Capítulo 15

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Todas se surpreenderam quando Louis se levantou, o rosto furioso. Jace não, já estava preparado. Se esquivou da linha de ataque do irmão, que quase acertou Samantha. A xícara de café da ruiva caiu no chão, quebrando-se, enquanto ela se afastava, assustada.

Louis: Porque veio me dizer isso? – Perguntou, furioso.

Jace: Porque ela é responsabilidade sua. É sua filha. E Briana a trata como um animal, Louis. Você tem que interferir. – Disse, a voz dura, a voz do irmão mais velho.

Louis: Como um animal? – Perguntou, a fúria se atenuando.

Jace: Como eu disse, a menina fez cinco anos. Nunca foi a escola. Não tem amigos. Pelo que eu consegui ver, é a domestica que cuida da casa entre uma saída e outra da Briana. – Disse, passando a mão nos cabelos – É sua responsabilidade. – Repetiu.

Louis: Porque só me disse agora? – Perguntou, tentando se acalmar.

Jace: Porque agora ela está aqui.

Louis: Aqui?

Jace: Ela não sabe que você mora aqui, agora. E ela não para em um lugar só. Veio pra Londres essa semana. Eu me certifiquei de onde ela estaria, de que estava com a menina. – Disse, e Louis esperou, com as mãos nos bolsos – Ela não tem o mínimo cuidado. Quando a vi, estava chegando do aeroporto. Deixou Elena atravessar a rua sozinha, com uma mala de rodinhas e uma mochila. Briana nem estava vendo, já tinha entrado em casa. – A careta de incredulidade se repetia nos rostos de todos da sala – Sua filha está viva graças a mim. Fui eu que tirei ela da frente do carro que ia atropelar ela. – Louis tinha uma expressão de nojo no rosto. Iria matar Briana – Ela me agradeceu, se equilibrando com a mochila e a mala. Parecia cansada. – Disse, se lembrando – Louis, eu levei Elena até um café próximo dali, conversei com ela, e ela estava faminta. Me contou que a mãe sempre viajava, e que ela não sabia quanto tempo iria ficar. Que as poucas coisas que tinha estavam todas na primeira aba da mochila, e que a segunda aba eram coisas da mãe, por isso estava tão cheio. A mala de rodinhas era de Briana também. Coçava os olhos o tempo todo, tive medo de que caísse dormindo por ali.

Samantha: E Briana? – Perguntou, se intrometendo.

Jace: Eu trouxe Elena de volta pra frente da casa, trazendo a mochila e a mala que não eram leves, e a porta continuava entreaberta, do mesmo jeito de quando saímos.

Perrie: Ela não deu falta da menina? – Perguntou, incrédula.

Jace: Não. – Concluiu.

Louis: O endereço. – Pediu. Jace tirou um papel do bolso da jaqueta e entregou a Louis. Era do outro lado da cidade – Eu vou matar ela. – Rosnou, e saiu, batendo a porta.

Jace: Ladies. – Disse, suspirando, o tom sorridente voltando ao rosto – Deus sabe que eu adoraria ficar aqui e desfrutar mais da presença de vocês, mas... – Ele deixou o silêncio como final da frase e saiu em disparada atrás de Louis.

Não iria ajudar se Louis realmente estrangulasse Briana. E ele conhecia bem o irmão.

Foi difícil conter Louis. Ele queria arrombar a porta. Ele queria um cadáver que justificasse o erro. Mas Jace não deixou. Terminaram os dois na porta da casa de Briana. Era uma casa branca, de dois andares, e haviam quatro degraus até a porta. Jace fez Louis ficar na calçada. Ele tocou a campainha. Elena atendeu.

Elena: Oi. – Disse, um sorriso inocente nascendo em seu rosto ao reconhecer Jace.

Jace: Oi, pequena. – Disse, sorrindo – Sua mãe tá em casa?

P.S.: Eu Te Amo (Livro 1)  [H.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora