A noite chegava ao fim, todos estavam exaustos, foi uma noite densa e mal dormida. Os primeiros raios de luz tornava aquele lugar sem vida em uma floresta reluzente e de clima agradável.
- Todos acordem! Já é dia – exclamou Dante.
- Pare com essa gritaria Dante – falou Kassandra.
- Aquelas criaturas irão atrás de nós! – disse Duran receoso.
- Acalmem-se todos vocês, eles devem sair somente a noite – Kalel disse, acalmando seus irmãos.
- Menos mal – Duran falou aliviado.
- Estamos sem transporte, graças aqueles monstros – Kassandra estava irada.
- No mapa diz que existe um vilarejo aqui perto, devemos continuar até lá andando? – perguntou Duran.
- Sim! É isso que devemos fazer – Kalel falou convicto.
Então os herdeiros seguiram viagem até o vilarejo de Sarin; Buscariam montaria para seguir suas jornadas.
O vilarejo de Sarin ficava perto da floresta do Voulgan. Logo que chegaram foram recepcionados pela guardiã do vilarejo, chamada Alice; Com seu arco e flecha, roupas que pareciam ser de uma aldeã, olhos claros e cintilantes, era um belo disfarce para sua valentia e coragem.
- Sejam Bem vindos! Vejo que não são aldeões comuns – exclamou Alice.
- Como ela sabe disso? Será que é uma vidente? – perguntou Duran.
- Nossas roupas irmão – respondeu Dante.
- Nós somos filhos do rei, estamos numa missão para montanha de Gate, em busca de uma solução para a salvação de todo o reino, acho que já deve saber da maldição – explicou Kalel.
- Sim. Venham comigo , irei ajuda-los com a estadia – disse Alice.
- Alice, também precisamos de cavalos – falou kassandra
- Certo, mas tudo ao seu tempo; vejo que estão cansados, a caminhada deve ter sido dura. Darei á vocês comida e oque precisarem – disse a bela Alice.
Enquanto caminhavam, os moradores olhavam para eles com um pouco de temor e medo.
- O que está acontecendo com os aldeões? – perguntou Kalel.
- Eles não encontram todo dia alguém de alta patente como vocês. Temos um histórico ruim com pessoas da realeza.
- Do que está falando? Nunca vinhemos aqui – disse Dante confuso.
- Algum tempo atrás, nosso vilarejo foi invadido por soldados do rei Corinto do sul, eles levaram nossos mantimentos, armas e algumas crianças como escravas. Tentamos combate-los, mas a maioria de nossos homens eram despreparados – disse Alice com um semblante triste.
- Não sabíamos desse acontecimento. Faz quanto tempo? – perguntou Kassandra.
- Faz dois anos. Nós somos um povo esquecido, vivemos do que plantamos e sobrevivemos assim a décadas, sem precisar da ajuda de seu rei ou esmolas de sua mesa – disse Alice.
- Calma garota, estamos aqui pra ajudar, assim que terminarmos nossa cruzada, voltaremos aqui juntamente com nossos soldados e armaremos um posto de combate nesta região, para treinar seus homens e mulheres, e mensalmente ajudaremos com alimentos e roupas para seus aldeões – prometeu Kalel.
- Ok – respondeu ela com tom de duvida.
Enfim chegaram ao centro de acolhimento.
- Está é a sala principal, à direita temos os quartos, onde vocês podem ficar o tempo que for necessário, à esquerda temos o estábulo, temos alguns cavalos, roupas e alguns instrumentos de batalha, fiquem a vontade - falou Alice mostrando o local - Se precisarem de ajudar é só chamar, meu quarto é logo ali.
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O Inverno de Ágata
FantastikO Inverno de Ágata-Livro1 O reino de Zanir crescia a cada dia, estações passavam, e tudo parecia bem, até que um mal antigo que rondava as lembranças de todos ressurgiu, embarque nessa aventura entre a lucidez e a loucura de uma filha rejeita...