalhar e vê se para de ligar para encher o saco.

—Tenho que ir mesmo, amor. Se alimente bem e se for fazer merda use preservativo para não engravidar e nem pegar DST's.

—Niklaus vai pro inferno! — Eu sentia o sangue ferver em minhas veias. 

—Pode não parecer, mas eu me preocupo com você, é sério.

— Que seja! Tchau. — Desliguei o telefone em sua cara.

—Nossa! O amor de vocês me comove. — Comentou Elijah ironizando.

— O que eu posso fazer se o seu irmão não é uma pessoa amável.

—Engraçado que as garotas que ficavam com ele não diziam isso. — Elijah comentou.

Sonhos mais loucosOnde histórias criam vida. Descubra agora