SINOPSE: Clarke está sozinha na floresta após os acontecimentos em Mount Weather. Ela tenta achar um meio de sobreviver e lidar com seus fantasmas. Em seus pesadelos constantes, os resquícios de paz vinham quando ela lembra de Lexa e embora essa paz...
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SKY FOREST LIDEROU O RANKING EM PRIMEIRO LUGAR, ENTRE MAIS DE 158 HISTÓRIAS CLEXA! ENTÃO SÓ TENHO A AGRADECER DEMAIS O CARINHO DE VOCÊS. EU FIQUEI EMOCIONADA DEMAIS!!! TANTO QUE O PRINT ESTÁ AI E JAMAIS VOU DELETAR! KKK
Segundamente,
Segue o capítulo. Erros eu corrijo mais tarde ok?
Bjs
*********************************** POV LEXA
O tempo nunca havia passado tão rápido. Faziam três meses desde a cerimônia em que Clarke foi apresentada como a nova Rainha de Polis. Eu havia me tornado a primeira Heda a constituir laços efetivos em matrimônio. E o povo havia aceitado as mudanças em nossa cultura. Durante o dia, quando sentada ao trono, eu permanecia sendo a líder deles. Eles me respeitavam e seguiam tanto quanto antes. A paz não trazia resolução definitiva dos problemas, mas permitia que o trajeto para os resolver fosse menos árduo. Com ajuda mútua entre todos os clãs, as mazelas da guerra contra a Nação do Gelo aos poucos começavam a se dissipar e novas ideias de sustentabilidade e crescimento eram trazidas por todos os membros. A união sempre fora o melhor caminho para a evolução e agora estávamos seguindo esta diretriz com maior afinco que antes.
Com a morte de Titus, nomeei Indra a nova guardiã do trono. Seu dever estava junto ao trono e não mais na liderança do exército. Ela deveria aconselhar-me e ajudar a cuidar de todas as questões que envolvessem o governo dos Treze Clãs. Jamais tive dúvidas de que ela seria a melhor escolha e tão logo findou-se a cerimônia de passagem dos mortos da guerra, a convidei para sua nova missão. Indra era uma exímia guerreira, mas também muito astuta e inteligente. Além disso, era minha amiga mais próxima e de inteira confiança. As mudanças nas relações do trono e na cultura de nosso povo, também haviam trazido uma nova relação entre nós. Indra já parecia menos tensa e mais à vontade para expor sua opinião. Aos poucos ia perdendo a postura submissa, de quem estava habituada a apenas receber ordens do Comandante, para passar a participar das decisões, aconselhar e auxiliar. Conversávamos com igualdade e cumplicidade. Era muito mais leve do que costumava ser antes. Indra entendia que nada no mundo era imutável. Regras podem e devem mudar. Civilizações devem e podem evoluir. E nesse fluxo contínuo, os sentimentos precisam existir.
Titus não aceitava que o amor fosse uma força necessária a evolução do mundo e por isso nossa relação sempre teve um peso incomodo. Essa nunca foi minha essência, mas Titus jamais aceitou que seria possível governar a terra pautado em meus ideais. Por muito tempo eu suprimi quem eu era e no que eu de fato acreditava. Governei pagando sangue com sangue, mesmo sem acreditar que esse era o melhor caminho para o meu povo. Após a morte de Costia, Titus me convenceu que foram meus ideais o grande responsável pela sua morte, quando na verdade era apenas a ambição de Nia a única causa. Me culpei por muito tempo e suprimi todos os sentimentos que haviam em mim depois de sua morte. Então, quando estava afundada demais na raiva e amargura, Trimani me trouxe Clarke e aos poucos meu amor por ela me lembrou de quem eu era. Hoje, sei que a grande mãe natureza me escolheu como Heda porque os meus ideais poderiam mudar o rumo dos clãs e contribuir para uma nova era no universo. Minha missão não era apenas governa-los, mas ensinar um novo caminho para a evolução. Indra, após contemplar com os próprios olhos o poder de meu amor por Clarke, não tinha mais medo de sentir. Havia uma felicidade nela, uma paz tão grande que eu poderia dizer que minha amiga se transformou em uma nova pessoa. Ela estava feliz em sua nova posição e eu mais ainda por ter alguém tão importante ao meu lado.
