- Cê tá ligada que desse jeito cê tá parecendo prostituta, né? - Lucas foi o primeiro a falar.
- A intenção é essa. - respondi.
- Jéssica, isso aí é uma saia?
- É, mãe. Por quê?
- Porque daria muito bem pra amarrar no cabelo.
Meu irmão gargalhou e minha mãe também. Eu não achei graça.
- Rá, rá, tô morrendo de rir. - debochei. - Tá, mãe, tô indo. Tchau.
- Peraí, você vai pra onde? - perguntou minha mãe.
- Pro social da Andressa. Vou de combe com minhas amigas.
- O quê!?
- Deixa, mãe! Eu já vou fazer quinze anos, sabia?
- Se você continuar assim não vai ganhar festa de quinze anos!
- Eu nem quero festa! Vou nessa, tá? Beijo! - falei, já abrindo a porta.
- Beijo o cacete! Jéssica! JÉSSICA! - mamãe tentou me chamar. Não adiantou. Eu já estava longe dela e bem perto das minhas amigas.
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malandramente
Genç KurguJéssica era uma garota esperta. Esperta até demais. Ela é eclética, popular, beijoqueira. E se veste como prostituta, como ela mesma descreve. Mas diante dessa menina esperta ela descobre algo que nunca sentiu por um garoto. Uma coisa mais sólida...