Capítulo 9 - A mudança - Parte 2

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—Que mansão linda! Pelo menos em alguma coisa ele tinha de ser bom. —Falei sozinha. —E minhas malas? Alguém aí me ajuda com as malas? —Gritei. —Não? Ah tá. Acho que é tudo por minha conta mesmo.

Carreguei tudo até a entrada. Era muita coisa, eu já estava morta, literalmente morta. Quando cheguei na sala me joguei no chão e fiquei lá estirada esperando que algum empregado  ou alguém fizesse alguma coisa. Porém, nada! Nada aconteceu. Este homem podre de rico, que tem um milhão de empregados, não pode mandar um me atender? Me poupe.

—Amor! Você está bem? —Ele veio preocupado até mim e já ia encostar suas enormes patas em meu corpo.

Nem preciso dizer que, isso me deu um incentivo tão grande para levantar. Então, ressuscitei antes que aquelas mãos nojentas me tocassem!

—Tô bem, aqui ó. Maravilinda! Não está vendo? É cego? —Sorri.

—Tudo isso é pra eu não lhe tocar é? - Ele riu sendo malicioso. —Brevemente, você me implorará pra fazer isso. —Senti o mesmo colocar meu cabelo para trás da orelha, sussurrar aquilo com sua voz rouca e seu sotaque britânico.

—Saia deste local! Agora eu vou ter de desinfectar meu cabelo e orelha também! Que droga, hein? Não vê que está sendo inconveniente?

—Eu iria lhe responder a altura, mas como estou legal neste belo dia, vou deixar passar.

—Você legal? Nem aqui, nem nos Estados Unidos. —Revirei os olhos e dei as costas para ele.

—Só para avisar, você dorme no meu quarto. —Ouvi o Sr. Mikaelson pronunciar estas palavras.

—O quê? Você pirou, coleguinha? —Congelei. —Se quer tanto assim que eu vá embora é só dizer. —Fui irônica ao me virar para encarar Niklaus.

—Não vamos nos casar? Casais, dormem juntos. 

—Exatamente! Vamos, ainda não estamos casados. Nenhum contato físico será preciso por enquanto, se bem que se fosse depender de mim não precisaria nunca.

Ele arqueou uma de suas sobrancelhas para mim e eu apenas o observei pelos segundos que se passavam.

—Acho que consigo trabalhar em você. —Foi apenas o que Niklaus disse, deixando escapar um sorriso entre seus lábios.

—Precisamos mesmo ficar aqui batendo papo furado? Será que eu não posso ao menos me adaptar ao local e organizar o cômodo que ficarei?

—Claro que pode, querida. Meus empregados a ajudarão. Infelizmente não poderei ficar aqui agora, pois tenho alguns compromissos. Mas, pelo fim da tarde estarei de volta. Se arrume, iremos sair.

—Eu? Sair com você? Não, obrigada! —Sorri cinicamente.

Isso não é um pedido, Senhorita Forbes é uma ordem, querida. Se me dá a honra...

Klaus se aproximou de mim e estava quase pegando em minha mão, a fim de beijá - la.

—Muito lindo, muito romântico, muito como eu posso dizer... Controlador, porém não vai rolar Niklaus! —Cruzei os braços. —Não te dou honra nenhuma e afinal, não precisa voltar mais.

—Nossa, como você é linda... —O mesmo apenas sorriu novamente para provocar - me e saiu do local contente.

Eu mesma, não entendia ele. Nem queria. Só desejava ficar no meu canto em paz. Será que ninguém me entendia!?

Os empregados me ajudaram como ele havia dito. Mas, eu queria decorar o quarto do meu jeito. Então, decidi ir até a loja comprar alguns itens de decoração. Quando voltei, trouxeram todas as coisas e eu mudei o quarto completamente. Para mim, tudo estava ótimo! Até aparecer Rebekah, irmã de Niklaus e falar coisas absurdas para mim.

Sonhos mais loucosOnde histórias criam vida. Descubra agora