CHAPTER 25 - WHO'S TRUSTFUL?

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  Hey Clexinhas, SURPRESSSAAAAAAAAAAAAAAAAAA! I'M BACK!

Sentiram falta de SF? Eu estava com saudade de vocês! Bem, me matei pra escrever esse capítulo porque estou no meio do meu TCC e tá bem difícil, mas não queria fazer vocês esperarem mais.

Ficou um pouco mais curto do que eu gostaria, mas espero que esteja bom. Nos vemos no final.

Boa leitura :)  

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A forte tempestade havia adiado a chegada de minha mãe e Kane até Arkadia, assim como a da Rainha da Nação do Gelo a Polis

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A forte tempestade havia adiado a chegada de minha mãe e Kane até Arkadia, assim como a da Rainha da Nação do Gelo a Polis. O suor escorria por minha têmpora ao mesmo tempo em que minha respiração ofegante saia quente por entre meus lábios. Meu corpo parecia cansado, mas minha mente estava trabalhando incansavelmente tentando assimilar os movimentos precisos do menino loiro a minha frente. Aden, empunhando sua espada deslizava os pés pelo barro da arena fazendo-me andar em círculos enquanto estudávamos um ao outro. Os cabelos loiros colados em sua testa e os olhos verdes brilhando clarinhos me analisavam pacientemente. Era o meu segundo treinamento junto a ele depois que havia decidido aprender a lutar. Estava cansada de ser apenas a mente pensante e não saber me defender como deveria. Precisaria disso para lutar contra os guerreiros da Nação do Gelo quando chegasse a hora. Precisaria estar pronta para defender a mim mesma e aos que amo numa possível guerra.

Meu corpo se preparava para luta e minha mente pensava junto a Lexa e os membros do conselho as melhores estratégias. No entanto, algumas coisas não podiam ser ditas na sala do trono. Tinha que ser assim. Lexa sabia que seria possivelmente traída por todos os membros assim que o dia amanhecesse e Nia a desafiasse. Parte dessa resistência do conselho se devia ao fato de que não confiavam totalmente em Wanheda e alguns provavelmente não entendiam porque Lexa preferiu unir-se a mim ao invés de simplesmente tomar meu poder como Nia desejava. Esta era mais uma razão para que secretamente eu treinasse junto a Aden. Precisava provar para mim mesma e para os embaixadores que era melhor ter Wanheda como aliada do que como amuleto de absorção de poder. Um poder que eles acreditavam que eu tinha e que internamente desejava que realmente eu o tivesse. E em todas as reuniões do conselho, sob a análise dos demais clãs através do olhar de seus embaixadores a única pergunta que pairava em minha mente desde que minha mãe havia partido era:

Quem era confiável?

Provavelmente ninguém. As respostas eram vagas o bastante para que eu me limitasse a não confiar em ninguém que não fosse Aden, Lexa e Indra. Então, na maior parte do tempo estava sendo Wanheda. Precisava ser a guerreira que Polis acreditava que eu era. Que Lexa acreditava que eu era. Por um momento, enquanto o tintilar das espadas se fazia presente e o corpo esguio do menino se prontificava em minha direção com empenho, os olhos verdes da mulher que me dominava, vieram à minha mente, fazendo uma energia descomunal percorrer meu corpo. Lexa estava incansavelmente pensando em todas as arestas para sair vitoriosa dessa luta contra Rainha do Gelo e conseguir a tão sonhada paz. Ela não havia sequer dormido a noite passada. Aliás, nos últimos dois dias só a vi nas horas em que estávamos no conselho e eu era apenas mais uma embaixadora representando o Décimo Terceiro Clã. Eram poucos os segundos em que seus olhos verdes encontravam os meus e eu podia ver a paixão neles, oculta pela expressão séria e imponente de Heda. E bastava-me apenas esses raros segundos para saber que Lexa ainda estava ali e era minha. Esses segundos eram o bastante para não me deixar sucumbir a todos as incertezas que nos rodeavam.

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