As coisas que perdemos para o fogo

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DAN SMITH - 2002

As coisas ficaram difíceis depois que percebi que o nosso ''relacionamento'' não era normal. Não podia negar que toda vez que eu olhava para ela queria chacoalha-la e perguntar o que diabos estava acontecendo, mas eu a amava tanto, e sabia que quanto mais pressão colocasse em cima dela corria o risco de nunca mais a ver.

Então as coisas foram se acumulando e eu fui às empurrando para debaixo do tapete como uma criança preguiçosa. O segundo ano já começará difícil, Will foi para a faculdade e tivemos que parar às atividades da banda por um tempo, meus pais queriam que eu me concentra-se mais na escola para poder obter bons resultados para a faculdade então o meu emprego na loja do Dicky foi para o ralo, Kate arranjou um namorado e me "abandonou". Pode ter sido um exagero da minha parte, mas é que nós somos melhores amigos a tanto tempo que eu nem me lembro mais e eu nunca imaginei que a tivesse que "dividir" com alguém.

Então assim eu fui levando, a coisa boa disso tudo foi que comecei a andar mais com Woody e os amigos dele, meu pai gostou bastante de me ver andado com outros garotos, mas a minha relação com Molly foi se tornando cada vez mais estranha pois a medida que eu comecei a agir como um adolescente normal pude perceber o quanto tudo aquilo parecia loucura.

Então um dos amigos mais velhos do Woody vai dar essa festa hoje, e eu agora me encontro tentando dar uma melhorada na minha cara de perdedor e tentando agir como um adolescente normal é a minha primeira festa então já se pode imaginar o quanto nervoso eu estou.

...

Muito álcool, cigarro e adolescentes irritantes, essa era uma verdadeira festa do ensino médio.

DAN SMITH - ATUALMENTE

Aquela foi a minha primeira festa de verdade, e também a primeira vez que eu pude me sentir o adolescente normal, eu tenho algumas fotos desse momento é às vezes as uso para fazer Woody passar vergonha com o seu visual de adolescente.

Aquele dia também guarda o meu primeiro porre, embora eu já tivesse provado álcool antes em reuniões de família a quantidade não havia sido suficiente para me embebedar, a sensação a partir de então a sensação do álcool descendo garganta de forma cortante iria se tornar costumeira, as vezes eu desejo que eu nunca tivesse provado a primeira vez, mas não é algo que acontece sempre.

Já faz três dias que eu falei com o detetive sobre Molly, até agora ele ainda não retornou com nenhuma notícia, eu sei que parece estúpido mais cada vez que eu penso na possibilidade de encontrá-la de novo meu coração dispara não que alimente qualquer tipo de esperança de voltemos a ter algo, apenas pela curiosidade de saber como está a sua vida agora e se ela ainda lembra de mim tanto quando eu dela.

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⏰ Última atualização: Oct 01, 2016 ⏰

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