Capítulo 17: Nações Bruxas Unidas

257 10 2
                                    

Harry, Rony, Hermione e Shacklebolt estavam em um avião para a Alemanha, onde aconteceria a reunião das Nações Bruxas Unidas para tentar encontrar uma solução para a guerra que os gigantes estavam se preparando para começar. O motivo dos dois Aurores – Harry e Rony – estarem indo com Shacklebolt, o Ministro da Magia, e Hermione Granger, a Representante de Relações Inter-raciais, era a segurança destes; não poderiam correr o risco dos gigantes, ou qualquer outro inimigo, sequestrar novamente alguém tão importante para o Ministério.

Uma das primeiras coisas que Harry fez ao rever os amigos foi perguntar sobre a varinha de Helga Hufflepuff, mas nenhum dos dois tinha sido responsável em fazer a troca.

A Reunião para qual iam aconteceria em Frankfurt, num dos melhores hotéis da cidade, em que um imenso salão para eventos como esses; algumas outras reuniões aconteciam, inclusive, do mundo trouxa. Quando chegaram ao aeroporto, um homem de terno preto e gravata vermelha os esperava; ele tinha um aspecto duro, como se ele tentasse o tempo inteiro parecer inquebrável. Seu nome era Berger.

Berger os guiou pelo saguão depois de praticamente estraçalhar a mão dos quatro, até o local onde três carros pretos com as bandeiras do Reino Unido os esperavam. O Embaixador da Magia Alemão, Zachary Pennyworth, esperava por eles junto a um desses carros ao lado de um segurança. Cumprimentou a todos com aperto de mãos, entraram no carro do meio e seguiram viagem.

– É uma honra finalmente conhecê-lo, senhor Potter. Vocês três, na verdade. Hermione Granger e Ronald Weasley. – O Embaixador Pennyworth comentou quando o carro passou a andar. – Voldemort nunca chegou a fazer qualquer coisa contra nós da Alemanha, mas tenho certeza que um dia ele voltaria os olhos para o resto do mundo. Vocês são heróis; quase uma lenda por aqui.

– Obrigado. – Os três disseram em uníssono, apesar de Hermione ter usado o gênero feminino.

Eles chegaram ao hotel algumas horas depois, mas ainda um dia adiantados para a dita reunião. Eles fizeram check-in no hotel, cada um em um quarto diferente – exceto Rony e Hermione, que ficaram em um quarto de casal. Harry jogou sua mala sobre a cama e não a desfez, pois ficaria apenas três dias ali; não tinha necessidade. Ligou para sua esposa, Gina, para dizer que estava bem e que se sentia horrível por ter que viajar assim; ela compreendeu. Gina informou que o time de Quadribol que participara durante alguns anos perguntando se ela não queria ser a técnica; teria uma reunião com o comitê administrativo do clube no dia seguinte. Explicaria o que tinha acontecido com ela e se, mesmo assim, irão querer contratá-la.

Durante o jantar, Percy Weasley juntou-se a eles. Ele já estava há alguns dias na Alemanha, cuidado de outros assuntos oficiais do Ministério. Harry perguntou assim que Percy sentou em sua cadeira sobre a varinha de Hufflepuff, mas o homem também não era o responsável pela troca do objeto; portanto, sobrara apenas Valkiria; ela devia ter feito a troca. Tinha que encontrá-la o mais rápido possível.

– Vocês deviam provar a cerveja. – Percy falou, enquanto eles comiam. – A preta, de preferência. É a melhor cerveja do mundo.

– Eu vou querer uma. – Rony falou, rápido e animado demais, mas recebeu um tapa de Hermione, que não gostava muito de bebidas com álcool. – Mas uma pequena, apenas para provar. – Percy não escondeu a risada; adorava ver seus irmãos sendo mandados pelas esposas; achava muito engraçado.

– Não, obrigado. – Harry falou. – Não gosto de beber.

– Qual é? – Percy brincou, dando um leve soco no ombro de Harry. – Minha irmãzinha não vai se importar se você beber um pouco.

– Eu não vou beber pelo que Gina irá ou não pensar, mas sim por que eu realmente não quero. Não gosto; nunca tive vontade. – O Auror retrucou, colocando o último garfo de comida dentro da boca.

Auror Potter e a Terra dos GigantesOnde histórias criam vida. Descubra agora