Chapter 43 - The New Era: Part One

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E aí Clexinhaaaaaas?

Eu sei, eu sei que sumi e que tô na dívida. Só tenho a dizer que a vida tá corrida demais e sempre que eu começava a escrever acontecia alguma coisa que me fazia parar e com isso, hoje, quando finalmente tive paz acabei apagando tudo e reescrevendo.

Atendendo aos clamores e orações a Trimani de lamentos por só ter mais dois capítulos, dividi esse em DUAS PARTES. A segunda, saíra em breve, farei de tudo pra que seja essa semana ainda, mas vejam não é uma promessa ok?

Então decidi que vocês vão ter um resumo da gravidez da Clarke dividida em momentos até que nosso bebê nasça (próximo capítulo) e o último se passará um pouco mais a diante, mas não vou falar nada sobre porque será surpresa!!

Então, prontas para a nova era? Ou o começo dela?

P.S: Se houver erros favor relevar que vou consertar mais tarde. Como reescrevi acabei não tenho tempo de revisar. Se fosse fazer isso não ia postar hoje, então preferi postar a adiar. S2

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POV CLARKE

Dias depois...

A guerra havia terminado e uma nova era estava por vir. Uma era onde o amor predominaria entre as leis do universo. Uma era onde o povo poderia unir-se, ao invés de brigarem entre si pela terra. Onde o solo poderia dar frutos para todos. Onde a ciência daria as mãos a natureza, e respeitando-se em sua singularidade formariam um caminho para evolução humana.

Polis estava aos poucos se reerguendo. Lexa perdoou a Nação do Gelo por seus atos, ciente de que suas ações foram conduzidas pelo frio coração da Rainha. A Nação do Gelo não era feita de pessoas ruins, ao contrário, seu povo era batalhador, habilidoso na arte da sobrevivência e justo. Eles mereciam um recomeço e pensando nisso, Heda nomeou o único herdeiro da realeza, Roan, como novo Rei da Nação de Gelo. O guerreiro ajoelhou-se perante sua Heda, jurando lealdade a ela, a Trimani, ao povo e as nações diante de todos os clãs. Prometeu compartilhar as riquezas de seu povo com os demais, para que todos tivessem os mesmos privilégios e deveres. A única rachadura da Aliança dos Treze Clãs havia sido finalmente cicatrizada. Com a derrota de Nia e a nomeação de Roan, a ganância pelo poder e o egoísmo enraizados na Nação do Gelo haviam apodrecido e secado. Finalmente os povos tornavam-se de fato um, aceitando o Povo do Céu como parte de seu povo.

Os corpos que mancharam o chão de sangue foram recolhidos com calma e respeito mútuo. Infelizmente os números eram significativos e foram dias tensos para todos. Era nítida a tristeza de todos os clãs ao recolherem os seus. Cada guerreiro, passava a entender diante da morte, que a vida era preciosa demais para desperdiça-la em busca de poder. Haviam valores e coisas muito mais importantes na vida e objetivos pelos quais se valia a pena lutar. No silêncio após o júbilo da batalha, os espíritos pareciam refletir e evoluir. A guerra era algo que se deveria evitar a todo custo, porque trazia infinitas perdas e colaborava para o atraso do universo, ao invés de seu progresso.

Era a noite da celebração da passagem. O solo de Polis já não estava manchado, e os danos da cidade foram reparados por seus filhos. Lá fora centenas de fogueiras seriam acesas e os guerreiros mortos estavam sobre elas. Dolores havia acabado de me ajudar com o banho e fiquei ali contemplando a vista do alto do quarto de Lexa. Levei a mão a meu ventre, e uma grande emoção tomou conta de mim. Era engraçado, como depois de poucos dias tudo havia mudado.

Meu corpo estava muito mais forte. Podia sentir a vitalidade em meus músculos, e a força de meu sangue, agora negro, correndo nas veias. Se eu fechasse os olhos podia ouvir as batidas do meu coração. Meus sentidos também haviam evoluído. Podia sentir cheiro da terra, ouvir os sons da floresta mesmo estando distantes, ouvir o barulho da água correndo, sentir a energia ao redor das coisas e das pessoas. A natureza, agora, parecia ser parte de mim. Uma nova Clarke voltou de Manai. Meu espírito havia evoluído um pouco mais e meu corpo e mente pareciam acompanhar essa evolução. Ainda era inacreditável as vezes saber que havia uma criança se formando dentro de mim. Uma criança minha e de Lexa. Um fruto do nosso amor. Um fruto que germinaria na terra, trazendo uma enorme mudança para o mundo que conhecemos.

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