SINOPSE: Clarke está sozinha na floresta após os acontecimentos em Mount Weather. Ela tenta achar um meio de sobreviver e lidar com seus fantasmas. Em seus pesadelos constantes, os resquícios de paz vinham quando ela lembra de Lexa e embora essa paz...
Postei uma nota antes desse capítulo sobre o futuro da fic, por favor voltem e leiam antes de começar o cap é importante para compreendê-lo ok? Ainda estou em êxtase com todo carinho pelo capítulo 15! Tô muito feliz com Sky Forest e peço que continuem a me dar esse retorno tão importante! No mais leiam as notas finais por favor ok?
Boa leitura :)
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Era como se o tempo fosse um espaço alternativo onde podíamos repousar nosso corpo e mente. Onde nada pudesse nos atingir ou perturbar. Onde tudo era apenas aquela sensação esmagadora que fazia o coração bater ainda mais forte e rápido. Eu estava presa nesse tempo espaço, sendo iluminada pela luz das velas do quarto de Lexa ao meu redor e aquecida pelo calor do seu corpo junto ao meu. E ali, o tempo havia parado. Não havia antes ou depois, não havia guerras ou receios. Havia apenas o agora. Apenas aquele momento que parecia ter sido preparado cuidadosamente para nós. Eu estava beijando Lexa há tanto tempo que não sentia mais os meus pés. Meu corpo parecia flutuar em algum lugar único para onde sua boca me levava.
Meus braços estavam envoltos ao pescoço de Lexa e meus dedos perdidos nos cachos macios de seu cabelo. Minha pele estava quente e tremia. As mãos de Lexa abraçaram minha cintura me puxando contra ela, de modo que não havia mais nenhum espaço entre nossos corpos. A lua iluminava os rostos daqueles que um dia amamos no quadro que ela havia acabado de ver e eles observavam nosso beijo. De certa forma, eu acreditava que o abençoavam. Tudo que eu queria estava ali envolta dos meus braços. Era Lexa. Sempre fora Lexa. Minha mente constatava aquilo que meu coração já sabia há muito tempo. Meu corpo sentia todas as sensações que seu beijo me causava. A boca de Lexa era macia e quente, como veludo num dia de frio. Seus lábios tremiam ansiosos enquanto ela me beijava. Eu sabia que ela ainda chorava, porque sentia suas lágrimas quentes tocarem meu rosto.
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Entrelacei ainda mais meus dedos sob seus cabelos, num aperto delicado e ao mesmo tempo suplicante. Eu queria que aquele beijo durasse para sempre. Giramos nossas cabeças outra vez e como se ela tivesse entendido minha súplica sutil, sua boca moldou-se ainda mais a minha e sua língua acariciou a minha por inteiro. Um gemido baixo e quase inaudível foi produzido na minha garganta. Tão sutil que talvez apenas eu tivesse ouvido. Lexa levou uma de suas mãos ao meu rosto, repousando-a em minha bochecha enquanto sua língua explorava-me com carinho e paixão. Minhas mãos desceram até sua cintura e a puxei para mim não querendo que ela descolasse. Não querendo que aquele calor tão gostoso que me aconchegava toda noite se perdesse em qualquer lugar que não em mim.
