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Véspera de Natal

Peso: indefinido.

Minha barriguinha começa a aparecer, de uma forma fofa e redondinha. Olho para ela, alisando-a, me vem várias perguntas: qual será o sexo? Será que vou ser uma boa mãe? Será que vou dar conta?

É tantos questionamentos, e todos sem respostas. Eu não sei o que vai ser o meu futuro, ou do bebê. Vou tentar me empenhar ao máximo para dar de tudo de bom e do melhor a ele ou a ela, e eu sei que Anthony vai está ao meu lado. Ele nem é doido de não está.

Se passaram algumas semanas - quatro semanas para ser exato - depois do meu "incidente/perda total/gravidez", onde nos últimos dias recebi muitas visitas. Isso incluía a minha mãe, me dando várias broncas, é claro. Clary não desgrudava de mim, sempre me ligando e perguntando se eu precisava de alguma coisa. O pai de Anthony com a sua família. E é claro, Anthony, que concentrava toda à atenção para mim. Ele ia para a empresa, mas voltava no meio do expediente para se certificar de que estava bem. E como sempre, trazia milk shake, torta de chocolate ou limão, biscoitos, e tantas outras guloseimas que me deixam de água na boca. Ou gorda.

Mas aproveitei bastante as paparicações. O lado má da família dele - a mãe o Josh - nem tive notícias. Havenna aparece de meio tempo na empresa, mas sempre acompanhada, seja do Pai, do irmão ou de um cara (que oremos que seja o novo peguete dela).

Tive notícias também da Carla, ela já estava em casa depois da reabilitação. Não sei até hoje o motivo de Tony ter raiva dela - tirando a parte que ela é louca. - Mas, ainda vou saber o motivo por trás disso. Será meu próximo passo depois dessa loucura de natal.

Hoje fiquei em casa, para planejar os preparativos da ceia natalina. Decidimos que vamos fazer uma única ceia para as duas famílias. Para me ajudar, chamei minha mãe, Clary, Luiza, e Amanda a esposa de Jonh. Anastácia e Carlos também estão presentes, nos "ajudando". Na verdade eles estão comendo escondido os biscoitos, pensando que ninguém está vendo.

Decidimos fazer uma ceia tradicional. E como é véspera, significa que estamos atrasados nos preparativos. Por sorte a minha mãe já tinha um peru temperado. Só colocar no forno e pronto. Outras comidas estão sendo adiantadas, porém o preparativo final vai ser amanhã.

Magda, a nova governanta da casa, está nos ajudando com as comidas, pedi para ela fazer gemada para noite. Hoje pelo menos eles vão degustar de algo que seja temático. Não queremos que falte alguma coisa para amanhã né?

Vejo que está tudo sobre controle por aqui, vou para a parte da decoração.

A árvore-de-natal tem quase dois metros – 1,95 metro, pra ser mais precisa – e duas caixas cheias de bolinhas e correntes felpudas de todas as cores. Nem sei por onde começar.

Experimente começar pelo começo.

A árvore está na sala, ao lado do sofá grande e a parede de vidro, que dão a vista para a varanda principal. Nesse lugar ela chama mais atenção.

Como se fosse possível não chamar em qualquer lugar.

Decido chamar os meninos, pelo menos eles vão se divertir mais do que eu. Eu nem posso me abaixar que doí. E minha barriga nem está grande.

- Ana, Carlos, vem me ajudar com a árvore. - chamo, e eles vem em minha direção.

- Eu quero colocar a estrela no topo tia Julia. - diz Anastácia pulando.

- Ok, primeiro a gente arruma a árvore e por último colocamos a estrela, certo? - digo olhando para ela e sorrindo. Meu Deus como essa menina é fofa.

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