CHAPTER 24 - I'M THE COMMANDER

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Hey Clexinhas! SURPRESAAAAAA! Estavam com saudade de SF?

Finalmente o cap saiu! Bem estive em um bloqueio criativo que me impediu de postar semana passada. Quero agradecer desde já ao carinho das leitoras no twitter e aqui. Vocês são demais e não me deixam jamais desanimar.

Gostaria que me encontrassem no final pois tenho algo importante a dizer.

Boa leitura :)

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A terra fresca e escura tocava meus pés, levando um enorme frescor ao meu corpo, que parecia se irradiar até o último fio dos meus cabelos

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A terra fresca e escura tocava meus pés, levando um enorme frescor ao meu corpo, que parecia se irradiar até o último fio dos meus cabelos. A paz que eu sentia, a cada passo que eu dava em direção a grande árvore, só reforçava o quanto a natureza era mágica quando nos conectávamos com ela. A energia, suave e ao mesmo tempo forte, inundava meu corpo e mente, esvaindo qualquer sinal de insanidade.

A grande árvore, parecia ainda mais verde e igualmente iluminada pela lua. Forrei o manto entre seus galhos e fiquei abaixo de sua grande nuvem de folhas, de olhos fechados, procurando respirar o ar puro com cheiro de terra ao meu redor. Eu estava sozinha, sem ao menos ter certeza que Lexa viria ao meu encontro depois do longo dia que tivemos.

Minha mãe partiria de manhã cedo, então não tinha muito tempo ali. Por mais que ela agora soubesse de meus sentimentos por Lexa, ainda precisava desfrutar de sua companhia até que ela partisse. Talvez nós demorássemos muito a nos encontrar novamente, talvez até nunca mais nos víssemos se tudo desse errado. Essa possibilidade ainda me assustava e era como uma erva daninha enraizada no fundo do meu ser. A chegada de Nia criava um poço de incertezas e eu podia sentir que ainda era seu alvo principal. O amanhã era algo inacessível aos que pisavam neste mesmo chão de terra onde meus pés afundavam. Este mesmo chão que nos renovava, um dia abrigaria nosso corpo e nosso espírito. No céu ou no chão, essa ainda era a lei imutável da vida.

Ainda assim, não estava pronta para aceitá-la. Chega a ser quase cômico a forma como nossas prioridades mudam num tempo relativamente curto. O tempo, por outro lado, era outra coisa rara. Um segundo ou uma decisão, era o suficiente para criar uma série de eventos ao seu redor e eu me sentia novamente nessa roda gigante onde a felicidade podia durar muito pouco até a próxima batalha. Decidir ficar em Polis foi o que me pareceu certo. Eu tinha que ficar ao lado dela dessa vez. Não só por nós, mas por tentar evitar essa guerra antes que ela de fato começasse. Uma esperança em mim dizia que permanecer em Polis era o que eu devia fazer, mas a razão ainda existia e martelava meus pensamentos. Abby e Kane voltariam a Arkadia com a missão de convencer um povo cuja líder sumiu por meses e agora está aliada ao que era considerado um inimigo. Minha decisão de ficar atribuía a minha mãe e Kane o peso dessa responsabilidade, no entanto eu sentia que ela ainda era minha, porque se tudo fracassasse me sentiria culpada novamente e certamente Arkadia também me culparia pela minha decisão de ficar em Polis. Mas partir, quando a mulher por quem estava apaixonada podia morrer, não podia ser uma opção. Não permitiria que fosse. Elevei meu rosto, pedindo a Trimani que me dissesse se eu estava agindo certo. Se eu realmente estava onde ela queria que eu estivesse. Sentia a energia fluindo por meus pés e a leve corrente elétrica fluindo por minhas terminações nervosas e inundando todo meu corpo conforme orava em pensamento.

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