Jason Collins

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Fico sem entender a atitude do Dereck com a Luna. Saio da sala e vou para a minha, não quero ser intrometido e ficar escutando conversa alheia, saio da sala de reuniões e vou para a minha sala.

Ninguém sabe mais tenho acesso a todas as câmeras da empresa e é isso que eu vou fazer observar, sei que falei que não seria bisbilhoteiro mais não fui com a cara daquele Dereck, eu sei que ele não cheira boa pessoa e vou ficar de olho pra no caso da Luna precisar de uma ajudinha. Vejo quando ele se aproxima dela, pega sua mão, ela se afasta, tira suas mãos da dele, ele começa a tentar chegar perto, agarra-la, ela se solta das suas mãos e dá um tapa na cara, saindo da sala, parecendo desnorteada, vejo pela câmera quando ela entra na sala dela, esta com as mãos na cabeça, parece estar chorando, não sei o que aconteceu mais me sinto triste por ela estar triste. Saio da minha sala e vou até a dela, bato e escuto um "entre".

-Luna, você está bem?-digo e ela me olha, está com os olhos muito inchados e vermelhos.

-Sim, estou bem.-diz ela.-Não quero ser grosseira mais se não se importa gostaria de ficar sozinha.-diz ela.

-Você pensa que eu vou te deixar sozinha!-dou uma gargalhada e me sento na cadeira na frente da mesa.

-Por favor Jason, eu não estou com cabeça pra discussão.-diz me olhando com aqueles olhos irritados.

-Bom saber, porque eu também não.-digo rindo.

-Você se acha muito engraçado né.-diz toda arrogante.

-E se você não sabe não deve descontar sua raiva nos outros eu só vim ver como está e você me tratando mal.

-Jason me desculpa, mais eu preciso de um tempo, não queria ser mal educada.

-É eu sei, mais não adianta não vou deixar você sozinha.

-Nossa mais que teimosia!-diz, levanta e senta no sofá da sala e eu sento ao seu lado, ela encosta a cabeça no encosto e fica com os olhos fechados.

-Não quer desabafar pode te fazer bem?!-digo, tentando mais uma vez conversar.

-Jason, eu prefiro não contar esse assunto é muito pessoal e se você souber você pode mudar comigo, porque eu própria sinto vergonha de mim!-diz ela com o olhar distante.
Eu a abraço e ela deita a cabeça no meu ombro, chorando.

-Pode parar, você não vai ficar chorando na minha frente, OK!-digo e ela me olha intrigada.-Vem vamos sair daqui.-a puxo pelo braço, ela pega sua bolsa e saímos, entramos no elevador, chegamos na rua eu abro a porta do carro, e ela entra, já até acabou o expediente e eu não ia deixar ela nesse estado.

Entro ao lado do motorista, vou direto para minha casa.

-Onde estamos?-pergunta ela não reconhecendo o local. Abro a porta do carro pra ela.

-Estamos na minha casa.-digo, ela fica observando tudo em volta.-Além de mim ter o apartamento eu tenho essa casa, onde eu fico as vezes porque é um lugar mais calmo, sossegado.

-AHH entendi.-diz ela.-Jason eu não queria ser grosseira, desculpa mesmo!-diz ela preocupada.

-Não faz mal, agora esquece isso! Vem vamos entrar.-abro a porta, ela entra prestando atenção em cada detalhe.
A puxo pela mão até a cozinha.

-Sua casa é linda Jason.-diz.

-É linda mesmo, você quer beber alguma coisa?

-Uma água, por favor.-diz.

Pego a água pra ela, que toma toda.

-Esta mais calma agora?-pergunto.

-Sim, obrigada pela preocupação.-diz.

-Não precisa agradecer, sabe o que vou fazer agora? Tenho certeza que está com fome.

-Não sei, o que?-pergunta.

-Alguma coisa pra comer UE.-digo.

Pego um vinho, sirvo pra ela e começo a janta. Faço um macarrão mesmo, enquanto eu faço ela se senta no balcão perto da pia, vai ficar meio difícil me concentrar na comida que estou fazendo. Depois que eu termino, arrumo a mesa, puxo a cadeira pra ela se sentar, sirvo mais vinho, ela começa a comer, me sento também.

-E então? Gostou?-pergunto.

-Pra um homem, você até que cozinha bem!-diz ela e começa a rir, pelo jeito o álcool está fazendo efeito. A risada dela é tão contagiante que começo a rir junto. Ela tenta se levantar mais fica tonta e quase cai, eu a seguro.

-Você não está acostumada a beber não é?-pergunto.

-Não mesmo!-diz e começa a dar gargalhada.

-Esta bem, venha!-a puxo.

-Pra onde está me levando?-pergunta ela com a voz meia enrolada, chega a ser engraçado.

-Vamos para o meu quarto.-digo.

-Você pensa que eu sou o que?!- diz ela, mais alterada.

-Eu sei, não vamos fazer nada, só assistir um filme, OK srta?-ela assente.

Entramos no meu quarto, ela deita.

-O que acha de amizade colorida?!-pergunto.

-Adoro!-diz ela batendo palmas, vi duplo sentido nisso mais OK.

Coloco o filme, antes de deitar, tiro os sapatos, o terno, a camisa, ela fica olhando meu corpo com um sorrisinho de lado, mais depois desvia o olhar.

-O que, gosta do que vê?-digo, rindo.

-Não estava olhando, quem disse isso!-diz ela envergonhada.

-Hum sei..-sorrio e deito.

Coloco o filme, rimos bastante, em determinado momento não lembro qual eu a puxei para meus braços e a aconcheguei deitada no meu peito, não entendo o que acontece quando estou perto dela, eu fico com um instinto de proteção, de possessão, não sei o que seria de mim sem ela, não sei mais viver sem ela, também não sei o que aconteceu com ela no passado, mais vou fazer de tudo pra ela se recuperar e se aquele idiota do Dereck chegar perto dela novamente não respondo por mim!

Desculpem pela demora, mais é que estava meia ocupada esses dias, vou tentar postar com mais frequência! Bjos amores!

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