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Saímos do restaurante era por volta das 22:00, estávamos a caminho do estacionamento e eu estava curiosa para saber a onde nós íamos.

—Onde vamos agora?

—Não sei, pode ser na minha casa ou na sua. - ele disse com um sorriso safado no rosto.

Depois do Gabriel, não tive muitos encontros, então não sabia que se fizesse sexo no primeiro encontro era ruim ou bom, mas seja lá qual for, eu quero transar, já estou a mais de um ano sem fazer sexo, então não me importo muito com a regra. Mas eu preferir perguntar.

—Não é ruim fazer sexo no primeiro encontro? - disse tentando ser irônica, mas, no fundo, estava temerosa de que aquilo soasse como se eu estivesse desesperada.

- Não. E não se preocupe, eu não vou fugir, até porque eu quero te vê muito mais vezes—Ele disse se aproximando de mim até ficar menos de 3 centímetros da minha boca.

O cheiro dele era incrível, e o calor do seu corpo era reconfortante, olhei em seus olhos, e percebi que a cor deles era de um cinza como de uma tempestade, e naquela intensidade do seu olhar eu o agarrei e beijei sua boca, senti como se tivesse me afogando em um oceano profundo, ele agarrou minha cintura e me imprensou sobre seu carro, e a sua outra mão agarrou meu cabelo que estava preso em um coque afrouxado, expondo meu pescoço e ele começou a beijá-lo até a altura dos meus seios e parou, levantou os olhos como se pedisse permissão, eu confirmei com a cabeça, mas em vez de ele fazer ele se afastou e se recompôs.

—Acho melhor não fazermos isso aqui. - Ele apontou para o local.

Recuperando o folego eu concordei.

—Eles quereriam participar. - eu disse, e nós rimos.

Ele novamente abriu a porta do carro e entrei já colocando o sinto, ele entrou e fez o mesmo.

—Agora vamos nos divertir. - disse ele com um sorriso que puta merda, que sorriso.

**********

Chegamos em um prédio enorme espelhado aparentava ter uns 20 andares de tão grande, com uma entrada principal e seguranças na porta aparentava ser mais um hotel do que um residencial, e ao do prédio uma porta enorme onde sinalizava que era garagem, ele entrou, e andamos pelo estacionamento até ele entrar em uma vaga que era reservada.

—Você mora aqui?

—Sim, é uma das minhas casas. - Ele estava colocando o carro na vaga.

- Ah, uma das?! Nossa—eu ri comigo mesma.

—O que foi? Eu posso ter casa de verão sabia? - Ele disse fingindo estar ofendido.

Ele saiu do carro e foi para o meu lado para abrir a porta, saí assim que ele abriu, e fomos em direção ao elevador.

—Então, em qual andar você mora? - Perguntei enquanto estávamos esperando o elevador.

—Na cobertura. - Disse olhando para mim com um sorriso no rosto.

—Legal. - Seu fosse branca, com certeza, eu teria virando um morango de tão vermelha, como amava ser negra.

O elevador chegou e em seguida entramos, ele era espelhado e tinha um ar-condicionado acima de nossas cabeças, e uma câmera no topo, ele digitou um código e o elevador fechou as portas e subiu. Assim que chegamos no andar a porta se abriu e nós saímos.

Em frente ao elevador tinha uma porta branca e nada a mais ao redor, o apartamento tomava o andar inteiro, no lado da porta tinha um leitor digital com teclas, ele as digitou então a porta destrancou, mas para que isso gente? - Ele é um CEO anta.- pensei comigo mesma.

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