Capítulo 14 - Muros quebrados.

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POV NIKLAUS

— Klaus Mikaelson? - Ela perguntou.

— Não, Brad Pitt! O que foi, amor? Não resistiu e veio procurar - me para compensar a briga de hoje? - Aproximei - me dela e a mesma recuou imediatamente.

— Vim lhe informar que infelizmente você não terá roupa para vestir hoje. - Ela riu e olhou para a cama que estava sem nada em cima.

— Devolva as minhas roupas, Caroline.

— Não. - Ela sorriu.

— Eu já disse que não estou com paciência para suas gracinhas hoje. Pela última vez, devolva o que pegou. - Aproximei - me dela novamente proferindo em tom autoritário.

— Sai! Você tá molhado. - Reclamou.

— Você prefere do jeito difícil então amor. - Tranquei a porta do quarto rapidamente e escondi as chaves.

— Abre a porta, Niklaus!

— O que foi que você respondeu - me há pouco? Eu acho que foi não! Então vamos ver... Não!

A feição de Caroline mudou, estava com medo. Pensei em empurrá - la para a cama, porém seria jogar sujo demais. Eu só ia dar um sustinho. Então, aproximei nossos corpos e a prensei na parede bruscamente. Imediatamente pude vê - la aflita.

— Klaus...Por favor... - Escutei - a suplicando por misericórdia.

Colei nossos corpos vagarosamente e aproveitei para encostar meu rosto frio e molhado no seu quente e macio. Caroline recebeu de imediato um choque térmico. Então, desci meus lábios e beijei seu ombro. Além do segundo choque, percebi que a garota estava trêmula por medo. Ao observar seu rosto vi o receio estampado em sua testa, faltava pouco para as lágrimas virem em seus olhos.

— Por que o medo, princesinha? - Perguntei em tom de sarcasmo.

— Ni-kla-kla-us, eu já... já... Não pre-pre-cisa ma-mais disso. - A garota mal conseguia articular as frases pois, sua voz estacionava em cada sílaba.

— Nossa, que mulher você é, hein Caroline? - Gargalhei ao afastar - me. — Cadê aquela baladeira que sai com 50 carinhas e chapa a noite inteira?

— Ela não é para você. - Caroline disse em um tom baixo.

— Por que, não? Só porque vamos casar? - Continuei rindo. — Depois o careta sou eu.

— Só? - Ela disse com indignação em cada letra. — Ela não quer casar e isso não é engraçado.

— Ela não quer se casar com os homens que já ficou. Nunca ganhou um beijo sequer meu, reflita.

— Não preciso dos seus beijos para comprovar um fato. – Disse séria.

— Caroline, eu vou falar a realidade para ti. Não ficamos juntos porque vê tudo isso aqui como uma obrigação e não uma opção.

— Você está equivocado, Niklaus. - Ela desviou o olhar.

— Tudo bem, olhe nos meu olhos e diga - me isso. Vamos, fale que não gosta de mim, que odeia - me e que eu sou um péssimo noivo para você. — Segurei seu rosto delicadamente enquanto dizia.

— Se eu for sincera contigo promete que tudo isso vai morrer aqui e que nós dois nunca mais vamos comentar sobre isso? - Aqueles belos olhos azuis encaravam os meus por algum tempo.

— Prometo.

— Eu te acho um homem sedutor e muito sedutor por sinal. Você é bom e gentil comigo. Tem uma paciência que eu jamais imaginei que alguém teria. - Caroline voltou a ser sincera e continuou com a troca de olhares. Sua voz era doce, suave e seu rosto o mais angelical que houvera visto em toda vida.

Sonhos mais loucosOnde histórias criam vida. Descubra agora